Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 43

Resumo de Eu odeio um CEO?: Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de Eu odeio um CEO? – Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel

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Peguei a garrafa da mão dele.

- Agora tente de novo, com as duas mãos. Você consegue. É homem... Deve ter força pelo menos. É o mínimo...

- Não sou um homem acostumado a fazer força, senhorita Novaes. Ao menos não para abrir elevadores. – Me olhou, sarcástico.

- E como pretende abrir a porta do elevador, se não vai usar sua força? Acha que ele obedecerá a seus belos dedos? – ironizei.

Ele olhou para os próprios dedos e depois para mim:

- Fico impressionada com a forma como me observa e sabe tudo sobre mim, “Bárbara”.

- Senhorita Novaes, por favor. – Pedi. – Sem intimidades.

- B-á-r-b-a-r-a. – ele soletrou vagarosamente, para me irritar.

- Pois bem, “H-e-i-t-o-r”, saia daí que eu vou abrir esta porcaria.

Coloquei a garrafa no chão e tentei abrir a porta, usando toda a minha força. Mas não tinha nem como enfiar os dedos na fenda, de tão pequena.

- Use seu celular, porra. – falei para ele.

- Não está comigo. – Se escorou na parede de vidro, cruzando os braços.

Abri minha bolsa e peguei o meu celular, olhando-o com ar de vitoriosa:

- A chave da salvação.

Tentei ligar para Ben. Sim, porque ele, mesmo do outro lado da cidade, era o único que poderia me salvar da pior noite da minha vida. Porque era isso que se tornaria aquele tormento ao lado de Heitor Casanova.

Olhei várias vezes para me certificar que estava mesmo sem sinal.

- Não vai me dizer que está sem sinal. – Debochou, de braços cruzados.

- Está... Droga.

Ele pegou o celular da minha mão e olhou:

- Porra!

- Por que pegar meu celular? Por acaso acha que eu estaria mentindo?

- Acho.

- Por que eu faria isso, seu desclassificado?

- Para poder ficar mais tempo comigo, presa aqui.

Olhei-com desdém e gargalhei:

- Só pode estar louco. Estar no mesmo ambiente que você é simplesmente horrível, me dá até falta de ar... Náuseas...

- Por isso usou este vestido para vir na minha casa? – observou meu corpo de forma libidinosa, passando a língua pelos lábios.

- Se me tocar, eu vou gritar.

- O elevador é a prova de som. – Começou a rir.

- Processo você.

- Jura? Eu digo que é mentira. Que só quer ganhar dinheiro às minhas custas.

- Eu provo...

- Eu não vou deixar marcas... Nenhum vestígio.

Me encolhi num canto, bem longe dele, o máximo que consegui, amedrontada.

- Não vou tocar você, Bárbara... Não se preocupe. – Ele disse, fechando os olhos e respirando profundamente. – Aliás, eu já disse que você não me interessa e não faz meu tipo?

Heitor pegou a garrafa e sentou ao meu lado, oferecendo-me:

- Pode beber... Vamos ficar um tempo aqui... Tendo que dividir o mesmo ar.

- Tenho medo de me intoxicar bebendo onde você tocou a sua boca. – Peguei a garrafa e bebi até acabar com todo o líquido que havia dentro dela.

Ele olhou a garrafa vazia e disse, seriamente:

- Ofereci um gole, Bárbara.

- Para ficar presa com você no elevador por não sei quanto tempo, preciso da garrafa inteira, acredite. Eu sou ansiosa, tomo medicamentos inclusive.

- Agora entendo sua insanidade. Eles devem afetar sua parte cognitiva e de discernimento.

- Arrogante ridículo... – não olhei para ele.

- Tomei uma garrafa inteira de uísque sozinho... Uma de espumante... Mais meia... Porque você tomou o resto. Então pode falar o que quiser, pois amanhã eu não vou lembrar sequer que estive aqui com você.

- Para quem não vai lembrar de nada, você não esqueceu nenhuma dose do que tomou até então. – Observei, levantando, sem querer tocando o pé na garrafa, que girou até a fundo do elevador.

- Desajeitada e desastrada... – ele levantou. – O que vai fazer, Bárbara? Gritar?

- Vou tentar abrir esta porcaria de novo. Não quero ficar aqui com você... Desclassificado, bêbado. Aliás, por que você mandou pichar a fachada do meu prédio? Eu não paguei o conserto do carro? Acha justo a forma como agiu? Como se tivesse vinte anos... – o encarei.

- Você é bonita, Bárbara! – ele me olhou profundamente, parecendo não ter me ouvido.

- Você é... Um idiota.

- Acho que você já me chamou duas vezes de idiota. Então o seu repertório está acabando.

Fui para o mais longe dele que consegui, mesmo naquele mísero espaço que nos separava.

- Tem medo de mim, Bárbara? – ele se aproximou, fazendo meu coração bater descompassadamente.

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