Entrar Via

Doce Pecado romance Capítulo 25

sabrina becker

Merda! Dormi a tarde toda... Nem eu sabia que estava tão cansada.

Olho para o lado e vejo que meu mestre, não está mais no quarto. A tv continua ligada.

Me espreguiço e me levanto. Vou até o banheiro e depois desço as escadas. Está quase na hora de fazer o jantar, e eu dormindo igual uma lerda!

A tensão que fiquei hoje com o encontro com o Arthur, deixou minha mente cansada. Fora que tenho ido dormir tarde, devido às aventuras de fim de noite com meu mestre.

Não vou reclamar não, porque estou amando tudo. Vejo ele sentado no sofá com a tv ligada, e concentrado em alguns papéis.

-Boa tarde meu mestre! Por quê deixei eu dormir tanto?

-Seu corpo satisfeito. Se não precisasse, você não teria dormido. E eu tinha que revisar esses papeis e assinar, então queria me envolver com o trabalho.

Eu confirmo com a cabeça.

-Melhorou a dor nas costas?

-Não muito... Mas o remédio fez um pouco de efeito...

Vou até ele e me sento em seus pés. Fico ali um tempo olhando para a tv e pensando no que vamos comer.

-Mestre. O que vamos jantar? Me dá alguma ideia... -digo a ele. Na verdade eu não pensei em nada, já que tomamos o desjejum e o almoço no clube.

-Não precisa... Vamos pedir fast food, que tal?

-Hambúrguer e batata frita? -pergunto rindo.

-Exatamente!!!

-Bianca vai nos exorcizar... -falo rindo!!!

- Ela não precisa saber...-ele diz rindo, alisando a minha nuca...-vou terminar de ver esses papéis e faço o pedido. Tem uma hamburgueria caseira que os sanduíches são muito bons. -ele mexe em seu celular e dá nas minhas mãos um cardápio. -Escolhe o que quer e quando acabar peço.

Ficamos assim, ele terminando de trabalhar e eu olhando o cardápio, depois que escolhi tocar minha cabeça no estofado do sofá e me ajeito para ver a tv que está ligada num filme qualquer.

De repente sinto a mão dele pegando na minha nuca e diz.

-Deita aqui no sofá, deve estar desconfortável aí…

Eu concordo e subo no sofá. Ele põe minha cabeça em seu colo e começa a alisar meu cabelo enquanto lê aquele maço de papel. Deve ser muito importante, porque ele está concentrado.

Eu olho para a folha, e vejo que são muitos números.

-Senhor, matemática?

Ele demora a entender, mas quando percebe do que estou falando gargalha.

-São balancetes do laboratório do meu pai. Tenho que conferir e ver se está tudo certo.

Eu já sabia que seu pai era o CEO dos Laboratórios Sankyo no Brasil. É uma empresa enorme que fabrica remédios no mundo todo. Seu pai é responsável pela sede do Brasil. Mas não sabia que ele servia lá também.

-Pergunta Sabrina…

Eu fico feliz, mais já que ele está a fim de responder . O que custa?

-Pensei que o Senhor só fosse médico, não sabia que estava envolvido com a empresa de seu pai também.

-Eu faço as duas coisas... Claro que o Laboratório, eu só ajudo meu pai em algumas coisas, já o hospital, é o que realmente eu gosto de fazer.

-Seu trabalho no hospital deve ser gratificante! Trazer crianças ao mundo!

-Essa parte sim!! Gosto de exercer a Medicina... Mas a parte administrativa do hospital é massante. Claro que Arthur fica com a maior parte, mas a ala de obstetrícia do hospital é minha responsabilidade.

-Lidar com grávidas te faz ser um bom marido com a sua esposa, quando acontecer.

Merda... Pra que eu fui falar isso? Eu tenho que prestar atenção nas coisas que eu digo, pois eu acabo falando demais, já que é muito fácil conversar com ele.

Ele descansa os papéis na perna e me olha sorrindo.

-Ahhh se as coisas fossem fáceis assim. Cada gestante tem suas particularidades. Fica difícil ter uma receita para lidar com elas. Acho que os maridos ficam com a pior parte.

Eu sinto muito...

-O mestre tem vontade de ser pai?

-Sim…

-Quantos?

-O meu lado brasileiro quer ter vários, o meu lado japonês apenas um... Então eu vou deixar por conta do destino.

Como é fácil conversar com o Paulo. Eu até esqueço das coisas. Ele está trabalhando Sabrina, deixe ele em paz.

-Mestre vou ficar quietinha para que o senhor termine o trabalho.

-OK! Já estou quase no final…

Deito de lado em sua perna e fico ali tentando me concentrar na tv. Esquecendo seu cheiro tão perto do meu nariz, seu carinho em minha nuca.

Eu amo estar com ele!

**

Estou terminando de escovar os dentes, quando ele entra no meu banheiro de banho e calça de pijama.

- Quero que você faça uma coisa para mim…

-Sim mestre!

Ele abre a gaveta da cômoda do lavatório e retira de lá um creme de arnica. O mesmo que usei em mim na semana passada.

-Pode passar nas minhas costas? Mais precisamente abaixo das omoplatas.

-Claro! O mestre não acha melhor procurar um médico, amanhã em vez de segunda?

-Se não melhorar, vou chamar o Bernardo para me ajudar com as agulhas... Foi só um mau jeito!

Eu concordo. Pra mim não vai ser satisfatório nenhum fazer uma massagem nele... Tocar nele é coisa rara de ele deixar... Eu não sinto mais falta, porque ele vive me tocando...

Ele é muito carinhoso!

Agora toda vez que ele me permite, vejo que ele gosta, mas ele não relaxa...

Ele deita na cama de bruços relaxando os braços ao redor do travesseiro.

Eu sento ao seu lado por cima de minhas pernas e besunto minhas mãos com o creme.

-Aqui mestre?

-Sim, aí mesmo…

-É só de um lado?

-Só, mais pode aplicar a pomada nos dois lados. O outro também está dolorido.

Eita! Ele pediu para aplicar a pomada, não pra massagear... Quer dizer que eu não vou poder massagear suas costas?

Não custa nada fingir que não entendi e massagear as costas toda, não é mesmo?

Eu acho que ele não vai se importar…

Nem eu, pra dizer a verdade...

O que mais quero é massagear ele…

Começo a proteger a pomada no lugar dolorido e vou fazer movimentos leves no local para penetrar em sua pele macia.

Capítulo 25 Massagem 1

Capítulo 25 Massagem 2

Verify captcha to read the content.VERIFYCAPTCHA_LABEL

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Doce Pecado