Paulo Niko Sankyo
Desço as escadas ajeitando o relógio no pulso. Estou pronto para ir ao hospital.
Hoje, além da reunião com os acionistas na parte da manhã, tenho consultas agendadas na parte da tarde.
Enfim, hoje contarei ao Arthur sobre Sabrina.
Ao falar nela, a vejo sentada na mesa do café da manhã me esperando.
Todos os dias ela acorda no horário que tem que acordar, se arruma para tomar o café da manhã junto comigo. É a única refeição que compartilhamos, e tem se tornado a minha refeição preferida.
Provavelmente, depois do período de adaptação, trocarei as regras de ela comer no balcão da cozinha. Gosto de fazer tudo junto a minha submissa, mas da última vez, não foi prazeroso como é agora. A outra era chata, não tinha assunto.
-Bom dia Sabrina e Zefa.
-Bom dia meu Mestre!
-Bom dia Senhor!
Ontem à noite não dormimos juntos, e vou explicar porque. Estamos num período de adaptação. Desde segunda temos dormido juntos, e pra dizer a verdade, não temos dormido muito.
Eu tenho explorado o corpo da Sabrina e me perdido nessas curvas mais vezes do que imaginei me perder.
Ela é receptiva! Sempre está pronta pra mim e disposta. Não faz cara feia um minuto sequer, o que vejo é prazer... Apenas prazer ....
Em me servir…
Em estar comigo…
Em conversar e ouvir sobre meu dia…
Em nenhum momento, ela deu uma desculpa por não estar a fim ou por não estar disposta.
Mas poderiam me dizer que submissas, não tem querer. Você a procura, ela deve está disposta...
Não é assim... Estamos lidando com seres humanos. Mesmo que ela sinta obrigação de servir seu dominador naquele dia, ele percebe quando ela está diferente ou quando ela está ali apenas por obrigação. A conexão não acontece…
E a minha conexão com Sabrina, tem acontecido todos os dias.
Então eu resolvi a noite passada, dormi em meu quarto. Ela precisava descansar e eu precisava por uma certa distância entre a gente. Porque não estava nos meus planos me apaixonar novamente por alguém que não estava disposto ao mesmo.
E para eu saber se ela estava disposta, eu precisava observar.
Eu sempre tive facilidade de me apaixonar. As coisas acabavam e eu ficavam mal uns dias.
Eu ainda me sentia triste ao pensar na última sub, acreditava mesmo que poderia ter dado certo, e assumo que fiz outro contrato logo em cima, porque não queria ficar amargando meus pensamentos em cima daquilo que não aconteceu.
Sabrina caiu na minha vida de paraquedas, eu realmente não achei que daria tão certo. Achei que seria mais uma da minha lista.
Mais o que eu poderia dizer sobre mim? Eu era um babaca que se envolvia com muita facilidade. Eu não era como Arthur e Bernardo.
Então, neste período de adaptação eu precisava observar... Só observar…
-O que vai fazer hoje?
-Terminar de arrumar minhas coisas, e fazer uma lasanha para o jantar.
-Humm... Aquela que é famosa no Internato?
-Sim meu mestre. Quero saber se te agrada.
-Você não queria ir à floricultura?
-Sim meu mestre... Estava esperando o Senhor me dizer um melhor dia.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Doce Pecado
Cadê os capítulos...
A leitura não abre... Por quê???...
Cadê os capítulos...