Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 57

Tentei abrir meus olhos, mas senti o cheiro bom que me envolvia por todos os lados. Era ele... Eu não tinha dúvidas. Sabia que estávamos num carro... Mas ele não estava dirigindo, porque... Me segurava nos braços... Metade do meu corpo estava sobre ele e o restante no banco.

Que porra! Onde ele estava me levando? Casa?

- Acha que pegou pesado com ela, senhor? – ouvi a voz no banco da frente.

- A senhora Bongiove é forte. Não se preocupe, Anon.

Ok, Anon me defendendo. Eu gostei mesmo dele desde o início. Eu devia abrir os olhos e dizer que me deixassem onde eu estava, que me virava sozinha. Eu só precisava de Ben ou Salma. Eu ligaria e tudo ficaria bem.

Um nova e forte fisgada me fez gemer e me contorcer levemente. Senti os braços fortes me envolverem ternamente. E meu coração acelerou. Heitor Casanova tinha gentileza dentro de si? E um pouco de compaixão? Misturados com... Ah, porra, não importa. Eu não podia baixar a guarda. Eu era só a candidata que passou mal por culpa dele, por isso estava me levando em casa.

- Se sente melhor, Bárbara? – ele perguntou, enquanto tocava levemente meu rosto.

Fingi continuar desmaiada. Eu não ia falar com ele. Onde me deixasse, eu seguiria fingindo estar inconsciente.

- Acho que ela pode estar morta, Anon. – Ele disse. – Afinal, ninguém fica desmaiada por tanto tempo. – Riu, debochadamente. – Talvez seja melhor levá-la direto ao necrotério.

Abri os olhos imediatamente:

- Ouse... Mato você.

Ele gargalhou:

- Bem-vinda, senhora Bongiove.

Tentei levantar e ele me impediu, fazendo nossos corpos ficarem completamente juntos:

- Não vai sair daqui... A não ser quando chegar no hospital.

- Eu não preciso de um hospital. Quero ir para casa. – Tentei sair, em vão, enquanto ele me apertou com mais força.

Nossos olhos se encontraram e senti meu corpo se arrepiar.

- Eu poderia lhe oferecer meu casaco, Bárbara. – Observou minha pele eriçada. – Mas se continuar assim, em breve vou ficar sem, não é mesmo?

- Não sei do que está falando. E me solte, senão vou denunciar você por assédio.

Ele me soltou imediatamente, os olhos voltaram a ficar frios e toda aquela doçura se desfez.

- Eu não esperaria outra coisa de você. – Foi debochado, como sempre.

Sentei ao lado dele, tentando reorganizar os pensamentos e o meu físico.

Observei o interior total black do carro e perguntei:

- Onde está o Maserati?

- Anon, nossa convidada quer andar no Maserati! – falou, sarcástico.

Anon riu:

- O Maserati somente o senhor Casanova dirige, senhora Bongiove.

- Talvez ela tenha fingido um desmaio para dar uma volta no Maserati. É possível isso, Anon?

- Acho que podemos esperar qualquer coisa da senhora Bongiove, senhor.

- Eu quero descer, seus desclassificados. – falei firmemente.

- Só descerá no hospital. Se eu largar você aqui, vai me denunciar por omissão de socorro.

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