Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 32

Resumo de 24 horas (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo 24 horas (II) do livro Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de 24 horas (II), um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Como odiar um CEO em 48 horas. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Maserati... Ah, Maserati!

Fui andando devagar até o estacionamento do Deus da porra toda, tarado, patife, desclassificado.

- Oi... – falei para o segurança que estava próximo dali atento a tudo.

- Pois não. Posso ajudá-la?

- Pode sim. Tem um tal de... Acho que é Anon o nome dele. Conhece alguém com este nome?

- Sim. – Ele me olhou atentamente, ficando ereto quando mencionei o nome do segurança de Casanova.

- Ele pediu para avisar que precisa que você suba imediatamente até o 21º andar. Parece que algumas garotas nuas invadiram a sala do senhor Casanova.

- Meu Deus! – ele saiu correndo.

- Oi, Maserati. Agora somos eu e você. E sei que seu dono pode pouco se importar com qualquer coisa... Menos com você. Deve ser o nenenzinho dele... Assim como seria o meu, caso eu fosse sua dona. Então, me perdoe pelo que vou fazer. Não é nada pessoal, juro.

Peguei a chave do apartamento e comecei na porta traseira, riscando com força, tirando a tinta, até chegar no final da porta dianteira. Quando acabei, admirei meu trabalho. Até que minha letra não era ruim escrita na lataria de um Maserati.

Virei as costas e saí dali, tranquilamente, feliz com o resultado do meu trabalho. Heitor Casanova, saiba que sou muito criativa. E verá isso na prática.

Andei duas quadras quando um carro parou ao meu lado. O vidro desceu e vi Daniel:

- Babi?

- Daniel? Quanto tempo!

- E você está viva?

- Bem viva. – sorri.

Ele desligou o carro e desceu, vindo até mim e me dando um forte abraço:

- Tentei ligar... Seu número dava inexistente.

- Uma longa história. Fui roubada.

- Como?

- Por um prostituto pilantra e desclassificado.

Ele riu:

- Adoro seus adjetivos para os homens que encontra no caminho.

- Não são adjetivos.

Ele riu, parecendo não acreditar em mim.

- Está trabalhando de motorista?

- Sim.

- Me diga: você nunca descansa?

- Raramente. – Sorriu.

Daniel era um homem batalhador. Trabalhava dia e noite. Este sim merecia meu respeito. Percebi os cabelos molhados e aspirei o cheiro de shampoo.

- Recém-saído do banho. – Observei. – Do bar para o carro.

- Exatamente. Quer me cheirar? – ele perguntou.

- Claro que não. – falei envergonhada.

Ele riu:

- Eu soube que o emprego não deu certo no restaurante.

- Não deu mesmo.

- E você já encontrou algo?

- Não... Aliás, acabei de sair de uma entrevista. E você não vai acreditar com quem.

- Quem?

- O desclassificado mor.

- Eu não me importo em dividir a nuvem com você. – Ele tocou meu rosto, me encarando.

Me afastei um pouco e perguntei:

- Onde encontramos chope de menta sem ser na Babilônia?

- Não encontraremos. É exclusivo de lá.

- Por que Casagrande não bota chope com sabor para vender na North B.?

- Como eu vou saber, Babi? Você faz perguntas... Complicadas.

- Um CEO sem capacidade para gerenciar o próprio negócio?

- O negócio é de família. Ele só herdou. Não precisa ter capacidade. E acho que ele poderia viver a vida inteira sem fazer nada de tanta grana que a família tem.

- Por isso é um playboy ridículo.

- Eu achei que era o pai dele que ainda gerenciava a North B. Ouvi falar que ele ganhou as boates só para fingir que fazia alguma coisa da vida. Então decidiu criar o mundinho dele, cercado de mulheres, bebidas... E o resto que você sabe.

Ouvi a sirene de um carro de polícia. Só me dei conta do que eu havia feito quando estacionou atrás do carro de Daniel e desceram dois policiais e o segurança do estacionamento.

- Foi esta mulher. – O homem apontou pra mim.

Levantei as mãos, em sinal de paz:

- Eu não fiz nada.

- Você precisa vir conosco até a delegacia, senhorita. – disse um dos policiais.

- Qual acusação? – fingi surpresa.

- Dano em propriedade alheia. Pode ser presa, além de ter que pagar o prejuízo ao senhor Heitor Casanova.

- Eu vou matar Casanova. – gritei, enfurecida.

- Daí será presa por homicídio também. – disse o outro policial.

- Daniel, você precisa chamar Ben... Urgentemente. – Pedi, enquanto entrava no carro, sendo colocada no banco de trás. – Diga a ele que fui presa.

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