Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 38

- Quando o lugar é fora de rota, não se chama carona e sim favor. – Ben me disse, olhando pelo retrovisor.

- Me erra, Ben. Está com ciúmes?

- Eu? Imagina!

- O que houve entre vocês dois hoje? – Tony perguntou, rindo. – Ei, quem fez este estrago na frente do prédio? – olhou meu belo presente dado por Heitor Casanova pichado na fachada.

- O que houve entre nós hoje? Tirando o fato de que minha amiga está fazendo merda, nada. Quando ao elogio na fachada do prédio, é para Babi. – Riu ironicamente. – Depois explico melhor.

- Hum, você dizendo isso, Ben? – ele olhou para meu amigo.

- Então, pra eu dizer isso, imagina o tamanho da merda que ela vai fazer, Tony.

Começamos a rir.

Assim que entramos no bairro mais rico de Noriah Norte e fui dando as coordenadas do endereço, Tony perguntou:

- Ei, Babi, onde você vai, afinal?

- Na casa de Allan Casanova.

- O que você vai fazer na casa de Allan Casanova?

- É uma longa história. Depois Ben explica para você. – falei, percebendo que estávamos chegando perto.

- Sabe que Sebastian odeia poucas coisas na vida... Mas dentre elas está Heitor Casanova. – Ele disse.

- Por quê? – fiquei curiosa.

- Talvez pelo mesmo motivo que você o odeia, cherry? – Ben virou e me encarou, dando um sorrisinho debochado.

- Algo do passado deles. Não sei exatamente o que aconteceu. Eles estudaram juntos, em outro país.

- Estranho, não é mesmo? Os dois de países completamente diferentes e estudarem juntos num terceiro.

- Elite, querida. Sempre as melhores escolas. – Ele explicou. – Não é à toa que os dois comandam grandes negócios hoje.

- Tem razão. – concordei.

Assim que Tony estacionou o carro na frente do portão de grades marrons gigantesco e com muros de mais de dois metros de altura, meu coração bateu mais forte. Me senti um pouco amedrontada com aquele lugar. A casa ocupava praticamente toda a quadra.

Alguém buzinou atrás de Tony, que dirigiu um pouco para frente. O portão se abriu e um segurança veio atender e o carro entrou, seguido de mais dois.

- Irei aproveitar a entrada destes carros e vou junto. – Desci.

- Como vai voltar, Babi? – Ben perguntou.

- Motorista de aplicativo. – Avisei.

- Chame Daniel então, linda.

- Pode deixar.

Ele abriu o vidro e me chamou com o dedo. Pegou minha mão e olhou nos meus olhos:

- Prometa que não vai fazer besteira.

- Eu prometo. Vou entrar, devolver a carteira, pedir desculpas por ter achado que ele era o homem do RH e ir embora.

- Amo você.

- Também te amo.

Respirei fundo e fui até o segurança, que mantinha o portão aberto.

- Boa noite. – Cumprimentei.

- Boa noite. – Ele foi polido. – A senhora pode entrar.

- Posso? – perguntei, surpresa.

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