- Quando o lugar é fora de rota, não se chama carona e sim favor. – Ben me disse, olhando pelo retrovisor.
- Me erra, Ben. Está com ciúmes?
- Eu? Imagina!
- O que houve entre vocês dois hoje? – Tony perguntou, rindo. – Ei, quem fez este estrago na frente do prédio? – olhou meu belo presente dado por Heitor Casanova pichado na fachada.
- O que houve entre nós hoje? Tirando o fato de que minha amiga está fazendo merda, nada. Quando ao elogio na fachada do prédio, é para Babi. – Riu ironicamente. – Depois explico melhor.
- Hum, você dizendo isso, Ben? – ele olhou para meu amigo.
- Então, pra eu dizer isso, imagina o tamanho da merda que ela vai fazer, Tony.
Começamos a rir.
Assim que entramos no bairro mais rico de Noriah Norte e fui dando as coordenadas do endereço, Tony perguntou:
- Ei, Babi, onde você vai, afinal?
- Na casa de Allan Casanova.
- O que você vai fazer na casa de Allan Casanova?
- É uma longa história. Depois Ben explica para você. – falei, percebendo que estávamos chegando perto.
- Sabe que Sebastian odeia poucas coisas na vida... Mas dentre elas está Heitor Casanova. – Ele disse.
- Por quê? – fiquei curiosa.
- Talvez pelo mesmo motivo que você o odeia, cherry? – Ben virou e me encarou, dando um sorrisinho debochado.
- Algo do passado deles. Não sei exatamente o que aconteceu. Eles estudaram juntos, em outro país.
- Estranho, não é mesmo? Os dois de países completamente diferentes e estudarem juntos num terceiro.
- Elite, querida. Sempre as melhores escolas. – Ele explicou. – Não é à toa que os dois comandam grandes negócios hoje.
- Tem razão. – concordei.
Assim que Tony estacionou o carro na frente do portão de grades marrons gigantesco e com muros de mais de dois metros de altura, meu coração bateu mais forte. Me senti um pouco amedrontada com aquele lugar. A casa ocupava praticamente toda a quadra.
Alguém buzinou atrás de Tony, que dirigiu um pouco para frente. O portão se abriu e um segurança veio atender e o carro entrou, seguido de mais dois.
- Irei aproveitar a entrada destes carros e vou junto. – Desci.
- Como vai voltar, Babi? – Ben perguntou.
- Motorista de aplicativo. – Avisei.
- Chame Daniel então, linda.
- Pode deixar.
Ele abriu o vidro e me chamou com o dedo. Pegou minha mão e olhou nos meus olhos:
- Prometa que não vai fazer besteira.
- Eu prometo. Vou entrar, devolver a carteira, pedir desculpas por ter achado que ele era o homem do RH e ir embora.
- Amo você.
- Também te amo.
Respirei fundo e fui até o segurança, que mantinha o portão aberto.
- Boa noite. – Cumprimentei.
- Boa noite. – Ele foi polido. – A senhora pode entrar.
- Posso? – perguntei, surpresa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...