Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 40

Resumo de O fim das 48 horas (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo O fim das 48 horas (II) de Como odiar um CEO em 48 horas

Neste capítulo de destaque do romance Romance Como odiar um CEO em 48 horas, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

- Querida, esta é Bárbara Novaes. – disse Allan Casanova, enquanto a mulher se posicionava ao lado dele. – Ela encontrou minha carteira e veio entregar.

- Boa noite, Bárbara. Sou Celine Casanova. – Apresentou-se, me entregando a mão como se fosse para eu beijar.

Segurei a ponta dos dedos dela e levei para cima e para baixo, incerta se era assim que se cumprimentava uma mulher rica.

Ele ficou observando minha mão movendo a dela e quando soltei, olhou para os próprios dedos, parecendo ficar com nojo. Meu Deus, como ela era diferente do marido. Mas certamente agora eu sabia de onde Heitor Casanova tinha herdado o jeito esnobe de ser. Mamãe Casanova não fazia questão de ser simpática.

- Ela disse isso? – Heitor riu, sarcasticamente. – E você acreditou nela, pai? – ele me olhou.

- Não estou entendendo... – olhei diretamente nos olhos dele.

- Pai, certamente esta mulher roubou a sua carteira.

- Eu não acredito que está me acusando. Está querendo o que? Me botar na cadeia de novo?

- Como assim “botá-la na cadeia de novo”? – Allan encarou o filho e depois a mim.

- Lembra a louca que falei que riscou meu carro? Foi ela.

- Explicou o que você disse antes para mim? – olhei para o Casanova pai. – Seu filho é um esnobe, metido, tarado, safado, miserável e desprezível.

- Como ousa falar isso de Heitor na nossa casa? – Celine defendeu o filho imediatamente.

- Eu... Não quero confusão. – Levantei as mãos, em sinal de paz. – Só vim devolver a carteira do senhor. – Olhei diretamente para Allan.

- Não duvido que só tenha vindo mesmo trazer a carteira, Bárbara. Mas confesso que fiquei muito curioso para saber o que realmente houve entre você e meu filho.

Olhei para Heitor, que ficou esperando minha resposta. Eu poderia dar mil explicações. Mas preferi a verdade:

- Me senti ofendida pela forma como ele me tratou na entrevista na North B. no sábado e risquei o Maserati. – Abaixei os olhos. – Ele me mandou para delegacia. Então eu paguei o prejuízo com algumas joias que eu tinha. Achei que era o suficiente. Mas não... Ele pichou a fachada do meu prédio.

- Eu? Eu não fiz isso. – Ele se defendeu.

- Certamente não fez mesmo. Mas mandou fazer.

- Querido... Você... Fez isso? – a mulher agarrada a ele estreitou os olhos, encarando-o, confusa.

- O que exatamente foi pichado da fachada, Bárbara? – Allan perguntou.

- “Louca Desclassificada”.

- Alguém além de mim deve achar você uma “louca desclassificada” e decidiu que todo mundo deveria saber. – Ele se justificou. – Mas não fui eu, senhorita Novaes. – Mentiu descaradamente.

- Heitor não faria isso. – A namorada dele garantiu, me olhando.

- Vamos parar com este assunto um tanto quanto... Ridículo. – disse Celine. – Obrigada pela carteira, Bárbara. E está liberada. Saia pela porta dos empregados, por favor.

Olhei para ela, perplexa. Eu havia entregue a carteira com todos os cartões do homem e ela me mandava sair pela porta dos fundos? E eu era louca de arrumar mais confusão ainda com os Casanova? Não.

Virei as costas quando Allan Casanova disse:

- Bárbara, não vá. Fique para apreciar a festa. Você é minha convidada.

Parei e fiquei um tempo tentando absorver as palavras dele. Então virei-me novamente e disse:

- Não, obrigada, senhor Casanova.

- Allan, por favor. – ele pediu.

- Pai... Eu... Acho que deve recompensar a senhorita Novaes pelo nobre gesto. – Heitor disse.

Olhei-o, certa de que estava com medo de eu contar que outra mulher estava com ele na Babilônia. Logo a namorada e a mãe dele se juntaram a nós novamente, fechando a porta de vidro detrás delas.

- Heitor, o que deu em você? Vai descer ao nível dela agora? Não sabe o seu lugar? Você é um Casanova e deve se portar como tal. – A mãe dele estava furiosa e percebi os olhos de raiva e desdém que me encararam.

- Eu não quero confusão. Desculpem qualquer coisa. Preciso ir.

- Bárbara, venha comigo, por favor. – pediu Allan.

- Preciso ir... – continuei tentando ir embora dali.

Se um Casanova era ruim de enfrentar, imagine uma manada. Não... Eu não tinha psicológico para aquilo.

E nem explicações plausíveis. Odiei Heitor Casanova e a forma como ele se portou e me tratou desde o momento que o vi pela primeira vez. E isso nunca mudaria.

- Faço questão, Bárbara. – Allan insistiu.

Fiquei incerta. Meu coração dizia que eu deveria ir. Gostei de Allan Casanova desde o primeiro momento que o vi. Mas minha mente dizia para eu ir embora de vez, porque meu sentimento pelo filho dele era exatamente o oposto.

- Se for rápido, eu fico. – falei, decidida, olhando provocantemente para Heitor.

- Garanto que não tomarei muito do seu tempo.

- Acabe logo com isso, querido! – Celine saiu, me encarando de forma que me amedrontou um pouco. – Preciso voltar para festa.

A outra garota saiu e eu estava seguindo atrás de Allan quando Heitor novamente pegou meu braço.

Olhei para os dedos quentes dele, tocando minha pele.

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