Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário romance Capítulo 118

Resumo de Capítulo 118: Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário

Resumo de Capítulo 118 – Capítulo essencial de Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário por GoodNovel

O capítulo Capítulo 118 é um dos momentos mais intensos da obra Comprei um Gigolô e ele era um Bilionário, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Estava revisando os relatórios financeiros do trimestre quando Marco entrou no meu escritório com uma expressão que reconheci imediatamente. Era a mesma cara que ele fazia quando éramos crianças e havia quebrado alguma coisa valiosa do Nonno.

— Precisamos conversar — disse ele, fechando a porta atrás de si com mais força do que o necessário.

— Bom dia para você também — murmurei, não tirando os olhos dos números na tela do computador. — O que foi desta vez? Mais problemas com os contratos europeus?

— Pior. — Marco se jogou na cadeira em frente à minha mesa, sua gravata ligeiramente torta e o cabelo bagunçado como se tivesse passado as mãos nele várias vezes. — Muito pior.

Algo no tom da sua voz me fez finalmente levantar o olhar. Marco raramente ficava verdadeiramente abalado, especialmente por questões de negócios. Sua especialidade era manter a calma em situações de crise.

— O que aconteceu?

Ele hesitou por um segundo, então puxou o tablet que carregava e o deslizou pela mesa na minha direção.

— A Vale do Sol acabou de anunciar o lançamento da nova linha "Raízes Sustentáveis".

Peguei o tablet, franzindo o cenho. O nome não significava nada para mim, mas a apreensão no rosto de Marco sugeria que deveria significar.

— E?

— Lê.

Comecei a ler o press release que ele havia aberto na tela, meus olhos percorrendo rapidamente as primeiras linhas sobre sustentabilidade e métodos orgânicos. Nada demais, até que cheguei à descrição detalhada do produto.

Parei de respirar.

"Vinhos produzidos com técnicas de agricultura biodinâmica, utilizando apenas pesticidas naturais e métodos de fermentação tradicionais. Uma linha premium que combina o melhor da inovação sustentável com o respeito às tradições centenárias da viticultura brasileira."

Continuei lendo, cada palavra me atingindo como um soco no estômago. O conceito de marketing, o posicionamento no mercado, até mesmo a linguagem utilizada – tudo era idêntico ao projeto que havia estado desenvolvendo nos últimos anos. O projeto que seria o futuro da Bellucci. O projeto que me custara noites sem dormir e embates acalorados com o conselho.

— Isso não pode estar acontecendo — murmurei, relendo o texto pela terceira vez, como se as palavras pudessem magicamente se transformar em algo diferente.

— Fica pior — Marco disse, sua voz tensa. — Eles anunciaram que os primeiros lotes estarão nas prateleiras em duas semanas.

Ergui o olhar, sentindo o sangue drenar do meu rosto.

— Duas semanas? — Minha voz saiu mais rouca do que pretendia. — Mas isso é impossível. Mesmo que tenham começado a produção há meses, não dá tempo de...

— A menos que soubessem exatamente o que fazer desde o início — Marco completou sombriamente. — Como se tivessem acesso a todos os nossos planos, nossas pesquisas, nossa estratégia de marketing.

A realização me atingiu como um raio. Alguém havia vazado informações. Alguém com acesso direto aos detalhes mais íntimos do projeto. Alguém dentro da própria Bellucci.

Joguei o tablet na mesa com força suficiente para fazê-lo deslizar até a borda oposta.

— Figlio di puttana. — As palavras saíram entre dentes cerrados, minha fúria crescendo a cada segundo. — Algum filho da puta vendeu meu projeto.

— Christian...

— Anos, Marco! — Me levantei bruscamente, a cadeira girando atrás de mim. — Anos de trabalho, de pesquisa, de planejamento. Cada detalhe, cada inovação que desenvolvemos...

Capítulo 118 1

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