Paulo Niko Sankyo
Uma hora depois subo as escadas. Acho que deu pra deixar aquele joelho bem marcado pelo carpete. Pelo menos a dormência nas pernas vai estar, se não tiver é porque não ficou na posição que pedi, aí vai ser mais um motivo para castigar.
Excepcionalmente hoje, estou me sentindo mal.
Na verdade, eu estou morrendo de vontade de usar aquele corpo. A abstinência por causa das minhas costas, mesmo que seja apenas por um dia, me deixou louco... E a preservação só aumentou isso...
Pelo blindex, já vejo ela ajoelhada na porta de cabeça baixa, e com as mãos depositadas nas pernas. Seu cabelo está numa trança embutida, e está completamente nu.
Antes que ela subisse, eu vim abrir o quarto e aproveitei recolho as persianas. Botei uma luminosidade amena e deixei uma música ligada.
Não dava para ela ouvir eu me aproximar, só se me visse. E como estava de costas, não tinha como…
Abri a porta e entro a ignorando.
Ela continua sentada sem me olhar, como uma submissa obediente. Nem lembrando de longe, aquela submissa atrevida que me contrariou hoje de manhã.
Vou até a cama e começo a arrumar as coisas antes de chamá-la.
Hoje eu vou brincar com seu corpo de forma intensa. Intensa mesmo... até para os padrões dos meninos. Quero testar seus limites, já que nem ela sabe realmente o que gosta ou não gosta. Primeiro ela era masoquista, aí descobri que não gostava... depois disse que não gostava de dor, mas pelo que pude constatar até hoje, ela tem uma boa tolerância à dor.
Então eu vou testar eu mesmo para descobrir o que realmente ela gosta... Quero ver como ela reage com o jogo "quente e frio" e para isso separei algumas coisas.
É um jogo dolorido mais mentalmente, do que fisicamente. E entenderão porque…
Pego a guia da sua coleira e vou até ela encaixando na argola...
E começo a puxar para que ela me acompanhe. Não preciso falar nada, ela sabe que é para me acompanhar engatinhando. Ela começa a engatinhar com dificuldade, denunciando a dor nas pernas, por ter ficado uma hora ajoelhada à minha espera.
Quando chega na cama, estendo a mão para ela e ela segura se acomodando sentada.
-Meio da cama Sabrina. Se encoste nos travesseiros.
Ela faz o que digo. Vou até a lateral da cama e prendo a mão dela a cabeceira com cordas, não deixando espaço para que se mexa. Faço o mesmo no outro braço.
Do mesmo lado, pego a perna dela e começo amarrar seu tornozelo.
-Tem elasticidade Sabrina? Imagina que esse corpo de bailarina te dê alguma…
-Um pouco mestre.
Puxo sua perna enquanto me é permitido e amarro na metade da cama. Sempre olhando para ela e vendo suas expressões.
Faço o mesmo com a outra perna. Ela fica com as pernas esticadas e bem arreganhadas, não tendo espaço para se mexer. Preciso que ela fique imóvel na posição sentada, então a contenção tem que ser sem folga nenhuma.
Faço o mesmo com a sua outra perna, e ela geme. Não é uma posição confortável. Ela está toda aberta como se tivesse feito um espacate sentado.
-Tudo bem? -pergunto
-Sim mestre…
-Não é para ficar confortável, mas eu preciso saber se não está demais pra você…
-Não está mestre…
-OK!

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Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Doce Pecado
Cadê os capítulos...
A leitura não abre... Por quê???...
Cadê os capítulos...