Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 69

- Bárbara Novaes, acorda agora!

Abri os olhos e vi Ben me empurrando, com uma cara que não consegui identificar... Pânico?

Sentei na cama, imediatamente:

- Pegou fogo no elevador? Ele despencou?

- Vem comigo... Agora mesmo.

- Ben, eu nem escovei meus dentes. – falei, enquanto ele me puxava, abrindo a porta do apartamento.

- Vem, Babi.

- Eu nem penteei meu cabelo... Quer que eu vá para fora, isso?

Quando percebi estava descendo as escadas quase correndo atrás dele, já me preocupando.

Assim que saí na porta da rua do prédio, percebi algumas pessoas paradas, olhando a fachada. Parei, sem ter certeza se olhava ou não o que tinha ali. O que Heitor havia feito agora? Botado meu nome de verdade, para que todos soubessem que era pra mim seus insultos? Aquele desclassificado barato... Quer dizer, barato ele não era... Era bem caro, aliás.

Senti meu coração batendo mais forte quando virei. E a fachada estava toda com flores coloridas. Não tinha mais “louca desclassificada” e sim um jardim florido, com borboletas voando até o segundo andar e olhos azuis ao fundo.

- Que porra... Thor é perfeito, amiga! Você vai dar o que ele quer, não é mesmo?

- Não... Claro que não. – Sorri. – Ele foi criativo. Mas não me convenceu. – Virei as costas.

- Está brincando! Você não vai deixar este homem escapar, não é mesmo? Ele mandou pintar flores no prédio para você... Usou seus olhos de fundo...

- Antes de chamou de “louca desclassificada”.

Estávamos na porta do prédio quando Salma voltava de algum lugar.

- Onde você foi? – perguntei.

- Pegar pães para dois preguiçosos e uma mamãe faminta.

- Salma... Você viu o que o dono da porra toda, nosso querido Thor, fez para nossa amiga?

- Vi... – ela sorriu. – Uma vez eu pensei que ele estava a fim de Babi. Agora eu começo a pensar que já passou desta fase.

- O que você quer dizer?

- Paixão...

- Que... Nojo. – falei, balançando a cabeça, tentando não imaginar a cara dele, que corria o risco de minha calcinha umedecer de novo.

- Nojo? Não me pareceu isso quando vi você se agarrando com ele na parede da nossa sala. – Ela riu.

- Na parede da sala? – Ben me olhou. – Não foi só no chão?

- No chão? – Salma me olhou. – Você estava no chão com Heitor Casanova?

- No chão... Ele por cima dela. Acabei com a palhaçada de cara. Avisei: leva ela para um motel. – Ben respondeu por mim.

- E o que ele fez? – ela perguntou curiosa.

- Babi botou ele pra fora. Então ele bateu na porta e disse: “Vamos para um Motel”?

- E ela disse “não”. – Salma já sabia minha resposta.

- Daí ele perguntou se podia dormir na nossa casa. – Ben seguiu.

- E você disse o quê? – Salma arqueou a sobrancelha.

- Eu disse: “Ben, sai de trás da porta, seu curioso”!

Começamos a rir. Ela colocou a mão sobre o meu ombro e disse:

- Vamos subir, você merece até um café especial.

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