Resumo do capítulo Eu aceito (II) do livro Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de Eu aceito (II), um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Como odiar um CEO em 48 horas. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
- Está pensando besteiras, Bárbara. É isso que passa pela sua cabeça quando pensa em mim? Cama?
- Eu? Não... Claro que não. Aliás, quer saber o que eu penso?
- Quero... Quero muito saber.
- Eu penso que tive uma crise de ansiedade, junto da dor da cólica e acabei no hospital... Por causa de um idiota que roubou a minha ideia na entrevista da North B. Quero saber se você acreditou nele ou em mim?
Ele demorou um tempo para responder, que para mim pareceu uma eternidade.
- Eu liguei para você justamente para isso.
- Não. Você não ligou para mim. Ligou para Ben.
- Eu não tenho a porra do seu número. – falou alterado.
- Por que não pediu?
- Porque achei que você não daria. Eu poderia claro, busca-lo na minha própria empresa. Mas realmente não queria que continuasse a ser assim: eu usando do meu poder para saber sobre você.
- Realmente eu não daria.
- Ok, Bárbara... Estou bastante atarefado hoje. Vamos ao que interessa.
- Fale logo.
- Eu liguei para dizer que vou refazer a seleção.
- Então estou fora?
- Não. Vou chamar vocês cinco novamente. E faremos outros testes.
- Heitor, eu não vou refazer. Acha que eu crio ideias como troco de calcinhas?
- Quer mesmo que eu imagine você trocando de calcinha? Rendada... Pequena, na verdade minúscula... E o que tem dentro dela... Deus, me deixa louco, completamente louco...
Senti minha calcinha molhar com uma simples frase do idiota desclassificado.
- Sonhe com isso, Casanova. Porque jamais terá de verdade.
- Sua calcinha?
- Não... O que tem debaixo dela.
- Não me pareceu que você achou isso quando me deixou tocá-la. Senti tudo em você pronto para me receber.
- Só quis mostrar a você que... Que...
- Me quer tanto quanto eu quero você?
- Quero muito você, Heitor Casanova... Muito mesmo. Como o meu chefe, na North B. Agora me diga de vez se acha que o rapaz com cara de estagiário não roubou a minha ideia.
- Eu não tenho como saber, Bárbara. Por isso quero refazer a seleção. E se foi você que criou aquilo, eu aposto que conseguirá fazer melhor ainda, para provar que é capaz.
- Eu não tenho que provar nada para ninguém, Heitor. O idiota roubou minha ideia e pronto.
- Espero você amanhã na North B., às oito horas.
- Tá bom.
Sentei no sofá e liguei para Sebastian.
- Já tem sua resposta, Bárbara? – ele perguntou, sem rodeios.
- Sim, eu vou aceitar.
- Obrigado.
- “Eu” quem devo agradecer, senhor Perrone.
- Espero você amanhã às 8 horas. Tenho alguns compromissos em seguida e não posso me demorar na ligação.
- Tudo bem... Até amanhã.
Assim que encerrei a ligação, deitei no sofá. Eu achava que estava fazendo o certo. Já tinha dado a minha ideia na North B. e todos os presentes acreditaram no rapaz. Sequer me deram uma chance. Me julgaram por nada.
Heitor deveria fazer o ladrão de ideias repetir a atividade. Era certo que ele não conseguia. Afinal, a pior ideia foi a dele: vender chope com sabor que só tinha na Babilônia, embalado. Outras empresas até tentaram imitar aquilo e não deu certo. Ele seria um péssimo profissional.
Fui para o meu quarto e despejei as joias sobre a cama, olhando uma a uma. Meu coração estava tranquilo por estar com elas novamente. Ainda me intrigava a pergunta de Sebastian, se faltava alguma coisa. Por que ele duvidava de Heitor? Só por causa da antipatia mútua que os dois tinham por causa de uma época distante que viveram na faculdade? A meu ver estava tudo ali.
Agora eram dois homens. Concorrentes nos negócios, mas não precisavam ser na vida. Ambos eram lindos, inteligentes, ricos. O que queriam mais da vida? Uma competição que não fosse por negócios ou amor, não era válida. Então, algo houve no passado. O que, eu não sabia. Mas me interessava mais do que saber sobre quem era o meu pai. Porque os dois, tanto Heitor quanto Sebastian, mesmo eu os conhecendo pouco, eram importantes para mim de alguma forma. E eu sentia que me daria muito bem com Sebastian Perrone. Gostei dele desde que o vi pela primeira vez. E também pressentia que ainda tinha muita raiva para rolar com Heitor... Porque o odiei nas primeiras 48 horas que nossas vidas se cruzaram: Babilônia, entrevista, cadeia, joias, pichação.
Então, do nada... A gente se “amassou” no elevador... Quer dizer, por duas vezes... Como se a vida dissesse: “Ei, Bárbara, você quer ficar trancada com o mesmo homem duas vezes, em elevadores diferentes?” Eu respondi: “Mas isso não é possível, vida!”. Ela disse: “Claro que é, Bárbara. Como é para você, é possível, sim.”
O que aconteceria se ficássemos trancados uma terceira vez? Ah, claro que eu resistiria, firme e forte. Mas meu corpo... Não, não resistiria. Porque ele simplesmente não me obedecia quando eu estava com Heitor Casanova.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...