Grávida de um mafioso romance Capítulo 61

Após aquela resposta de Luigi, as vagabundas finalmente foram embora derotadas e depois disso corri para o banheiro, não sei ainda como consegui me segurar. Estou até tremendo de raiva, nunca me segurei tanto para não fazer um barraco.

Luigi me paga, aquele idiota!

Lavo meu rosto na pia, o banheiro continuava vazio e agradeço por isso, ninguém me veria chorar. Nunca pensei que passaria por isso, não acredito que fui burra o suficiente para me arrumar para um cara que nem ao menos me respeitava.

Eu sei que ele estava gostando daquele teatrinho ridículo mas eu não, me senti pela primeira vez na vida nervosa e com raiva ao mesmo tempo, será que eu estava...

Não, Carolina definitivamente você já está no fundo do poço e foi ele quem te levou até o fundo, você não deve sentir ciúmes desse...italiano gostoso e mentiroso!

Levanto meu rosto esperando que a maquiagem esteja toda borrada e estava, pego papel para me ajudar a diminuir os borrões, quando volto a olhar no espelho encontro o reflexo de Luigi bem atrás de mim na porta do banheiro.

Esse povo sabe que estou grávida e não posso levar sustos mas mesmo assim insistem em aparecer do nada como umas assombrações. Credo!

_o que você tá fazendo aqui? Cai fora agora!_ tento fechar a porta do banheiro mas ele a empurra com força e logo em seguida entra e a tranca por dentro. Olho em volta rezando para que não haja nenhuma mulher por aqui.

Mas que porra ele pensava que estava fazendo? Não quero que ele me veja, não assim.

_você acha mesmo que pode me atiçar daquela forma e sair ilesa?_ suas mãos me giram e me posicionam de frente para a pia do banheiro. Ele estava falando sério? Ele que começou primeiro ao puxar conversa com aquelas quengas, eu apenas tinha revidado.

Com um simples puxão meu vestido sobe se encolhendo na minha cintura, Luigi passa a mão na minha bunda acariciando a minha pele e dando um tapa no final. Minha pele queima onde ele deu o tapa e sou obrigada a me segurar na pia enquanto o xingo uma sequência de palavrões.

Carolina, controle-se, você não pode deixar que esse italiano gato e cheio de tesão influencie você! Seja forte mulher!

_porra, sai daqui agora!_olho para seu reflexo no espelho, por que o infeliz tinha que ser tão lindo e por que grávidas sentem tanto tesão?

Deveria ser pecado!

_não_ ele diz e fico mais irritada com a sua calma. Estou passando por um inferno e ele continua com esse sorriso lindo estampado no rosto. Que ódio.

_você sabe que não se pode discutir com uma mulher grávida, né?_preciso apelar para a gravidez como escudo, ele sempre era muito cuidadoso quando se tratava do bebê. Tenho certeza que isso vai pará-lo porque eu mesma não tenho força para me parar.

_por isso mesmo, não estou discutindo com você, apenas estou fazendo o que tanto você quanto eu queremos. Então por que você só não relaxa?_ele realmente teve a coragem de me m****r relaxar? Eu estou grávida, os malditos hormônios me fazendo chorar a qualquer instante e ao mesmo tempo me fazendo querer arrancar a cabeça dele fora.

E não estou falando da de cima...

Sua mão levanta minha perna para ficar em cima da pia, meu corpo obedece sem nenhuma relutância. O que me dava ainda mais raiva dele, Luigi tinha esse poder sobre mim, ele tinha e sabia disso.

Isso acabaria muito mal mas eu poderia ceder apenas por alguns minutos. Que mal faria? Alguns minutos não iriam me fazer esquecer da minha vingança.

_só relaxa, eu vou fazer o meu melhor para tirar esse estresse de você_ se ele soubesse que basta apenas ele sorri para mim que qualquer estresse se desfaz. Era incrível o controle que ele ainda tinha sobre mim, mesmo sabendo da verdade o meu coração parecia o querer ainda mais. Me chame de burra mas essa voz...ele parecia um demônio sussurrando tentações no meu ouvido.

O que é isso Carolina? Esse homem te engravidou e te enganou, você não pode ceder!...mas pensando bem alguns minutinhos...

Vejo através do reflexo no espelho Luigi se abaixando atrás de mim e desaparecendo da minha vista, seus dedos se movimentam pela minha parte íntima por cima da calcinha antes de afastar a mesma e me sugar para dentro da sua boca.

Esse homem vai ser a sua ruína, Carolina.

Entretanto, sabendo desse poder que ele ainda tinha sobre mim não poderia abaixar a guarda, posso abrir uma pequena exceção mas não vou desistir de me vingar.

Descolo nossos lábios e chego bem perto do seu ouvido para sussurrar algo que ele jamais deveria esquecer, algo importante e que algum dia ele se lembraria e quem sabe ficaria com bastante raiva de mim quando não me tivesse mais ao seu lado.

_não pense que isso que está acontecendo aqui vai influenciar no meu julgamento, porque não vai_ele sorri, posso sentir seu peito subir e descer ao emitir o som daquela risada_não vou esquecer do que você me fez_ele para de rir no mesmo instante.

_Carolina, do que você..._uma batida na porta o interrompe, foi melhor assim, já estou bastante relaxada diferente de Luigi que teria um problema agora. Tento descer da pia e sou detida_você nem ouse descer daí.

_eu não quero arrumar problema, se eu não abrir essa porta a pessoa que está tentando abri-la vai chamar alguém e esse alguém vai arrombar essa porta. Não quero me estressar, você já teve o trabalho de me relaxar, não vou essa desfeita_sorrio e saio de cima da pia, Luigi me olha com uma pontinha de raiva.

Bem feito!

_Carolina, se você sair desse banheiro..._ele não estava em condições de me fazer ameaças. Agora era eu quem estava me divertindo, antes quando ele estava conversando com aquelas vagabundas não estava ligando se eu estava incomodada ou não. Então por que eu deveria ligar?

_não se preocupe, eu posso chamar uma daquelas vagabundas, digo, mulheres para te ajudar com esse problema_ando em direção da porta que por sinal estava tendo a maçaneta retorcida para abrir_ah, poxa, esqueci que elas foram embora. Talvez você possa correr para o banheiro masculino e resolver o seu problema, não se preocupe comigo, tenho todo tempo do mundo então leve o tempo que quiser_destranco a porta e preparo uma mentira que estava na manga.

Abro a porta e me deparo com uma mulher morena que tentava entrar no banheiro, por mais engraçado que seria ver Luigi ser escorraçado para fora do banheiro feminino, não queria chamar atenção_acho melhor você não estrar aí_faço uma cara amedrontada e isso aguça a curiosidade da mulher, ela tenta até passar por mim mas a impeço antes que abra a porta_tem um rato!

_um rato?_ a mulher olha enojada para a porta do banheiro e torce o nariz, apelar para a desculpa do rato foi o que me veio na hora.

_sim, um rato_começo a falar um pouco mais alto para que Luigi ouça_grande e asqueroso_a mulher parece enojada o suficiente para não entrar no banheiro. Tranquila em relação à isso, me dirijo até a mesa e espero pelo meu italiano gato.

Seja um bom homem e não me deixe esperando por muito tempo, querido.