Doce Pecado romance Capítulo 44

Paulo Niko Sankyo

Abro o quarto de jogos e todos entramos juntos.

A abertura foi um sucesso. Sabrina se comportou muito bem e as pessoas apreciaram a sua beleza. Muitos vieram me parabenizar pela nova submissa, e meu peito explodiu de orgulho da minha menina.

Eu já havia percebido, que assim como eu, ela estava receosa em ser compartilhada pelo Arthur. Então por isso resolvi tranquilizar ela... Agora dava pra perceber o quanto ela estava mais calma.

Eu não sou nem louco em deixar ela jogar com o Arthur, estando com o nosso relacionamento tão frágil ainda. As coisas poderiam se desdobrar em muita insegurança, e não é o momento para isso. Até Arthur achou que era cedo, o que só colabora para minha certeza de que não era o momento.

Ligo a luz, deixando ela num meio termo. Não muito escura e nem muito clara. Uma claridade que mantém um clima excitante e que dá para que os convidados assistam pelo vidro.

Eu levo Sabrina para o outro lado da sala, enquanto Bernardo leva Camila para a Cruz de Santo André e Arthur vai para a cama.

Abaixo os pés da mesa até altura do meu quadril e digo.

-Tire o biquíni…

Vou até o armário e pego as cordas que vou usar e uma garrafa de água. Combinamos de fazer a amarração onde ela fica igual um frango assado. Ela fica linda assim, toda imobilizada...

Volto para perto dela e começo a amarrar seu dorso, só que dessa vez vou amarrar suas mãos para trás. Depois que faço as amarrações principais, falo:

-Agora deita na mesa…

Ela faz o que digo e começo a amarrar suas pernas dobradas, de forma que a canela fique junta com a coxa, restringindo seus movimentos.

-Está prontinha para Bernardo Hanī... Tudo bem?

-Sim, meu mestre.

Passo minhas mãos pelo seu corpo todo amarrado. Algumas marcas da apresentação ainda estão nítidas, que deixa tudo mais excitante para ela e para mim…

-Também gostei deste tom de corda, para seu corpo.

Escolhi cordas pretas desta vez.

Beijo sua boca, segurando ela pela argola da coleira e lambo seus lábios.

-Tão gostosa minha Hanī…

-Só sua mestre…

-Só minha... -Eu sussurro olhando em seus olhos bem mais escuros, já que suas pupilas estão dilatadas.

Me levanto e começo a abrir o cinto da minha calça, não perdendo ela de vista um minuto sequer.

Escuto os gemidos que Camila dá com as chicotadas do Bernardo e olho de relance para a cama, vendo Arthur com um chicote de montaria estimulando Duda.

Olho novamente para Bê e Camila e vejo seu semblante fechado. Ele não vai fugir do meu interrogatório amanhã. Quero saber exatamente o que aconteceu para ter essa atitude com Camila. Afinal era a minha festa... Ele não podia castigá-la depois?

Eu suspiro... As coisas estão tudo em perfeita harmonia em nosso reino.

Estou me sentindo muito sarcástico hoje!

Olho para o vidro e vejo que tem muitas pessoas no corredor. Pelo jeito a festa toda está ali. E isso só causa mais um frisson, dentro de mim.

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