Resumo de O fim das 48 horas – Capítulo essencial de Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel
O capítulo O fim das 48 horas é um dos momentos mais intensos da obra Como odiar um CEO em 48 horas, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
- Você a conhece? – a mulher olhou para Anon 1.
Ele assentiu, com a cabeça.
- O senhor Casanova mandou que a moça entre. – disse Anon 2.
Ela saiu da minha frente, a contragosto. Dei um sorrisinho irônico e não pude deixar de alfinetar:
- Sou íntima dos Anon’s. – Pisquei.
Entrei, acompanhada dos dois seguranças gigantescos, um de cada lado, fazendo-me sentir ainda mais baixa do que já era. Eu nem alcançava nos ombros deles.
- Ok, Anon 1 cuida do Casanova filho.
- Anon 2 do Casanova pai. Estou certa? – sorri, puxando assunto.
- Não... Eu não me chamo Anon. – disse Anon 2. – Sou Otávio.
- Me desculpe, Otávio. Segurança do senhor Casanova, isso?
Ele assentiu, com cara de poucos amigos.
- Eu reconheci você. Pois bem, encontrei a carteira do senhor Allan Casanova no elevador e vim entregar-lhe pessoalmente. Sabe como é...
- Me acompanhe, senhorita? – Anon 2 não lembrou meu nome.
- Bongiove. – Anon 1 respondeu por mim.
De que adiantava mesmo eu dizer que meu sobrenome era Novaes? O homem jurava que eu era Bongiove... E acho que ele nem sabia ao certo que era o sobrenome de John, meu ídolo da infância e adolescência. Ou será que ele achava que eu era a esposa de John Bongiove? Arregalei os olhos, na direção dele.
- Vou para perto do senhor Heitor. – Anon 1 disse para Anon 2.
- Ok. Vou levar a senhorita aqui até o senhor Allan.
Acompanhei Anon 2, que na verdade se chamava Otávio, que era muito fácil de ser confundido com o verdadeiro Anon, pois tinham a mesma altura, eram morenos e se vestiam de forma igual. A única diferença é que um tinha barba e outro não.
Atrás da porta principal tinha uma espécie de hall, com piso em mármore branco mesclado com cinza claro. Outra porta foi aberta por Anon 2 e entrei numa espécie de sala gigantesca, com uma enorme escada seguindo o mesmo tom no piso, que ligava os andares.
O ambiente era agradável, tinha lustres que pareciam valer uma fortuna e garçons vestidos de branco, com gravata borboleta, serviam os convidados, alguns sentados, outros de pé, com música clássica ao fundo, tocando em volume baixo, assim como o tom de voz dos presentes. Procurei rapidamente e não vi o aniversariante.
- Bárbara Novaes? – Ouvi a voz de Allan Casanova atrás de mim.
Virei-me e deparei com ele, elegantemente vestido, sentado na cadeira de rodas. O sorriso dele era acolhedor... E encantador.
- Boa noite, senhor. Me desculpe chegar assim... Eu nem sabia que tinha convidados. Mas encontrei sua carteira... – retirei da bolsa e entreguei a ele. – Estava no elevador. Cheguei a gritar, pedindo que vocês me esperassem para descermos juntos, mas não ouviram. Então o elevador subiu... E encontrei no chão. Pensei em deixar na recepção, mas a recepcionista do prédio não tinha cara de honesta. Então fiquei com medo de ela não entregar a carteira. Enfim... Está tudo aí. Só mexi mesmo para encontrar seu endereço. No entanto o cartão com endereço era antigo. Então achei no Google mesmo. – expliquei enquanto ele me olhava sem dizer nada, com um meio sorriso no rosto.
Quando acabei as explicações, os lábios dele se iluminaram num largo sorriso:
- Obrigada, Bárbara. Fiquei preocupado, imaginando onde eu poderia ter perdido. Não precisaria ter se dado ao trabalho de ter vindo até aqui devolver.
- Não. – Comecei a rir também. – Nem vou na padaria, nem fica para estes lados... E... Ei, o senhor sabe o que é uma padaria?
- Um lugar que se compra pães?
- Sim, acertou. – Sorri. – Eu vou agora. Me desculpe, senhor Casanova, mas eu realmente falo demais. Fiquei tanto tempo calada que um dia acordei e jurei para mim mesma que nunca mais deixaria de falar o que penso. Só que descobri que penso demais...
- Bendito seja este dia, Bárbara. E por favor, não me chame de senhor Casanova. Exijo que me chame de Allan, por favor.
- O que você está fazendo aqui?
Ouvi a voz atrás de mim, certa de quem se tratava. Tanto pelo tom como pela maneira de falar.
Virei-me e acenei:
- Boa noite, senhor Desclassificado, que manda prender moças inocentes e rouba joias antigas. – Não pude me conter ao ver o salafrário na minha frente, já imaginando ele jogando as lembranças da minha mãe no lixo.
Ele vestia terno preto e camisa branca, com gravata vermelha, destoando do traje. Os cabelos estavam bem penteados e a barba recém feita. O cheiro de perfume caro pairava no ar. E os olhos dele exalavam a raiva que ele sentia por eu estar em sua casa.
Duas mulheres se aproximaram. Uma era morena, de cabelos na altura dos ombros, lisos e olhos marrons. Usava um vestido longo preto, tomara que caia, de modelo simples. Ela tinha brincos delicados e maquiagem bem-feita. Enlaçou o braço no de Heitor Casanova e ficou a me observar.
A outra, que imediatamente me olhou dos pés a cabeça, talvez me julgando da forma como eu fiz com a secretária de Heitor Casanova, era morena e alta. Tinha um corpo esguio e a pele bem cuidada. Os cabelos escuros e lisos estavam presos num coque solto, bem feito e a maquiagem realçava seus olhos claros.
As duas tinham semelhanças, como narizes finos e bocas pequenas com lábios pouco carnudos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...