- Babi... Estou te convidando para trabalhar comigo. Ser a pessoa responsável pelo Marketing e Propaganda da Perrone, a maior empresa de vinhos do país.
- Eu... Posso dar a resposta... À noite?
- Isso é uma piada? – Ben se meteu.
- Não.
- Eu... Espero. Sem problemas. Passando de hoje, retiro minha proposta. – Ele foi firme.
- Ok.
Eles ficaram mais algum tempo, falando sobre coisas sem muita importância e depois se foram. Ficou claro que realmente foram até ali profissionalmente.
- Babi, eu tenho ecografia hoje... A primeira. Você... Quer ir comigo?
- Eu? – senti meu coração acelerar. – Claro que sim, Salma.
- Não acredito que Babi vai conhecer Maria Lua antes de mim. – Ben ficou chateado.
- Por que não vai junto, Ben?
- Eu... Tenho que ir trabalhar. Não sou o tipo de pessoa que pode se dar ao luxo de dizer “não” a Sebastian Perrone.
- Vocês nunca entenderiam...
- Tenta. – Ele me olhou, seriamente.
O telefone dele tocou. Ben retirou do bolso e quase derrubou:
- Ai... É ele... Thor, Thorzinho, o dono da porra toda, o CEO mais desejado de todos os tempos... O Crush da minha amiga. O que eu faço? Atendo? Deixo-o esperando? Estou tremendo, meninas... Olhem!
- Atende logo, Ben. – Salma quase gritou.
Ele atendeu e fiquei imóvel, sentindo minhas pernas trêmulas. Ok, agora eu teria que agradecer pessoalmente. Certamente foi para isso que ele ligou.
- Babi, linda... Thor está no telefone. Quer falar com você... – Ben gritou, parecendo fingir que eu não estava ali.
Tentei pegar o telefone da mão dele, que segurou e fez sinal para eu ficar calada. Depois de um tempo, me entregou.
- Alô.
- Olá, Bárbara.
Eu não sei porque, mas quando ele falava “Bárbara” aquilo entrava tão fundo dentro de mim que até me deixava tonta.
- Eu gostaria de agradecer pelas joias... E a pintura nova na fachada do prédio.
- Eu não liguei para você me agradecer, Bárbara. – Foi firme.
- Mas... Aproveito para fazer isso. Não vou incomodá-lo depois para agradecer... Sei que é um homem muito ocupado.
- Eu não tinha o que fazer com as joias... E não fui muito educado ofendendo-a daquela forma na fachada do seu prédio.
- Se as joias não fossem tão importantes para mim, eu não aceitaria de volta.
- Bem, teoricamente você ainda me deve o conserto do Maserati, já que devolvi o seu pagamento.
- Eu não pedi... Você que devolveu. Por vontade própria.
- Não a ensinaram a ser agradecida e pronto, Bárbara?
- Não...
- Foi uma brincadeira quanto a me dever ainda o conserto.
- Ok, posso pagar... Com um ingresso do show do Bon Jovi? – tentei brincar com ele.
- Ou um rim em bom estado? – completou. – Qual deles você se desfaria, Bárbara?
- Do rim... Porque eu tenho dois. – Não pensei duas vezes.
- Isso é uma brincadeira?
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...