Resumo de POV Heitor Casanova III – Uma virada em Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel
POV Heitor Casanova III mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Como odiar um CEO em 48 horas, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
- Estou cansado, Cindy. Nos falamos depois... Preciso botar a cabeça em ordem.
Ela saiu, furiosa. Terminei meu banho e quando cheguei no quarto ela não estava mais.
Troquei de roupa e olhei no relógio. Teria que correr para chegar a tempo na mansão. Meu pai odiava atrasos.
Antes peguei a caixa no closet e a toquei com os dedos, como se tivesse sentindo a pele de Bárbara.
Quando desci, Nicolete já estava me esperando, com um copo térmico de café sem açúcar. Comecei a tomar enquanto ela arrumava minha gravata.
- Me conte depois o que ele queria. – Me deu um beijo no rosto.
Entreguei a caixa na mão dela, que abriu:
- O que é isso? Joias antigas? Não são da família Casanova.
- Nic, preciso que faça duas coisas para mim, bem importante.
- Fale, querido.
- Primeiro, preciso que mande pintar uma fachada... Imediatamente. Pago o que for preciso, mas tem que ser rápido e por algum profissional de grande porte. Segundo, vou com meu carro. Estas joias você vai entregar para Aron e pedir que ele leve e entregue nas mãos da “senhora Bongiove”. Ele sabe quem é e onde mora. Não deve ser entregue a outra pessoa, somente a ela.
- Ok... – ela falou, confusa.
Estava saindo na porta, quando voltei e abri a caixa. Retirei de dentro um anel em formato de flor com uma pequena pedra dentro e guardei no bolso.
- Este você não vai devolver para a senhora Bongiove? – ela arqueou a sobrancelha.
- Não... Este ela terá que vir pegar pessoalmente. – sorri. – Aqui em casa. afinal, é o mais bonito da caixa toda.
Cheguei na mansão Casanova exatamente no horário combinado com meu pai. Claro que tive que desrespeitar todos os limites de velocidade do percurso.
Cheguei na sala de jantar e eles já estavam à mesa, embora o café da manhã ainda não havia sido servido.
- Pode mandar trazer o café. – Meu pai disse para a governanta assim que passei pela porta.
- Bom dia. – Dei um beijo nele, passando por Celine, que também beijei.
Quando cheguei em Milena, ela virou o rosto e pegou também na sua bochecha.
- Heitor, por que você não apareceu mais aqui? – Celine perguntou. – Milena está reclamando de saudade.
- Sim, morrendo. – Ela pareceu debochada.
A encarei e ela desviou o olhar.
- Estava cheio de trabalho. – Respondi. – O que deseja, pai?
- Celine está preocupada que você e Milena ainda não marcaram a data do casamento.
- Me chamou aqui para isso? – perguntei, confuso.
- Claro que sim. Acha que este noivado com minha filha vai durar quanto tempo, Heitor? Ou pretende casar dentro de dez anos ainda?
- Nós... Não conversamos sobre isso ainda. – Olhei para Milena, pedindo socorro.
- Então acho que está na hora de sentarmos e acertarmos tudo, não acha, Heitor? – Milena olhou nos meus olhos, seriamente.
- Podemos... Sim, podemos fazer isso. – estranhei a atitude dela, que não queria que aquele casamento acontecesse tanto quanto eu.
- Ok. Então você vai acertar as coisas com Milena e depois quero você no escritório. Precisamos conversar sobre negócios.
Eu sabia que era mais do que a data do maldito casamento. E quando meu pai queria falar de negócios, nos desentendíamos.
- Bárbara foi na entrevista? – ele perguntou, curioso.
Ou não. A desgraçada não sai da minha cabeça.
- Não me falou, Heitor. Ela foi ou não na entrevista? – Meu pai perguntou novamente.
- Sim... Mas tinham outros 4 candidatos. Ela foi a última a apresentar. Acontece que o rapaz que apresentou antes dela começou e Bárbara quis agredi-lo.
- Agredi-lo? Como? – Celine perguntou, interessada.
- Tentou bater nele...
- Meu Deus! Precisamos de distância desta mulher. Da nossa casa, da nossa empresa... Vou avisar os guardas que caso ela apareça, está impedida de entrar. Ela não me passa segurança... Nem confiança. – Celine começou. – Não é da nossa classe, definitivamente.
- Na verdade, ela alega que ele roubou a ideia dela.
- Como assim? – meu pai perguntou.
- Isso mesmo, pai. Ela disse que eles trabalharam em duplas e a ideia foi dela... No fim, ele apresentou o projeto que ela criou.
- E você acreditou em quem, Heitor?
- Eu... Não sei em quem acreditar. Ela não tinha quase nada em mãos para provar que a ideia foi dela. Só alguns rabiscos e impressões da internet. Além do mais, o restante dos candidatos foi contra Bárbara e a favor dele.
- E o que você fez?
- Levei ela para o hospital.
- Como assim? – Milena perguntou.
- Ela passou mal e desmaiou. Alega ter dores e uma tal de... Endometriose. Nunca ouvi falar disto.
- É uma doença sexualmente transmissível. – Celine afirmou.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...