Paulo Niko Sankyo
Vejo eles chegando... Duda com a cabeça abaixada como uma perfeita submissa.
Quando ele manda ela suspender a cabeça e dá de cara com Sabrina, ela fica surpresa. Não entendo nada…
Minha menina desculpe…
É a primeira vez que vou ver ela na frente do Arthur.
Apesar de não conhecê-la bem ainda, vai me dar uma ideia como ela vai reagir. Eu sei que ela estava nervosa com esse encontro. Acho que o medo dela é que ele a tratasse mal.
Ela olha para mim, pedindo permissão para falar com eles, eu balanço a cabeça dando e logo depois ela olha para ele pedindo permissão para falar com Duda.
Ele sorri e também dá.
As duas se abraçam sorrindo uma para a outra. O carinho é visível que elas têm uma pela outra.
Ela em nenhum momento olha para o Arthur, e eu gosto muito disso... Muito mesmo.
Escuto quando Arthur diz para Duda.
-Ela pediu ao Paulo para não contar, então...
-Estava com saudades, Sá! -Diz ela para Sabrina.
-Eu também querida!- Sabrina responde.
-Venha, quero te apresentar Camilinha. Espero que três sejam amigas... -Fala Arthur ainda com um sorriso no rosto e segurando Duda pela cintura.
As apresentações são feitas e nós cumprimentamos. Brinco com Arthur sobre ele está tratando bem ela, levo um safanão básico, porque nem ele e nem Bernardo, são delicados.
Enfim, nosso grupo está completo. Agora é todos pegarem intimidades uns com os outros, e as coisas vão ficar bem interessantes.
Acredito que esse grupo vai ficar junto por bastante tempo.
Bernardo nunca admitirá, mas eu acho que ele e Camila combinam muito um com o outro.
Arthur preciso dizer nada... Pela cara dele, já vemos que ele está animado com Duda.
Agora eu e Sabrina... Podemos nos dar bem, eu realmente acredito nisso... E se tudo continuar do jeito que está, as coisas só tendem a melhorar.
Tomo um gole do meu café e Bernardo começa a dar o chilique dele, por causa do horário e do atraso do Arthur.
-Ô donzelas, vamos jogar porque esse doutor, já atrasou tudo.
-Eu vou tomar café primeiro. A quadra está reservada para o resto da manhã, para de ser ansioso. -Fala Arthur para ele.
Arthur pede o seu café e engatamos numa conversa.
-Ele está achando que a quadra vai fugir... -Eu digo comendo um pedaço da torta de chocolate.
Mantenho minha mão nas pernas da Sabrina, porque? Por quê posso ué…
Elas estão se comportando muito bem. O tempo todo calado, só fala quando é permitido. Eu sinceramente, pensei que ela fosse dar trabalho.
Eu não me importo com sua espontaneidade,desde que nós estamos sozinhos.
-Olha quem fala? O controlador mais três. Você odeia atrasos Paulo.
-Nem foi atraso. Demorou quanto?
Trinta minutos... Você leva mais tempo fazendo a barba... -falo para ele revirando os olhos.
Ele faz uma careta…
-Ele se esquece que não estamos trabalhando... Relaxa... -Fala Arthur novamente.
Continuamos conversando por um tempo e comendo, quando a impaciência em pessoa diz:
- Vamos donzela, já terminou?!?!
-Caralho! Como é chato... -Arthur explode. Ao mesmo tempo seguro Duda e fala algo em seu ouvido.
Olho para Sabrina e capturo sua
atenção para mim, falando baixinho em seguida.
-Sabrina, nós estamos descendo... Siga as regras.
-Sim meu mestre!
Seguro seu rosto e beijo sua testa sorrindo para ela, ela retribui o sorriso.
- Ora, ora... Quem diria que eu encontraria com os três mosqueteiros hoje? Deveria ter adivinhado, já que a quadra está ocupada a manhã hoje.
Levo um susto .. eu nunca imaginei que encontraria com Sílvio hoje aqui... Meu pai tinha me dito que ele estava viajando.
Logo olho para o Arthur, e vejo sua cara de desagrado.
Silvio é um grande amigo de nossos pais, mas ele é prego torto no meio dos outros alinhados.
Arthur tem uma verdadeira antipatia por ele... Se incomoda por ser sócio do hospital, sendo que ele é um boêmio e não entende nada de medicina.
