Como odiar um CEO em 48 horas romance Capítulo 90

Resumo de Tony (II): Como odiar um CEO em 48 horas

Resumo do capítulo Tony (II) de Como odiar um CEO em 48 horas

Neste capítulo de destaque do romance Romance Como odiar um CEO em 48 horas, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

- Agora eu entendo seu medo de fazer sexo por fazer. Mas pense, se você não se apaixonar, não fará sexo? Se não fosse nossa insistência e o pagamento do garoto de programa, você sequer saberia o que é sexo oral. – Salma disse.

- A questão é: eu não sei se sou o tipo de pessoa que faria sexo por fazer. Talvez o que houve no passado com Jardel tenha me trazido consequências e medo... Mas hoje eu sei que é possível ter um tipo de prazer inimaginável durante o ato e a finalização do sexo. Com Heitor eu senti algo que jamais imaginei e...

- Ei, você transou com Heitor? – Salma me olhou, aturdida.

Olhei para ela, sem dizer nada.

- Meu Deus... – ela levantou. – Por que você não me contou? Qual o problema em eu saber? – olhou para Ben. – Você sabia?

Ele assentiu, com a cabeça.

- Por que escondeu de mim, Babi?

- Eu não sei. Você não quis vê-lo naquela noite. Pensei que... Eu não sei dizer porque não contei. – abaixei a cabeça.

Eu também poderia ter meus segredos, assim como ela tinha os dela. Não sei o motivo, essa era a verdade. Mas eu tinha mais intimidade para contar minhas coisas para Ben do que para ela.

- Ok, ok. – ela levantou as mãos. – Isso quer dizer que você e Heitor Casanova... Estão se vendo ainda?

- Ele me ligou hoje.

- Ligou? – Ben me olhou.

- Está viajando e disse que quando voltar, amanhã ou depois, quer me ver... Para conversarmos sobre “nós”.

- “Nós”? – Salma perguntou. – Ele já chama o que vocês tem de “nós”? Babi, você está gostando de Heitor Casanova? – olhou nos meus olhos.

- Eu posso estar gostando um pouquinho, bem pouquinho dele. – Menti, sabendo que meu coração estava completamente entregue ao dono da Babilônia, chefe dela.

- Eu gosto dele. Thorzinho é um romântico. Por detrás daquela imagem de homem poderoso e que tem todos aos seus pés, existe alguém implorando por amor e atenção... De alguém que não quer só dinheiro ou sexo de boa qualidade. – Ben disse.

- Ele tem uma noiva e uma amante. – Salma falou. – Não que isso importe, mas são problemas para carregar na bagagem.

- Por isso ele disse que temos que conversar.

- Cindy é uma pessoa difícil. Ela se comporta como uma estrela de cinema, quando na verdade é só uma boa dançarina de pole dance. – Salma disse.

- Talvez ela seja um problema bem maior que a noiva.

- Certamente será. Mas você sabe muito bem como resolver problemas, amiga. – Salma me abraçou. – Cindy só perderá tempo ao tentar importuná-la.

- Sim... Mas acho que não suportou a espera. E o que eu acho disto? Sim, no início achei perfeito: um homem fiel, que se preocupa com os outros e não quer magoar ninguém. Mas agora, sinceramente, pouco me importo. Eu gosto dele e sei que Tony também sente o mesmo por mim. Espero que ele termine com a mulher. Se não terminar, não vou deixá-lo por isso. Aconteceu uma conexão muito forte, como há muito não acontecia comigo.

- Espero que você não sofra. – Salma disse.

- O amor é uma caixinha de surpresas, assim como Heitor Casanova, amigas. Não tem como a gente prever. Temos como exemplo Jardel, que se vendeu como um bom moço e no fim, com aquela carinha linda de inocência, fez tudo que fez com nossa amiga. Pelo menos Tony foi honesto. Se eu algum dia pensei em ser a outra? Não, claro que não... Quem quer isso para a vida, não é mesmo? Mas o sentimento que me liga a Tony faz com que eu talvez aceite o que sobra para mim. Melhor um pouco dele do que nada.

- Pense pelo lado positivo, Ben: você é só o amante. Eu sou... A amante da amante. – arqueei a sobrancelha, confusa. – A questão é que... Eu não vou aceitar isso, embora respeite sua decisão em aceitar. E quer saber? Eu gosto de Tony. E admiro a coragem dele de se ver atraído por um homem e admitir isso, mesmo depois de ser assumidamente hetero por uma vida inteira. E foi você que despertou isso nele, amigo.

- Ele estava tão inseguro, coitadinho. Mas houve carinho... Como se o sexo não fosse o mais importante quando estávamos nós dois, entre quatro paredes. E isso nunca aconteceu comigo antes. Até então era sexo e sexo. E para mim estava bom. E eu achava que gostava de como era... Até Tony me mostrar que pode ser muito mais do que isso. A forma como ele me olhava, me tocava... Era de admiração, tesão, carinho... Tinha tanto sentimento que até me assustou. Ele é lindo, amigas. Não só por fora, mas também por dentro.

- Fico feliz por você. – abracei Ben, colocando minhas pernas em torno dele, sobre a cama.

Deitei a cabeça sobre seu ombro, sentindo seu coração bater forte. Salma nos abraçou, ainda de pé:

- Ben, você merece todo este sentimento que Tony está demonstrando. E eu posso apostar que ele vai deixar qualquer pessoa por você. – Salma garantiu.

- Eu estou começando a achar que nossa vida sexual está abrindo espaço para a amorosa. – Ben começou a rir. – Em breve talvez deixemos de ser três pessoas para sermos três casais. Sem contar que temos esta pessoinha aqui. – alisou a barriga de Salma. – Que vai iluminar as nossas vidas mais do que ela já está sendo.

Família... Era isso que os dois eram para mim. O sentimento que me unia aos meus dois amigos era intenso, forte e eterno. Tínhamos nossas desavenças, brigas, pensamento diferentes, mas nos respeitávamos e nos apoiávamos sempre. Para mim, isso era exemplo de amor verdadeiro.

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