Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 37

Resumo de 48 horas: Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo 48 horas do livro Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de 48 horas, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Como odiar um CEO em 48 horas. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

- Oi.

- Oi. – Ela me falou, sem olhar na minha cara, continuando o que estava a fazer.

- O que eu faço se encontrei algo no elevador?

- Se não for dinheiro, leve para a seção de “achados e perdidos”, no segundo andar. – Ela seguiu no computador, sem demonstrar interesse no que eu dizia.

- E se for dinheiro? – perguntei por curiosidade.

Ela me encarou então, com cara de poucos amigos:

- Daí deixe aqui comigo.

Enruguei a testa. Que descarada! Certo que se era dinheiro, pegaria para ela.

- Encontrou algo? – ela questionou, agora interessada.

- Sim... – peguei uma moeda que não valia quase nada e entreguei para ela.

Ela pegou a moeda, olhou, rolou-a sobre a mão e disse:

- Pode ficar para você. – Sorriu debochadamente.

Não é uma moeda, sua idiota. Achei uma carteira do senhor Allan C. Mas você não é confiável. Eu mesma vou devolver, de um jeito ou de outro. Ele era um senhor tão gentil. Certamente estava preocupado, afinal, todos os seus cartões estavam ali. Quem não ficaria? Ainda mais com tantos... Eu quase surtei quando me roubaram um.

Quando cheguei me casa, abri a carteira em couro legítimo e com logotipo de marca masculina famosa. Me impressionei do quanto o senhor Allan C. tinha bom gosto e dinheiro. Cartões de todas as bandeiras e em grande quantidade. Mas nenhum documento com foto. De tanto mexer, encontrei um cartão de visita com endereço e telefone. Pertencia a Allan Casanova. Era antigo e tinha até o prefixo de telefone que nem existia mais.

Fui imediatamente para a internet e joguei o nome “Allan Casanova” no Google. Fiquei imóvel ao me deparar com a foto do CEO e fundador da North B. Ele era o dono do dono da porra toda. O dono da porra toda mor. Deus, e eu tinha tratado ele como atendente de RH.

Deitei na cama, querendo me suicidar. Isso que dava ter a língua maior que a boca.

Era o pai de Heitor Casanova. Conferi o endereço e não era o mesmo do cartão. Por mais que eu odiasse Heitor, o pai dele em nada se parecia com ele. E eu não confiaria a ninguém entregar aquilo a não ser eu mesma. Poderiam se aproveitar do pobre velhinho rico. Ok, não tão velhinho assim... Era até “pegável”.

Ben chegou e pedi para ele ir comigo até a mansão dos Casanova entregar a carteira do CEO mor.

A resposta dele me impressionou:

- Eu não acredito que você vai atrás de Heitor Casanova.

- Ben, eu não vou atrás de Heitor Casanova. Vou entregar a carteira de Allan Casanova.... Só isso.

Ele se jogou na cama e suspirou:

- Quem avisa, amigo é. Não se meta com Heitor, Babi. Isso já foi longe demais. Se este homem não está interessado em você, vai destruí-la.

- Claro que não... Que não está interessado em mim. E não tenho medo dele.

- Isso está fugindo do seu controle. Você está brincando com fogo... E do lado de um posto de combustível. Se não confia em ninguém que entregue a carteira do velho, manda por sedex. Vai chegar até ele, com certeza.

- Não. Vou levar pessoalmente.

- Claro... Pelo visto “você” quer mesmo brincar com foto... E se queimar.

- Bastava dizer, “não quero ir com você, Babi”. – Reclamei, indo até o quarto de Salma e abrindo o armário dela.

- Ben, você está entendendo tudo errado.

- Vou tomar meu banho e sair com Tony que eu ganho mais.

- Pergunte sobre Sebastian Perrone, por favor. Estou... Com saudades daqueles olhos azuis do desgraçado.

- Acha mesmo que eu perderia meu precioso tempo falando sobre você e Sebastian, cherry? Faça-me o favor... – ele saiu, fechando a porta.

Contemplei o vestido vermelho vivo, na altura dos joelhos, com uma fenda enorme e as costas fechadas com um zíper dourado. Tirando a fenda, o resto era decente e tapava todo o corpo. Eu tinha um sapato preto que cairia bem com ele.

Fiz uma maquiagem leve, estilo “saí de casa às pressas” e coloquei uma calcinha minúscula, para não marcar nada. O vestido demorou para passar pela parte dos seios e depois não queria fechar.

Chamei Ben para me ajudar. Ele levantou o zíper com dificuldade e disse:

- Vai estourar. Você não cabe no vestido.

- Peso bem menos que Salma. Sempre pesei.

- Claro que sim. Só que Salma é muito mais alta que você, meu amor. E ela não tem peitos. Torça para que rasgue atrás e não na frente, senão você está fodida. E estou dizendo fodida no sentido literal da palavra, amiga.

Respirei bem fundo, repetidas vezes, observando os movimentos do vestido. Não iria arrebentar. Xixi só em caso de morte. Eu não retiraria ele em outro lugar a não ser em casa... E também não faria xixi na breve visita ao senhor Allan Casagrande.

Aproveitei que Tony buscaria Ben e pedi uma carona.

- Claro. – Tony falou gentilmente, quando estacionou o carro em frente ao nosso prédio.

Sentei atrás no carro e Ben na frente.

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