Resumo de POV Heitor Casanova I – Capítulo essencial de Como odiar um CEO em 48 horas por GoodNovel
O capítulo POV Heitor Casanova I é um dos momentos mais intensos da obra Como odiar um CEO em 48 horas, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Desci as escadas tão rápido que cheguei no carro ofegante. Abri a porta e sentei no banco de trás.
- Para casa, senhor? – Anon perguntou, me olhando pelo retrovisor.
Respirei fundo, repetidas vezes, tentando recuperar o ar:
- Casa... Minha casa. – falei, me recostando no banco.
Virei o rosto e vi, mesmo com a pouca iluminação, a pichação do “louca desclassificada” na fachada do prédio dela.
Louca, sim... Desclassificada, sei lá o que diabos isso significava, mas era ruim... Então ela não era.
Fechei meus olhos. Foi um dia cansativo, mesmo ao lado dela. Aquela mulher me sugava todas as energias. Como os amigos conseguiam ficar ao lado dela tanto tempo? Ela era como um furacão, destruindo tudo por onde passava.
Tentei botar meus pensamentos em ordem, mas não conseguia tirar aqueles olhos azuis da minha cabeça... Nem a boca, que beijava bem para caralho.
Peguei meu telefone, para distrair-me e tirar os pensamentos que voltavam para aquela “desclassificada”.
Tinha dez ligações de Cindy e duas do meu pai. Nenhum deles deixou recado.
Liguei para o meu homem de confiança na Babilônia e expliquei que não iria naquela noite. Inventei uma desculpa qualquer.
Cheguei tarde da noite no meu apartamento. Assim que inseri o cartão na porta e entrei, as luzes se acenderam automaticamente. E vi Nicolete deitada no sofá. Ela estava dormindo e a TV ainda ligada.
Sorri e fui até ela, lhe dando um beijo, com o intuito de acordá-la.
Ela abriu os olhos:
- Heitorzinho?
- Oi Nic.
Ela olhou no relógio, levantando:
- Chegou cedo hoje. Não ficou até a Babilônia fechar?
- Não. Não estava lá.
- Quer que eu prepare algo para você comer?
- Não... Estou bem. Não comi praticamente o dia inteiro e estou sem fome. Acabo de tomar um café puro... Puro açúcar. – Riu. – Vou tomar um uísque para tentar dormir.
- Duvido que consiga dormir. – Ela revirou os olhos e apontou para a escada.
- Ela está aqui?
- Sim. – Assentiu.
Suspirei, cansado. Enfrentar Cindy depois de um longo dia não seria nada fácil.
Cantarolei uma música enquanto me dirigia para a escadaria e retirei meu casaco, afrouxando a gravata:
- Vá dormir no seu quarto, Nic. Vai acordar com dores no corpo se pegar no sono neste sofá.
- Heitorzinho... Você está cantarolando?
Parei e olhei para ela, já no segundo degrau:
- Talvez tenha que dispensar uma. – Pisquei.
- Não são todas que aceitam viver uma vida assim, tendo que dividir seu homem sem se importar.
- Digamos que esta mulher, particularmente, não seria das que aceitaria. Creio que nem em troca de conforto e vida boa.
- Já gostei dela.
- Isto é o pior... Eu acho que também gosto desta sinceridade dela, braveza e ao mesmo tempo inocência.
- Seu pai quer você no café da manhã na mansão amanhã.
- Problemas?
- Não sei. Mas ele parecia tranquilo.
- Ele sempre parece tranquilo, mesmo quando está enfurecido.
- Falando em fúria... Você vai enfrentar um dragão enfurecido lá em cima.
- Eu já imagino.
Assim que entrei no meu quarto as luzes se acenderam. Coloquei a iluminação em modo baixo. Cindy estava dormindo na minha cama, só de lingerie.
Fui até o banheiro e retirei a roupa. Liguei o chuveiro no frio, pois ainda sentia o corpo de Bárbara, como se a tivesse tocado segundos atrás. Deixei a água escorrer, fechando meus olhos enquanto me firmava com as mãos na parede úmida e escorregaria. E mesmo de olhos fechados, eu só conseguia encontrar aqueles olhos azuis desafiadores nos meus. Lembrei dela tentando bater no rapaz que ela disse roubar sua ideia e me peguei rindo sozinho. Eu daria qualquer coisa para tê-la ajoelhada na minha frente, me tendo na sua boca. Chegava a ver seus olhos querendo mais, enquanto eu me enfiava na sua boca gostosa. Minha ereção começou instantaneamente.
Me masturbei sentindo-a me chupando. Fui deitar, tentando encontrar um canto na minha própria cama. Coloquei o celular a despertar as seis horas da manhã, para o café da manhã na casa do meu pai. Eu tinha exatamente 4 horas para dormir.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...