Arthur suspira e diz:
- Silvio, quanto tempo?!?!
- Pois é meu carro, voltei a São Paulo há duas semanas, encontrei com seu pai aqui antes de ele viajar novamente. A aposentadoria está fazendo bem a ele.
Felícia Vaz:
Então ele engoliu e não falou nada para meu pai, pois meu pai não apresentou nada comigo. Ele costuma me deixar informado sobre os passos dele, já que sabe que nós não somos muito fãs de sua presença seja no hospital, seja nas reuniões de família.
-Sim está. -Arthur diz seco.
Belo jeito de começar a nossa manhã. As coisas estavam indo tão bem…
Ele chega na lateral da mesa abraçado a duas gueixas que ele arrumou numa viagem que fez ao Japão. Meu pai até indicou alguns lugares para ele se divertir lá.
Para que não saibam, o Japão é um país para se realizar fantasias. Me diga qual é a sua fantasia, e lá sempre haverá um lugar que a realizará. Apesar de serem povos rígidos e envolvidos com trabalho, também gostam de muito sexo.
Sílvio voltou de lá, com essas duas meninas que parecem filhas dele. Não suspeite que seja menor de idade, ele gosta bastante das novinhas. Diz ele que elas não são, mas eu não ponho minha mão no fogo. Uma curiosidade, elas são gueixas mesmo... profissionais... as meninas só falam japonês... agora eu fico me emocionado, o que elas viram nele...
Não é preconceito, pois ele até que é pintoso, tirando o bronzeamento artificial...
Mas as meninas são novinhas! Há coisas que não se entrelaçam na minha cabeça…
- Bernardo, Paulo... -Ele nos cumprementa. - Vejo que vocês estão muito bem acompanhados.
Eu mexo com a cabeça o cumprimentando, e Bernardo faz o mesmo.
- Duda, este é Sílvio, um amigo da família. -Fala Arthur contrariado em ter que apresentar Duda a ele.
Se eu tivesse que fazer o mesmo com Sabrina, também ficaria puto.
Difícil ter que ser cordial com uma pessoa tão chata e inconveniente, como ele.
- Prazer menina formosa, Sabrina já me conhece e Camilinha também. Está gostando de ninfetinhas agora, Arthur?
Pqp!!! Agora ele perde a linha…
Arregalo os olhos para o Bernardo e ele balança a cabeça dizendo pra mim. "Deixa rolar"...
- Vou fingir que não ouvi isso Silvio, porque eu não acreditaria que um membro tão antigo de nosso mundo, fosse faltar com respeito com uma submissa regida por um contrato.
Que merda Silvio quer com esse comentário?
- Desculpe minha caro... Só curiosidade, eu estou muito bem servido com minhas meninas. Na verdade, vim saber se querem não dividir a quadra comigo. Que tal uma partida em dupla, preciso jogar um pouco.
Eu olho para os dois conformados. Não tem como negar isso. Está faltando um mesmo.
Nós sempre reservamos a quadra para nós três, e completamos o tempo com alguém que chega pedindo pra jogar, ou jogamos em três. Não competimos, apenas é prazeroso jogar, não importando como.Então, não vai ter como fugir disso, pois o clima vai ficar ruim. Concordamos.
Ele cochicha no ouvido das meninas, e elas se encaminharam para uma outra mesa.
Nós levantamos para ir para a quadra, e ele vai buscar a sua raquete.
-Que merda em!?!?! -fala Bernardo atrás de mim.
-Tudo que eu queria... Jogar com o Silvio. -Diz Arthur Puto.
-É só uma partida, ele já é um senhor, não vai aguentar muito...
-Falo para os dois.
-Porra, ele tem duas submissas... Dá conta das duas... Vai ter livro para atazanar bem a nossa manhã... -Diz Bernardo puto.
-Precisávamos de um parceiro... -falo para eles, e os dois me fuzilaram com os olhos.- O que? Não temos opção... Vocês sabem que se recusarmos vai dar merda... Então é melhor levar pelo lado positivo, do que acabar com a nossa manhã.
Nossos pais vão ficar putos... No mínimo... Eles odeiam a nossa implicância com ele.
-Paulo tem razão... Vamos cansar ele, para ele ir embora logo... -Fala Bernardo rindo…
-Vamos dar um couro no velhinho...


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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Doce Pecado
Cadê os capítulos...
A leitura não abre... Por quê???...
Cadê os capítulos...