Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 54

Resumo de Oi vida, oi sorte! (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de Oi vida, oi sorte! (II) – Capítulo essencial de Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel

O capítulo Oi vida, oi sorte! (II) é um dos momentos mais intensos da obra Como odiar um CEO em 48 horas, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

- É ela.

- Aqui é a secretária do RH da North B. Estou ligando para saber se você gostaria de participar da fase de testes para as vagas de Marketing.

Levantei rapidamente, sentindo meu coração bater mais forte:

- Sim, eu tenho interesse. Mas achei que não tinha passado na entrevista. – falei.

- Amanhã oito horas, no sétimo andar. – Ela disse.

- Estarei aí.

Certamente tinha dedo de Allan Casanova. Porque eu acabei com o carro novo de Heitor Casanova. Não tinha como eu ter passado na entrevista.

Levantei, abri a janela e vi o sol brilhando lá fora:

- Oi vida... Oi sorte... Você enfim está sorrindo para mim. E não vou desperdiçar a chance.

Peguei o restante da grana do blazer de Casanova e comprei um vestido novo, sapatos novos e um perfume mais caro. E não sobrou mais nada.

Eu precisava investir em mim mesma. E parecer uma mulher séria. Aquele emprego era o sonho da vida de qualquer pessoa.

Me olhei no espelho e me impressionei com o resultado. Faltava uma hora para oito, mas já saí de casa, para evitar qualquer possibilidade de atraso.

Cheguei na seleção com meia hora de antecedência. Mas pelo visto não foi só eu que tive a mesma ideia. Mais quatro pessoas já esperavam.

Sentei e aguardei. Já era oito e trinta e meus pés começaram a estrear os sapatos novos e seu som ao bater no piso extremamente limpo e brilhante. Eu não sabia o motivo, mas de alguma forma era visível que aquilo irritava as pessoas. Não que eu quisesse ser irritante, mas era uma seleção... E o próprio Allan Casanova, que não era do RH, mas também contratava, me disse que aquilo prejudicava o candidato.

Então eu não faria na hora que me chamassem... Mas poderia desestabilizar os concorrentes.

Segui com minha sinfonia de sola de scarpin, atraindo todos os olhares para meus pés por mais vinte minutos. Sorria quando me olhavam de cara feia. Eles precisavam ter paciência e se mostrarem tolerantes. Trabalhariam na maior empresa do país. Que encarassem como um teste de paciência.

Quase nove horas, um homem e quatro mulheres, incluindo eu, fomos chamados pela secretária. Entramos numa sala gigantesca, de onde podia se ver pelos vidros bem limpos toda a rua e o último andar da Perrone.

Tinham mesas, computadores e um telão.

- Sentem-se, por favor. – Ela disse.

Sentamos, afastados, nas cadeiras que estavam viradas de frente para o telão. Uma segunda mulher entrou e disse:

- A fase dois inicia agora. Vocês passaram na primeira entrevista...

Levantei o dedo, curiosa.

Ela me olhou surpresa, enrugou a testa e disse:

- Qual sua dúvida?

- Esta vaga é para trabalhar exatamente no quê?

Os outros candidatos riram da minha pergunta.

- Não acho graça. Fiz uma entrevista para trabalhar diretamente com CEO e não recebi retorno se tinha sido aprovada ou não.

- Não é para trabalhar com o CEO da empresa, senhorita. – Ela disse. – Esta vaga a que se refere já foi preenchida.

- Por uma mulher? – fiquei ainda mais curiosa.

- Acho que vai ser em dupla. Posso fazer com você?

- Trocou de ideia por qual motivo? Sua outra dupla não era muito pensante?

- Você é mais desafiadora. Gosto disso...

- Nunca trabalhei em dupla... E se fizermos juntos e no fim for individual?

- Então nós trabalhamos em dupla, mas deixamos dois projetos engajados. Se for individual, cada um tem o seu. Se for em dupla, escolhemos na hora o melhor.

- Estanho... Porque vou defender o meu, mesmo que seja para apresentar em dupla.

- A minha ideia pode ser melhor. – Ele sorriu.

- Qual é a sua ideia? – perguntei.

- Qual a sua? – ele revidou.

- E se eu falo primeiro e você rouba a minha ideia?

- Na empresa seremos colegas e então teremos que trabalhar juntos, em equipe. Minha ideia, sua ideia... Tanto faz. Precisamos é vender o produto novo e trazer lucro para empresa, consequentemente para nós também.

- Foda-se. – Virei para ele. – Vamos fazer juntos.

Mas como nem tudo podia ser flores e aquela quarta-feira amanheceu com um lindo sol brilhando no céu, me dizendo que era meu dia de sorte, a endometriose decidiu que era hora de mostrar que eu precisava procurar o médico mais uma vez e talvez fazer os exames que ele deixou prescritos.

Era meu período menstrual, mas estava tomando os anticoncepcionais, para não descer o sangramento. Mas acho que as drágeas não conseguiram enganar o meu sistema reprodutor.

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