Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 41

- Me desculpe... Se machuquei seu braço. – Ele me soltou. – Não foi minha intenção.

- Me desculpe por ter quase encrencado você com sua namorada.

Ele me olhou e por um momento eu fiquei sem saber exatamente como agir. Porque eu não queria ter me desculpado. Mas a forma como ele pediu desculpas foi tão diferente de como sempre me tratou que me pegou de surpresa.

- Venha, Bárbara. – Allan disse, já distante de mim.

- Vou ver o que seu pai quer... E prometo deixá-lo em paz. – Sorri.

Virei e segui Allan. Realmente eu não queria mais confusão com Heitor e mais ninguém da sua família. Eu devia ter ouvido Ben e não ter ido pessoalmente até ali entregar a carteira.

Enquanto andava atrás de Allan, pedi:

- Posso levar sua cadeira?

- Levar minha cadeira de rodas? – ele riu. – Me viro bem, obrigada.

- Agora que me dei em conta que ela anda sozinha. Eu nem sabia que existia isso. Tampouco...

Parei de falar quando percebi que tinha um elevador dentro da casa dos Casanova. Ele abriu a porta e entrei com ele.

- Você tem um elevador dentro da sua casa? – não contive a minha boca.

- Como eu subiria as escadas? – Questionou, rindo.

Eu sorri:

- Verdade. E... Ele sempre funciona?

- Ontem chegou a dar uns probleminhas. Foi a primeira vez. Mas já fizeram a manutenção, então está tudo certo. Tem medo de elevadores?

- Não... Pelo contrário. É que moro num prédio de quatro andares e o elevador nunca funcionou. – Comecei a rir. – Agora explicaram que é muito antigo e não tem peças para a manutenção.

- E não me diga que você mora no quarto andar? – ele perguntou.

- Sim... – gargalhei. – Claro que sim.

A porta se abriu e saímos num corredor amplo e claro. Tinha várias portas e uma pequena sala envidraçada, de onde se via o andar inferior, com as pessoas aproveitando a festa do CEO filho.

- Quantos anos o seu filho está fazendo? – perguntei, curiosa.

- Trinta.

- Achei que ele fosse mais novo... Pela... Imaturidade.

Ele riu:

- Bárbara, Bárbara! Parece que conhece meu filho a vida inteira.

- Não... – falei, confusa. – Mas digo isso pelas atitudes dele... Nas poucas vezes que nos falamos. É tanta imaturidade que não tem como fingir que não vi...

Ele abriu uma porta enorme e entramos numa espécie de biblioteca/ escritório. Ele apontou para um sofá enorme e eu sentei, não sabendo exatamente o que estávamos fazendo ali.

- Heitor é um bom homem. – Ele disse. – E antes que ache que não, ele tem coração. Mas não conhece o mundo real. Ele nasceu cercado de uma vida cheia de dinheiro e riqueza, a mãe o mimou muito...

- Eu percebi que ela é diferente do senhor com ele.

- Celine?

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