Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 32

Maserati... Ah, Maserati!

Fui andando devagar até o estacionamento do Deus da porra toda, tarado, patife, desclassificado.

- Oi... – falei para o segurança que estava próximo dali atento a tudo.

- Pois não. Posso ajudá-la?

- Pode sim. Tem um tal de... Acho que é Anon o nome dele. Conhece alguém com este nome?

- Sim. – Ele me olhou atentamente, ficando ereto quando mencionei o nome do segurança de Casanova.

- Ele pediu para avisar que precisa que você suba imediatamente até o 21º andar. Parece que algumas garotas nuas invadiram a sala do senhor Casanova.

- Meu Deus! – ele saiu correndo.

- Oi, Maserati. Agora somos eu e você. E sei que seu dono pode pouco se importar com qualquer coisa... Menos com você. Deve ser o nenenzinho dele... Assim como seria o meu, caso eu fosse sua dona. Então, me perdoe pelo que vou fazer. Não é nada pessoal, juro.

Peguei a chave do apartamento e comecei na porta traseira, riscando com força, tirando a tinta, até chegar no final da porta dianteira. Quando acabei, admirei meu trabalho. Até que minha letra não era ruim escrita na lataria de um Maserati.

Virei as costas e saí dali, tranquilamente, feliz com o resultado do meu trabalho. Heitor Casanova, saiba que sou muito criativa. E verá isso na prática.

Andei duas quadras quando um carro parou ao meu lado. O vidro desceu e vi Daniel:

- Babi?

- Daniel? Quanto tempo!

- E você está viva?

- Bem viva. – sorri.

Ele desligou o carro e desceu, vindo até mim e me dando um forte abraço:

- Tentei ligar... Seu número dava inexistente.

- Uma longa história. Fui roubada.

- Como?

- Por um prostituto pilantra e desclassificado.

Ele riu:

- Adoro seus adjetivos para os homens que encontra no caminho.

- Não são adjetivos.

Ele riu, parecendo não acreditar em mim.

- Está trabalhando de motorista?

- Sim.

- Me diga: você nunca descansa?

- Raramente. – Sorriu.

Daniel era um homem batalhador. Trabalhava dia e noite. Este sim merecia meu respeito. Percebi os cabelos molhados e aspirei o cheiro de shampoo.

- Recém-saído do banho. – Observei. – Do bar para o carro.

- Exatamente. Quer me cheirar? – ele perguntou.

- Claro que não. – falei envergonhada.

Ele riu:

- Eu soube que o emprego não deu certo no restaurante.

- Não deu mesmo.

- E você já encontrou algo?

- Não... Aliás, acabei de sair de uma entrevista. E você não vai acreditar com quem.

- Quem?

- O desclassificado mor.

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