Resumo de Eu não sou gay, Bárbara – Uma virada em Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel
Eu não sou gay, Bárbara mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Eu e Ben chegamos ao Hazard em torno de dez horas da noite.
O Hazard era um bar simples, mas bem frequentado. Começava com Happy Hour e seguia até quase amanhecer o dia com bebidas, música no jukebox, mesa de sinuca e vez ou outra nos finais de semana Karaokê ou bandas cover.
Na maioria das vezes, era frequentado por pessoas com boas condições financeiras e sociais, exceto quando um amigo resolvia pagar alguém de fora para seduzir jovens inocentes e lhes oferecer prazer a perder de vista. Poderia ter este tipo de gente também, camuflado entre os de bom coração.
- Precisa de dinheiro, Babi? Eu tenho para nós dois. Não quero que gaste do seu. Eu convidei, eu pago.
- Nem pensar. Eu tenho.
- Sei que está dura, amiga.
- Não mais. Vendi um blazer no mercado negro. – Pisquei.
- Bárbara Novaes... Sua louca de pedra. E se o Casanova quiser o casaco?
- Ele nem vai lembrar... Aquele... Desclassificado dos infernos deve ter vários iguais.
- Dos infernos você quer dizer por causa do fogo, não é mesmo? Porque você bem que se aproveitou do diabo em pessoa... Diabo com cruza de vampiro. – Ele gargalhou, jogando a cabeça para trás, mostrando todos os dentes brancos, pequenos e bem alinhados.
Sentamos numa mesa próxima da Jukebox. Eu fui até lá e coloquei uma moeda e pedi “Always”. Quando sentei, Ben escorou a cabeça nas mãos, que se apoiavam com os cotovelos na ponta da mesa.
- Música deprimente... De fim de balada... Quando você não pegou ninguém e só lhe resta cortar os pulsos. – Ele revirou os olhos.
- Hoje é noite de foda, baby. – brinquei.
- Não é sexta-feira.
- Todo dia é dia de foda.
- Olha quem falando... A que não fode há mais de dois anos.
- Sexo oral não é foda?
- Não mesmo... É preliminar.
- E se a noite toda foi só sexo oral?
- Preliminar... Sem liminar. Será que isso está certo? – ele arqueou a sobrancelha e logo seus olhos se iluminaram.
- Ben?
- Me junta de colherinha. – Ele suspirou.
Virei para trás e vi Tony entrando. E atrás dele Sebastian Perrone... Mais lindo do que nunca.
Tony era alto, corpulento e musculoso. O rosto era fino e os cabelos morenos penteados para cima. Tinha uma barba espessa e os olhos escuros.
Observei o olhar dele para Ben e não via nada a não ser paixão e interesse, que mal conseguia esconder. Então por que a porra do homem não assumia de vez o meu amigo? Enfim, eu não conseguia antipatizar com ele. Ainda mais vendo o olhar de Ben, que só faltava sair coraçõezinhos.
- Oi, Ben... Que coincidência. – Ele disse, olhando fixamente para meu amigo. – Bárbara, tudo bem?
- Oi, Tony.
- Sebastian... Tudo bem com você? Quanto tempo, senhor Perrone. – Ben ironizou.
Os olhos de Sebastian Perrone encontraram os meus. Ele fez um aceno de cabeça, me cumprimentando. Acenei, fingindo desinteresse, sem mostrar os dentes.
- Sentam conosco, não é mesmo? Ou vieram tratar de negócios num bar com bebidas alcóolicas e música? – Ben perguntou.
Talvez eu tenha perguntado alto demais. Vi Tony e Ben nos olhando, confusos.
- Tony... Que acha de... Escolhermos uma música... E... Gosta de sinuca? – propôs, certamente para me deixar a sós com o CEO da Perrone.
- Claro. – Tony levantou imediatamente.
A área da mesa de sinuca era o lugar de “pegação” e todo mundo sabia disso. Mas como Tony e Sebastian não eram frequentadores tão assíduos, talvez o homem que acompanhava Ben realmente estivesse disposto a tentar colocar as bolas nos buracos.
- Eu não sou gay, Bárbara. – Sebastian me encarou.
“Bárbara” vindo dele não me deixou arrepiada. E nem tinha tanta força e virilidade quanto vindo de Heitor Casanova.
- Me chame de Babi, por favor. Estamos num bar, então vou fingir que nunca fiz uma entrevista para trabalhar na sua empresa. E aceito que está me rejeitando deliberadamente.
- Eu... Gosto de mulheres.
- E eu não faço seu tipo, isso? Meu Deus, desculpe. Estou sendo ridícula, não é mesmo? Confesso que estou... Carente... Sei lá. - Comecei a rir, para não ficar ainda pior minha situação tentando seduzir o homem.
Ele pegou minha mão:
- Está tudo bem, Babi. A questão é simples: não me envolvo com mulheres entre 25 e 30 anos.
Eu gargalhei:
- E que sejam loiras, que tenham olhos azuis, cabelos compridos, que tenham um amigo gay... E se chamem Bárbara? – retirei a mão debaixo da dele.
- É complicado, Babi.
- Eu... Não tenho nada a ver com a sua vida, Sebastian.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...