Grávida de um mafioso romance Capítulo 151

- Tudo ótimo, só a Carolina que estava brigando comigo pela surpresa que fizemos - Luigi tenta contornar a situação e vejo nos olhos de Carolina que ela estaria planejando alguma vingança breve quando a sua mãe defende ele.

- Luigi posso falar com você? É sobre trabalho - sou direto e entro dentro do escritório, mesmo não querendo estar no mesmo ambiente em que eles fizeram sabe-lá-o-que, eu precisava falar á sós com Luigi sobre o tal "amigo" da Carolina.

Ela planejaria me matar mesmo, então mais uma coisa para adicionar a lista não faria diferença.

- Trabalho, é? - Luigi se vira para mim depois que se livrou das duas e fechou a porta para nos dar privacidade - você sabe bem que não gosto de tratar de negócio da máfia na minha casa, para isso temos o Hotel. Acho bom ser algo muito urgente, Matteo, porque não pense que esqueci do que aconteceu naquela noite em que você levou a Carolina para jantar com o ex.

- É uma coisa muito importante e do seu interesse, meu amigo - digo oferecendo a cadeira para ele sentar porque seria muita coisa para explicar. Luigi havia me dado um belo esporro porque levei Carolina ao encontro secreto com o ex, mas ele precisava entender que a mulher com quem ele planeja se casar, não b**e bem da cabeça e poderia muito bem pular a janela mesmo estando grávida e fugir pra se encontrar com aquele cara caso ele a prendesse dentro do quarto ou eu me recusasse á levá-la - é sobre o Marco Almeida.

O interesse dele é despertado assim que pronuncio o nome do tal sujeito. Assim como eu, Luigi não confiava nele e boa parte era porque sentia ciúmes da Carolina. Era louvável ele sentir tanto ciúmes do único namorado que mesmo depois de tanto tempo ainda consegue mexer com ela. E por isso seria bom ter um plano, um italiano mafioso e ciumento não é um bom presságio.

Explico que o meu plano aconteceria no sábado, exatamente no dia da exposição da Giulia. Nós vamos desmascarar aquele psicopata manipulador e segundo Luigi, seriam mortos dois coelhos com uma única cajadada. Ele não quis me explicar muito bem o que planejava, porém deixei que seguisse seu plano secreto que provavelmente deveria ser uma nova tentativa de reconciliação, enquanto meu plano correria perfeitamente.

Eu já havia preparado tudo e a única coisa que faltava era o sujeito morder a isca e cair na armadilha. E como ele é um corrupto tarado, com certeza vai cair como um patinho. Tão previsível!

Após repassar todo o plano, vamos para a sala de refeições onde Holga havia preparado um banquete que estava me dando água na boca. Porém como estou de serviço, vou ter que ficar de guarda dentro da casa enquanto eles almoçam como uma família feliz. Me encosto numa parte afastada da mesa e do campo de visão dos que estavam compondo o móvel.

Sinceramente, Matteo, você não é pago para ser segurança ou empregado de ninguém, você é um assassino de aluguel impecável, um verdadeiro mercenário, por que está nesse mansão servindo como motorista e segurança? Só por causa de uma mulher que jamais vai olhar para você! Parabéns, você acaba de atingir o mais baixo nível do poço sem fundo em que você mesmo se meteu!

- Mãe preciso te mostrar uma coisa! - Carolina se levanta do seu lugar na mesa e vai correndo até as escadas na sala de estar, ignorando os avisos sobre não correr e subindo como um foguete para o andar de cima. Minutos depois voltando com um certo filhote de labrador nos braços, ela retorna para perto do seu lugar ao lado de Luigi e algo me chama atenção no pescoço do pet em suas mãos.

Não, Carolina não seria doida de...se bem que ela seria capaz...

- Ai que coisa mais fofa! - a mãe dela o olha com ternura e logo pondo a mão na cabecinha do cãozinho para fazer um carinho - qual o nome dele?

- Ézio - Carolina responde e Luigi se engasga quando ouve o próprio nome ser colocado em um cachorro, ele tenta disfarçar enquanto perfurava Carol com o olhar.

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