Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 63

Ok, eu senti pena dele. Era visível que tinha o acertado de jeito. Ele permaneceu na mesma posição e eu agachei, olhando no rosto dele:

- Me desculpe. Por favor...

Ele me agarrou, beijando-me e acabou caindo por cima de mim no chão. Caralho, diz não, finge que não quer a boca gostosa dele na sua, a língua agora não mais tão calma e sim exigente... A mão passando pela lateral do seu corpo, entrando pela calça, chegando até a calcinha com facilidade... Seus dedos sentindo a intimidade encharcada, ansiosa por ele...

Não, eu não queria parar com aquilo. Quando percebi, estava tentando abrir a calça dele. Sim, eu, uma quase virgem, tentando tocar um homem que eu havia acabado de dar uma joelhada.

- Você é completamente louca, Bárbara. – Ele mordeu o lóbulo da minha orelha. – Quero você... Muito.

Abri as pernas e ele começou a se esfregar em mim. Eu já sentia seu membro endurecido sob o tecido das roupas que nos separavam. As mãos de Heitor levantaram meus braços e as mãos foram imobilizadas.

Ele me encarou:

- Eu vou domar você, Bárbara.

- Não sou égua para ser domada. “Eu” vou domar você, Heitor.

- Pode me domar... Na cama... Você por cima, eu por baixo. Faça de mim o que quiser... Mas me deixe senti-la... Quero fodê-la por horas, até que você implore para que eu pare. Então vou usar minha língua... E quando não aguentar mais, voltarei a enfiar meu pau em você... – uma das mãos seguiu segurando as minhas e a outra veio até minha boca. O polegar passou meus lábios vagarosamente.

Mordi o dedo dele e consegui pegar seu indicador, chupando-o enquanto o olhava firmemente. Ele soltou um gemido e fechou os olhos, me estocando com força, sob as nossas roupas.

- Me chupa, Bárbara. – pediu, com os olhos fechados. – Por Deus...

Empurrei o dedo dele com minha língua:

- Deus não participa destas coisas, Heitor. E não... Eu não vou chupar você. Não sou a loira do pau do meio do pole dance. O dia que eu me ajoelhar a seus pés pode mandar me internar.

Ele me olhou. Sua boca estava voltando para a minha e abri meus lábios, para senti-lo novamente.

Ben apareceu no corredor e nós olhamos para ele. Tentamos levantar, aturdidos, confusos, com tanta demora que nem sei como consegui voltar ao meu estado normal.

- Eu... Posso ter desmaiado. – falei.

- E ele estava fazendo boca a boca? – Ben enrugou a testa. – Só vim pegar uma água, estou morrendo de sede... Sede de água. Mas a sede de vocês pode ser satisfeita na cama... Ou num Motel. Caralho, você é podre de rico. Minha amiga nunca foi num Motel. Não vou deixar você comer ela no chão da nossa casa.

- Ah, porra. Você precisa ir embora, senhor Casanova. – falei.

- Senhor Casanova? – Heitor me olhou, confuso. – Você pode ter sérios problemas de personalidade, Bárbara.

- E quem não tem, Thor? – Ben falou, vindo na nossa direção. – Agora você precisa ir. É muito tarde e minha amiga procura trabalho todos os dias. Aliás, você a contratou? Ou vai comê-la e depois dar o pé na bunda, sem deixá-la sequer empregada?

Ele olhou seriamente para Ben, sem saber o que dizer.

- Olha esta carinha aqui. – Piscou várias vezes para Heitor. – Eu posso matar e morrer pela minha melhor amiga. Se fizer qualquer coisa pra ela, enterro você vivo.

- Eu... Sei. – Heitor disse.

- Ela não é a loira do pau do meio do pole dance... Os cabelos de Babi não são aplique, são naturais. Aliás, tudo nela é natural. E ela dança bem pra caralho... Sem precisar de um pau pra mostrar seus dons.

- Eu posso apostar que ela dança bem no pau também... – ele disse, já abrindo a porta e saindo rapidamente, temendo a minha reação.

Ele saiu e eu tranquei a porta, me recostando sobre ela. Olhei para Ben. Minha respiração estava acelerada e meus cabelos despenteados.

- Amiga... O que foi isso? Deixou Cinderela no chinelo. Vou escrever um livro sobre você e o CEO no chão do apartamento.

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