Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 56

Resumo de Desclassificado (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo de Desclassificado (II) – Uma virada em Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

Desclassificado (II) mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Sabia que não poderia interromper, mas não tinha o que fazer. Levantei a mão e todos me olharam:

- Eu... Sinto muito interromper, mas vou pegar um copo de água. Não quis levantar sem avisar... Para que não pensassem que estou fazendo pouco caso com a apresentação da colega.

- Não pode esperar para saciar sua sede, senhorita Novaes? – a mulher já sabia até o meu nome. Isso não era bom.

- Não estou com sede... Preciso tomar um analgésico. – expliquei.

- Traga água para a candidata, senhorita Macedo. – Heitor Casanova pediu secamente.

Em pouco tempo foi trazia um copo de água numa bandeja, especialmente para mim. Abri a bolsa e retirei mais dois comprimidos. Olhei no relógio e não havia dado o intervalo de tempo que precisaria entre as doses, mas era impossível suportar mais.

Tomei os dois comprimidos de uma vez e alguns goles da água para descer pela garganta.

A mulher voltou a apresentar.

- Então não está tudo bem... Ou não tomaria remédios. – Heitor falou baixo, virando na minha direção, sem me olhar novamente.

- Por que se preocupa?

- Por que não deveria?

- Porque você não se preocupa com nada. Quer... Me desestabilizar antes da apresentação?

- É isso que pensa de mim? – agora ele me olhou diretamente.

- Sim. – Fui sincera, voltando a olhar para a moça que tentava chamar a atenção, mas não conseguia.

A mulher que estava orientando o processo não desviava os olhos de mim e eu imaginei que só não estava expulsa dali porque era Heitor que conversava comigo.

As demais apresentações seguiram e minha dor se estabeleceu num nível forte, mas suportável. Os comprimidos fizeram não chegar no nível “hard”.

O quarto candidato era o que quase foi a minha dupla. Enfim, em dez minutos eu estaria apresentando o meu projeto. Tudo que eu queria era ir embora logo.

Assim que começou a falar, minha atenção voltou-se rapidamente para ele. O desgraçado simplesmente estava falando a minha ideia, que compartilhei com ele.

Enruguei a testa e fiquei encarando-o enquanto colocava o dedo no ouvido, só para ter a absoluta certeza de que ele estava me plagiando.

Levantei e apontei o dedo para ele:

- Você é muito cara de pau. Vou matá-lo, seu desgraçado.

Avancei na direção dele, preste a acabar com sua raça quando Heitor Casanova segurou-me, impedindo que eu acabasse com o delinquente roubador de ideias.

- Eu não tenho dúvidas de que a senhorita Novaes possa estar enganada. – Uma das candidatas falou. – Sei que não pediram minha opinião, mas desde que ela chegou pareceu estar tentando acabar com o processo seletivo.

- Ou mesmo nos desestabilizar emocionalmente. – Outra concordou.

- Que porra é essa? Complô contra mim? Foi você que organizou este circo? – olhei para Heitor. – A vingança contra o Maserati... – Balancei a cabeça, rindo ironicamente.

- Acha mesmo que o mundo gira em torno de você? – ele foi debochado. – Não soube sequer aproveitar a oportunidade que meu pai lhe deu, pondo tudo a perder com uma mentira.

- Você acha que eu não teria capacidade de montar um bom projeto? – sorri, com escárnio.

- Não acho nada, afinal, “não conheço você”.

- Desclassificado.

- Louca.

- Senhor Casanova, quer que eu chame os seguranças?

Eu ouvi a voz dela longe. Senti uma cólica tão intensa que a náusea veio junto e tudo girou. Eu sabia que iria cair... Ou desmaiar... Tentei focar em Heitor Casanova, para não me machucar com a possível queda no chão. Mas não sei se acertei a mira, porque apaguei por completo.

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