Grávida de um mafioso romance Capítulo 51

_pense bem, eu vou cuidar de tudo, tudo o que você precisa fazer é ter a criança, mesmo que você não queira ficar com ela, apenas a tenha que eu mesmo cuidarei dela_ele diz ao destrancar a porta do quarto do hotel o que eu ficaria hospedada_Carolina uma criança é um dádiva!

_dádiva de cu é rola! Não pense que vai mudar a minha decisão fazendo discursos melodramáticos e emocionantes sobre o dom de dar a luz à uma criança, isso não vai ser fazer mudar de ideia_ele bufa e eu entro dentro do quarto e seguro a porta para que ele não entre_ para onde você pensa que vai?

_ah, eu pensei que você queria companhia até se recuperar_ele estava falando sério? A última companhia que eu queria agora nesse momento era ele, e também já tenho as minhas paranoias na cabeça como companhia para a vida toda, não preciso de mais ninguém.

_pensou errado_ quando estou prestes a fechar a porta do quarto ele me interrompe.

_você esqueceu disso_ele retira o celular que ele havia me dado de presente do bolso da calça e me entrega, aceito pois se tivesse algum rastreador dentro ele já sabia onde eu estava, não adiantaria de muita coisa.

Senti tanta falta...

Após me entregar o aparelho ele vai embora, ele sabia muito bem que me pressionar não adiantaria de muita coisa, digamos que eu não respondo bem à pressão.

Me vem uma dúvida na minha cabeça e antes que ele sumisse no corredor eu abro a porta e o chamo, ele estava prestes à virar a esquina quando me viu o chamando.

_me tira uma dúvida?_grito e ele acena com a cabeça para que eu prossiga_você é casado?

Ele sorri e nega com a cabeça, entro novamente no quarto, agora aliviada por saber que não era amante de alguém, já era ruim o bastante eu estar grávida de um desconhecido e pioraria se soubesse que estava grávida de um homem casado. Pelo menos esse peso eu não tinha nas minhas costas.

Ufa! Pelo menos isso!

Olho ao redor avaliando o quarto, era ainda maior que o outro em que ele tinha me hospedado semana passada, tinha até uma cozinha, vou diretamente para lá e abro a geladeira. Agora estava explicado por que estava com apetite tão feroz, era porque estava alimentando alguém dentro de mim.

Isso soa tão estranho...

A geladeira estava completamente abastecida como se alguém se preparasse para passar um bom tempo escondido, agradeço por isso. Pego um bolo de chocolate que estava praticamente implorando para ser comido, me pergunto se foi Luigi quem mandou encherem a geladeira para mim.

Me sento no balcão e enquanto como o bolo com uma colher vou lendo as mensagens que não tinha lido. Havia muita coisa, cobrança, alguns anúncios de operadoras e mensagens de Mari.

Eu a tinha enganado dizendo que nunca mais a deixaria no vácuo, mas o que eu posso fazer? Tenho preguiça de responder então me finjo de cega.

Olho para o prato que antes tinha o bolo, agora estava totalmente vazio, não percebi o quanto estava com fome, se continuar nesse ritmo vou parecer um balão de tão gorda. Céus, o que vou fazer? Estou tão fodida.

Se eu não aceitar ter esse bebê, não quero me sentir culpada no futuro, porém não sei se consigo ter esse filho, criar de um bebê é muito difícil, e sem falar no dinheiro que vou gastar. Luigi disse que pagaria todos os custos e que cuidaria do bebê.

Não sei o que fazer, realmente não sei. Não tenho nada contra esse bebê, ele não tem culpa mas sinto que não estou pronta. Eu claramente não vou ser uma boa mãe, nunca segurei um bebê no colo por medo de quebrar ele, dizem que os bebês são bem frágeis e eu sou bem desastrada, não daria nada certo.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Grávida de um mafioso