Grávida de um mafioso romance Capítulo 48

Minha cabeça está uma bagunça e ainda como se não pudesse piorar, essa m*****a enxaqueca que não passa. Forço meus olhos à abrir, me lembro que estava no escritório do loiro do banheiro quando eu...céus! Eu desmaiei?

Não me diga que sonhei com tudo aquilo? Não, não, não é possível que eu tenha sonhado até com a megera, até porque não seria um sonho e sim um pesadelo.

Olho ao redor, eu estava em...um avião? Espera, para tudo!

O que ta acontecendo?

Forço meu corpo para ficar sentada sobre a cama, estou dentro de alguma espécie de suíte de avião ou sei lá como se chama, o importante é saber como cheguei aqui.

A porta se abre e o meu italiano gato entra no quarto, segurando uma bandeja cheia de comidas em uma mão tentando se equilibrar enquanto fecha a porta.

Quase aprecio essa cena, se não fosse pela m*****a dor na minha cabeça. De repente me vem à mente, será que ele estava tentando me engordar para me deixar mais pesada e me jogar desse avião sem paraquedas?

Deus, eu sei que uma vez disse que queria saber como era voar igual um passarinho, mas entenda, eu tinha seis anos e ainda acreditava em fadas!

Sou nova demais para morrer, eu ainda nem paguei a parcela do meu cartão desse mês, vou morrer e ainda deixar prejuízo para a minha mãe. Deus não permita que o encostado do Roberto compre meu caixão, não quero ser enterrada com um caixão cheirando à álcool.

Quando Luigi finalmente consegue fechar a porta eu penso no plano mais lógico e rápido que qualquer pessoa teria, finjo que estou dormindo.

Posso ouvir seus passos se aproximando, se eu não acordar ele não vai me obrigar a comer, e se eu não comer ele não vai me jogar do avião. Era isso, vou fingir até que o avião pouse.

_não precisa fingir que está dormindo, sei que você está acordada_ele diz se sentando na ponta da cama posso sentir o colchão afundando naquela direção.

Merda, merda, merda, merda!

Abro os olhos ainda hesitante e volto a me sentar na cama, Luigi se aproxima com a bandeja e coloca ao meu lado na cama. Tinha muitas frutas, doces, salgados como se ele não soubesse o que eu preferiria.

Fico olhando para a bandeja, se ele não estava tentando me deixar mais pesada para quando me jogasse do avião tivesse um estrago maior, então ele tinha colocado alguma droga ou veneno nessa comida. Fico observando todas as guloseimas, minha barriga faz um barulho que consigo disfarçar antes que ele ouvisse. Faz quanto tempo que comi?

Faz quanto tempo que fiquei desacordada?

_o que eu estou fazendo aqui?_digo e ele se apressa em explicar.

Tomara que não seja nenhuma mentira.

_você desmaiou e estou te levando para o médico_ele diz calmamente.

De avião? Sério?

_você não vai me jogar desse avião, não vai?_digo colocando a bandeja no meu colo, o cheiro estava divino e muito tentador.

_não, não vou_meu italiano gato diz sorrindo. Posso sentir que o clima de antes não permaneceu, ele parece está muito mais leve agora.

_não tem veneno aqui não, né?_digo ao morder um bolinho com gotas de chocolate.