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Doce Pecado romance Capítulo 103

Paulo Niko Sankyo

Estamos recostados no puff no espaço gourmet do apartamento. Ela está encostada com a cabeça em meu peito e com uma taça de vinho nas mãos.

A noite está linda e agradável. Resolvi recolher o telhado e deitar aqui, ouvindo uma música e tomando um vinho, olhando as estrelas. Ela está radiante, como todas as vezes em que está comigo.

Mesmo com tudo que está acontecendo a nossa volta, nesses momentos é como se só existisse eu e ela no mundo.

Já tem quatro dias que sua punição terminou. E nesses quatro dias, estreitamos os laços novamente.

Ela foi para o hospital na terça e na quarta, depois que saiu do internato... Coisa que eu havia suspendido por uma semana. Jantamos todos os dias juntos. E transamos também todos os dias. Primeiro porque eu queria sentir se ainda existia cumplicidade entre a gente, segundo porque eu também sofri com a punição. Talvez mais do que ela.

Mas a verdade é que eu precisava de espaço para compreender tudo que eu estava sentindo.

Ela voltou a ser a menina sorridente e feliz, mas por trás de seus olhos eu via uma tristeza profunda.

Eram ameaças de que talvez as coisas não estejam como antes. E provavelmente, nunca estará.

Foram muito conflitos que tivemos que lidar nesses seis meses de contrato. E esses conflitos nos fizeram perceber, o quanto somos diferentes... Ou não…

Esperei todo esse tempo para entrar no assunto, porque queria estreitar nossos laços novamente. Não queria abordar um assunto tão delicado, em cima de uma punição.

Então acho que agora chegou a hora de tocar nele... Eu não aguento ficar mais nenhum dia sem falar sobre isso...eu sou o homem dos diálogos, lembram?

-Precisamos conversar Sabrina. -Ela suspira com a cabeça em meu peito, se levanta e se senta me olhando.

Eu a olho com atenção, está tão linda, com os cabelos soltos, sem nenhum maquiagem, as bochechas estão rosadas por causa do vinho. Ela usa uma camisola de seda preta, com detalhe de renda no busto.

-Fale mestre...

-Precisamos conversar sobre o novo contrato. Afinal falta menos de um mês para este se encerrar.

Ela toma um gole do vinho e apoia a taça na mesinha.

-Sobre o que o Senhor deseja conversar?

-Sobre as cláusulas. Quero saber se está disposta a abandonar o internato. Merecemos mais seis meses... Só nos dois... Nos conhecendo... Você vivendo realmente a vida como minha submissa.

-Eu sou sua submissa mestre. Só sua... -Ela segura minha mão e beija a palma.

Eu suspiro.

-Não totalmente. Esse contrato vai nos dá oportunidade de desenvolver laços Sabrina. Eu preciso saber se você pensa igual. -Ela não fala nada... Só volta a deitar a cabeça no meu peito. - Se as pessoas do Internato são tão importantes para você, pode incluir uma cláusula dizendo que tem direito a visitas. Afinal eles são sua família, eu não quero que se afaste de sua família. Eu só não quero que passe tanto tempo longe de mim, da minha vida. Duda fala com eles constantemente por telefone, você também pode fazer isso. E se desejar um trabalho, pode trabalhar comigo. Eu vou amar ter você por perto, 24 h por dia.

Sinto ela soluçar no meu colo. Vejo ela limpando uma lágrima, e não digo mais nada...

Acho que isso é a minha resposta...

Ela não está preparada, para tomar essa decisão ainda...

Eu andei conversando com um terapeuta do hospital, esses dias que fiquei afastado dela. E ele me fez compreender muitas coisas, mesmo não conhecendo o caso dela a fundo. As pessoas que lidam com a síndrome do pânico ocasionada por traumas, precisam travar uma luta constante com a rotina. O que não é fácil. Nada fácil!

Viver com uma pessoa com traumas profundos é assim... Um dia é bom, outro nem tanto. Ela tomará decisões que botarão em risco nossa relação, e eu terei que lidar com isso.

-Posso dar a minha resposta quando estiver chegando mais perto do fim? Ainda tenho dúvidas, mestre.

Meu maxilar trava...

O que vou dizer? Me revoltar e obrigar a ela a tomar essa decisão?Não.

-Tudo bem Sabrina, mas não precisa chorar por causa disso.

-Não estou chorando por causa disso...

-Entao está chorando porque? -falo desanimado.

Ela se levanta novamente do meu peito, com os olhos vermelhos.

-A sua generosidade me comove. Eu nunca conheci uma pessoa como o mestre. E eu não mereço o senhor!!!

Eu sorrio para ela e a beijo com carinho. Ela vai aprofundando o beijo e de repente se senta em meu colo. Para de me beijar, pega a taça que está na minha mão e põe em cima da mesinha.

-Não acho uma boa ideia Sabrina...Você está abalada...Não quero misturar sexo com isso...

-Mestre por favor, eu te quero dentro de mim... Eu preciso sentir o senhor dentro de mim.

Ela tira a camisola pela cabeça

E me beija, tocando a minha nuca e aproximando seu corpo mais perto de meu.

Eu seguro em sua cintura e ela começa a se esfregar no meu pau.

-Hani...

-Não mestre... Eu quero... Por favor me possua... Por favor...

Inferno!!!

Eu levanto ela pela cintura. Tiro meu pau da calça de pijama, afasto sua calcinha e empurro para dentro dela.

Ela geme com os olhos fechados mordendo os lábios...

-Que gostoso mestre!

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