Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 82

Resumo de O que você está fazendo aqui? (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo O que você está fazendo aqui? (II) do livro Como odiar um CEO em 48 horas de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de O que você está fazendo aqui? (II), um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Como odiar um CEO em 48 horas. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Confesso que me senti um pouco enciumada sabendo que uma garota foi motivo de disputa e inimizade entre eles, mesmo depois de tanto tempo... Porque os dois eram importantes para mim.

Liguei para as responsáveis pelas entrevistas e combinei que a partir das 13 horas eu participaria do processo, junto delas, já que Sebastian havia me dado carta branca.

Pedi o almoço na empresa naquele dia, para não precisar sair. Não tinha nem coragem de olhar para o edifício na North B. porque bastava me lembrar de Heitor e minha cabeça ficava completamente confusa e em transe.

Só de pensar nele eu já ficava com a pele eriçada e sentia o fogo subindo à minha face. Ainda sentia o corpo dele no meu... Ouvia o som do pau dele entrando e saindo com força de dentro mim... E imaginava o que ele poderia ter feito com a minha calcinha.

Logo chegou o horário combinado e me encaminhei para o setor de entrevistas. Eu sabia que o próprio Sebastian gostava de analisar os candidatos também, mas sabendo que era para trabalhar comigo, achei importante eu fazer parte da escolha.

Olhei alguns currículos que elas haviam separado e achado bons. Retirei poucos, que não atingiam o que eu queria.

Entrou a primeira candidata e eu fiquei com um bloco de anotações enquanto as meninas faziam a entrevista. Preferi primeiramente observar para talvez futuramente participar mais ativamente do processo.

As perguntas eram feitas de forma simples e não havia pressa, para que o candidato pudesse se sentir a vontade e fazer tudo sem nervosismo.

Era final de tarde quando elas mandaram entrar a última pessoa.

Levantei meus olhos e dei de cara com o homem que havia roubado minha ideia na North B. e causado toda a confusão naquele dia.

- O que você está fazendo aqui? – perguntei, não me controlando, levantando da cadeira, aturdida.

Ele me olhou e percebi seu rosto se ruborizar:

- Eu... Preciso de um emprego.

- O conhece, senhorita Novaes? – perguntou uma das funcionárias que fazia a entrevista.

- Sim... Muito bem, por sinal.

Elas me olharam, sem entender.

- Precisa de um emprego? – eu ri ironicamente. – A vaga é para trabalhar comigo... Caso não entenda direito: “me auxiliar”. Eu sou a responsável pelo departamento de Marketing da Perrone, senhor... – olhei o nome dele na ficha. – Senhor Martins.

Ele abaixou os olhos:

- Me desculpe.

- Me desculpe? Você só pode estar brincando. Você roubou a minha ideia, me fez sair do processo seletivo e agora acha que desculpas resolverão? Eu jamais admitira você aqui. – olhei o currículo dele rapidamente e me deparei com a escolaridade que dizia que estava no último semestre de Marketing e Propaganda.

O encarei, incrédula:

- Você não está formado? Na North B. era obrigado a ter o diploma para a vaga. Como você conseguiu entrar lá para a entrevista?

- Eu... Eu...

- O gato mordeu sua língua? Você parecia bem seguro naquele dia, na sala do sétimo andar na North B. Sabe a ideia que você roubou de mim? Vamos botá-la em prática na Perrone. Sebastian Perrone adorou minha proposta dos rótulos personalizados. Agora me diga, você não passou no processo final na North B.? Porque eu sei que Heitor Casanova refez todo o processo com as mesmas pessoas. Quem venceu, afinal?

- Eu não participei do processo, senhorita Novaes.

- Como assim? – eu ri. – Claro... No mínimo você se sentiu culpado pelo que fez comigo, não é mesmo? – ironizei. - Afinal, uma entrevista não é tudo que se faz numa empresa. Você teria que trabalhar, ser criativo, ter ideias concretas que mostrassem o seu nível de conhecimento... Que aliás, você não tinha, porque mentia no seu currículo.

- Ela quem? – olhei para ele, nós dois de pé, um de frente para o outro. – Do que você está falando?

- Que... Eu fui pago para fazer aquilo.

- Aquilo o quê?

- Alterar e mentir sobre meu currículo... E atrapalhar você de todas as formas possíveis na seleção para a vaga na North B.

Fiquei olhando-o sem dizer nada, tentando assimilar tudo que ele estava dizendo naquele minuto. Quem faria aquilo? Quem poderia querer me prejudicar numa simples vaga de emprego?

Eu não tinha muitos amigos... Mas também não lembro de ter inimigos... A não ser Heitor Casanova, há tempos atrás... Bem pouco tempo atrás, aliás.

- Quem pagou você? – perguntei.

- Eu... Não posso dizer, infelizmente. Mas quero que entenda que não fiz de propósito. Eu precisava do dinheiro.

- Todo mundo precisa de dinheiro... E nem por isso aceita fazer canalhices contra as pessoas.

- Não tive escolha. Não pensei que fosse me trazer tantos problemas.

- Cada um colhe o que plantou, garoto. E você pode ganhar o dobro do que lhe pagaram. Me diga quem pagou você para me prejudicar.

Ele me olhou seriamente e disse:

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