Assim que cheguei na minha sala na Perroni naquela manhã, Sebastian me esperava com um café puro, sem açúcar, como já sabia que eu gostava.
- Hum... O que você quer de mim, Sebastian? – peguei o copo desconfiada, enquanto tomava um gole do café.
- Como você é desconfiada, Babi. Não acha que as pessoas podem querer agradá-la sem querer nada em troca?
- Estou tentando acreditar nas pessoas, Sebastian. Mas tive um passado que me mostrou o contrário e por isso é um pouco difícil.
- As pessoas são diferentes umas das outras, Babi. E essa é parte boa da vida... Conhecê-las... E aceitá-las, do jeito que são.
- Por isso que você aceita tão bem Heitor Casanova, com todos os defeitos dele? – ironizei.
- É impressão minha ou sempre nossa conversa tem que girar em torno dele?
- Claro que não. – dei de ombros e sentei, fingindo desinteresse.
- Meu assunto com Heitor é diferente. Ele nasceu mau caráter e nada vai mudar isso.
- Pelo visto o que houve entre vocês no passado foi bem terrível.
- Não quero falar sobre isso, Babi.
- Ok... Não vamos falar sobre isso. Você quem manda, chefe! – brinquei.
- Babi, eu vou contratar mais duas pessoas para ajudá-la.
- Mas... Por quê? Acha que não vou dar conta de tudo? Está insatisfeito com alguma coisa no meu trabalho? Eu... Posso mudar.
- Não, Babi. Está tudo muito bom com o seu trabalho. Estou satisfeito, sim. E por isso mesmo quero ampliar e fazer uma equipe só para você.
- Eu... Fico feliz, Sebastian. – falei, ainda desconfiada.
- Vamos em breve colocar em prática as nossas ideias dos rótulos e cestas. Quero que inicie com a contratação de uma empresa para gravarmos um comercial.
- Na Televisão?
- Sim.
- Pensei também em outdoors, em pontos estratégicos da cidade... Ampliando com o tempo para outras áreas do país. – Sugeri, empolgada.
- Sim. E se der certo, vou expandir a ideia para o meu país de origem... Nossa matriz.
- Sebastian, seu pai ficaria orgulhoso de você. – Sorri, percebendo o esforço dele para que tudo desse certo e que a empresa ampliasse.
- De nós, Babi... De nós... Não estou fazendo isso sozinho. Estamos fazendo juntos.
- Fico feliz de estar ao seu lado... De você ter me dado esta oportunidade.
- Eu ainda tento entender por qual motivo você pensou antes de me responder naquela manhã, Babi. Por que a dúvida?
Suspirei e confessei:
- Eu havia feito uma entrevista na North B.
- Quer dizer que esperou antes a resposta da North B. para aceitar a minha proposta? Se eles tivessem dito sim, você negaria a proposta da Perrone, Babi? – Sebastian levantou, um pouco decepcionado.
- Não foi com relação a North B., Sebastian. Foi com relação... A Heitor.
Ele me encarou:
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Como odiar um CEO em 48 horas
Bom diaa cadê o capítulo 97...
Gostaria de saber o nome do escritor tbm, muito bom o livro, né acabei de rir e de chorar tbm.lindooooo!!!...
Gostaria de saber o nome do escritor(a), pois a leitura foi interessante, contagiante e bem diferente. Seria interessante procurar outras obras do autor....
Por que pula do 237 para o 241 ?...