Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 72

- Está pensando besteiras, Bárbara. É isso que passa pela sua cabeça quando pensa em mim? Cama?

- Eu? Não... Claro que não. Aliás, quer saber o que eu penso?

- Quero... Quero muito saber.

- Eu penso que tive uma crise de ansiedade, junto da dor da cólica e acabei no hospital... Por causa de um idiota que roubou a minha ideia na entrevista da North B. Quero saber se você acreditou nele ou em mim?

Ele demorou um tempo para responder, que para mim pareceu uma eternidade.

- Eu liguei para você justamente para isso.

- Não. Você não ligou para mim. Ligou para Ben.

- Eu não tenho a porra do seu número. – falou alterado.

- Por que não pediu?

- Porque achei que você não daria. Eu poderia claro, busca-lo na minha própria empresa. Mas realmente não queria que continuasse a ser assim: eu usando do meu poder para saber sobre você.

- Realmente eu não daria.

- Ok, Bárbara... Estou bastante atarefado hoje. Vamos ao que interessa.

- Fale logo.

- Eu liguei para dizer que vou refazer a seleção.

- Então estou fora?

- Não. Vou chamar vocês cinco novamente. E faremos outros testes.

- Heitor, eu não vou refazer. Acha que eu crio ideias como troco de calcinhas?

- Quer mesmo que eu imagine você trocando de calcinha? Rendada... Pequena, na verdade minúscula... E o que tem dentro dela... Deus, me deixa louco, completamente louco...

Senti minha calcinha molhar com uma simples frase do idiota desclassificado.

- Sonhe com isso, Casanova. Porque jamais terá de verdade.

- Sua calcinha?

- Não... O que tem debaixo dela.

- Não me pareceu que você achou isso quando me deixou tocá-la. Senti tudo em você pronto para me receber.

- Só quis mostrar a você que... Que...

- Me quer tanto quanto eu quero você?

- Quero muito você, Heitor Casanova... Muito mesmo. Como o meu chefe, na North B. Agora me diga de vez se acha que o rapaz com cara de estagiário não roubou a minha ideia.

- Eu não tenho como saber, Bárbara. Por isso quero refazer a seleção. E se foi você que criou aquilo, eu aposto que conseguirá fazer melhor ainda, para provar que é capaz.

- Eu não tenho que provar nada para ninguém, Heitor. O idiota roubou minha ideia e pronto.

- Espero você amanhã na North B., às oito horas.

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