Resumo do capítulo Desclassificado de Como odiar um CEO em 48 horas
Neste capítulo de destaque do romance Romance Como odiar um CEO em 48 horas, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
- Eu penso que vinho todo mundo vende. E a Perrone aqui na frente produz os melhores, porque são feitos por eles mesmos... A família Perrone tem amor ao que faz.
- Então nos recusamos a trabalhar no projeto porque você prefere o vinho da Perrone? – ele riu. – É só uma estória fake, hipotética. Já ouviu falar disso, não é mesmo? Ou é sua primeira seleção?
- Já fiz mais seleções e entrevistas do que você imagina, acredite! E você não me deixou terminar.
- Ok, termine.
- Temos que ter um diferencial. Certamente não teremos o melhor vinho, mas podemos apostar numa garrafa diferenciada. Eu focaria no vinho pra presentear, ou para ser consumido em eventos. Para isso, o rótulo seria personalizado. Vendido sob encomenda, para qualquer ocasião: casamento, aniversário. Já imaginou ganhar um vinho com o seu nome no rótulo?
- Não...
- Talvez você o guardasse para sempre e nem consumisse, de tanto que ia gostar. Ou, caso consumisse, guardaria a embalagem... E lá, além do seu nome, estaria a da North B. junto....
- Vinho é vinho... Acha mesmo que alguém se preocuparia com o rótulo?
- A North B. quer um diferencial. Por mais que consiga se igualar na qualidade da Perrone, demoraria a conquistar o público. Poderia focar na venda não em grande quantidade inicialmente, mas apostando na individualidade da embalagem, aos poucos conseguiria ir entrando no mercado novo, até então desconhecido para eles. Eu gostaria de comemorar meus trinta anos com um vinho feito especialmente para mim. E ainda guardaria a embalagem.
- Qualquer pessoa pode comprar um vinho vagabundo e mandar fazer um rótulo.
- O nosso vai ter North B. direto na garrafa. Para não haver dúvida de que é desta empresa. – Toquei meu ventre, sentindo a dor aumentando.
- Tudo bem? – ele perguntou.
- Um pouco de cólica... Mas vamos seguir. Eu... Sou acostumada. Mas qual sua ideia?
- A North B. fabrica o chope com sabor que é vendido na Babilônia. Você só o encontra se for lá, e para isso precisa pagar a entrada.
- Sim.
- Minha ideia é embalar o chope e vender no mercado... Fora da Babilônia.
- O chope com sabor é algo incrível. Mas a questão é que eles vão vender vinho. Esta é a nossa tarefa. Se fosse pra vender o chope embalado em litro eles já teriam feito há muito tempo. Esta bebida só tem lá... E por isso as pessoas pagam um rim pelo ingresso... E mais: a bebida é paga à parte. E é isso que diferencia a Babilônia de todas as outras casas noturnas. Não podemos trocar o produto. É uma história fake de um produto que eles pretendem lançar, como você mesmo disso... Então precisamos seguir o roteiro apresentado, do que nos pediram.
- Ok, então vamos trabalhar nas duas ideias. Depois vemos se será em dupla ou individual.
- Eu sinto muito, mas ou você aceita a minha ideia ou trabalho individual. – Apertei minha barriga, tentando me conter para não gritar conforme as fisgadas iam aumentando. – Não posso vender um produto que a empresa não vai produzir... Sei que estamos trabalhando com hipóteses... Mas eu vou seguir a que foi solicitada. E não se trata de não saber trabalhar em dupla ou equipe... Mas de ir de acordo com o que foi mandado. Lembre-se que podemos ser demitidos... – sorri. – Também uma hipótese.
- Ok, cada um trabalha na sua ideia. E se for dupla, aceito a sua. Pode ser?
- Combinado. Agora... Eu vou encontrar o que preciso aqui na internet... Para elaborar melhor meu rótulo.
Fiquei feliz que ele foi para outra mesa e ligou um dos computadores. Minha dor estava aumentando e eu não conseguia ficar falando muito enquanto isso. O próximo passo seria as náuseas causadas pela intensidade e eu teria que torcer para apresentar antes do vômito.
Tomei dois analgésicos e rezei para passar logo. Mas não foi o que aconteceu. Chegou as treze horas e nada do CEO aparecer para as apresentações. Meu sapato já começou a tilintar no chão. E desta vez acho que ninguém se importou, pois também estavam ansiosos e cansados.
- Tudo bem com você? – ele perguntou, não me olhando, enquanto colocava uma perna cruzada descansando sobre a outra, com o joelho quase por cima de mim.
- Por que não estaria?
- Você está pálida... E muito quieta.
- Você não me conhece.
- Não? Então, por que faz dias que só sonho com uma tatuagem do Bon Jovi? – me encarou.
- Sonho... Só sonho... – virei para o outro lado e percebi que chamávamos a atenção dos demais candidatos.
- Cada um tem dez minutos para mostrar seu trabalho. Senhor Casanova, quer escolher a ordem dos candidatos?
- Claro... – ele pegou a lista com os nomes e foi dizendo aleatoriamente. O meu ficou por último.
Embora estivéssemos lado a lado, eu não me atrevi a olhar para ele. Também não tinha certeza se ficar por último era bom ou ruim... Mas tinha confiança no meu projeto para apresentar.
Dez minutos para cada um consistiria em quase uma hora esperando.
A primeira começou a apresentação. Minha dor estava mais intensa e eu precisava tomar outro comprimido. Sair dali era a última opção.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...