Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 42

- Allan, eu preciso ir. – levantei. – Já é tarde. Foi um prazer conhecê-lo... E confesso que gostei de você antes mesmo de saber quem realmente era. O tempo passou e nem percebi... Ouvindo suas histórias.

- Também gostei de você, Bárbara. Fazia um bom tempo que eu não encontrava alguém real... E honesta.

- Desculpe meus maus modos lá embaixo com seu filho. Mas às vezes não me controlo. Sofri tanto no passado que hoje não aceito ser tratada de forma ofensiva. Não pretendo voltar aqui, mas se um dia quiser bater um papo, pode me ligar... E quem sabe ir até a minha casa.

Ele riu:

- Vou indicar você para a vaga na North B.

Fiquei olhando para ele, tentando manter minha cabeça em ordem e não falar besteira.

- Eu... Agradeço. Mas não posso aceitar.

- A vaga é para uma pessoa exatamente como você, Bárbara. Que saiba exatamente o que as pessoas pensam, que tenha um sexto sentido...

- Eu não trabalharia com seu filho...

- Posso deixá-la longe dele, se quiser.

- Allan, seria como você me pagar por eu devolver a carteira. Sinto muito, mas não vou aceitar.

Ele colocou a mão sobre a cabeça e depois na testa, fechando os olhos.

- Allan, tudo bem?

- Sim... Só estou um pouco cansado.

- Posso fazer algo por você? Quer que eu chame alguém?

- Não... Não... Eu... Façamos o seguinte: você entra de novo na seleção da North B. Neste caso, eu só passo em cima de Heitor e exigirei que ele a coloque de volta. Mas você precisa mostrar se realmente é apta para assumir este posto. Não tenho como dar o emprego sem você fazer parte do processo seletivo. Ao final, será por sua conta a aprovação ou não.

- Não. – segui firme.

- Por favor, Bárbara. Não é por você ter me entregue a carteira. É pela garota que achou que eu iria ao Ginecologista. – Ele riu. – E por ouvir minhas histórias do passado. Ninguém mais dá importância para este velho aqui.

- Ah, senhor Casanova... Quer dizer, Allan, você está bem enxuto. De velho não tem nada.

Ele gargalhou:

- Por favor... Me deixe ajudá-la, como alguém me ajudou um dia, lá no passado. Só estou te dando a oportunidade de entrar na seleção.

- Eu... Vou pensar. – falei, certa de que não aceitaria.

- Nossa, três horas ao seu lado parece três minutos. – Ele sorriu gentilmente.

- Jura? Eu sempre acho que falo demais.

Fui até a porta e a abri, dando de cara com Heitor. Ele segurava uma garrafa na mão.

Entrou, passando por mim:

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