Grávida de um mafioso romance Capítulo 7

Estando longe dos convidados chegamos aos fundos da propriedade, tudo parece calmo e um pouco escuro, ou seja, o melhor lugar para ficar de pegação.

Luigi encosta as costas na parede e eu fico na sua frente, a camisa parece está ainda mais encharcada do que antes e não consigo desviar os olhos daquele tanquinho esculpido.

_você não tem nenhuma receita de tirar manchas, não é?_ digo forçando a minha atenção para o seu lindo rosto.

_não mesmo_ ele sorri de forma travessa.

_ desculpa, eu não queria mesmo te deixar nesse estado_chego mais perto dele e toco sua camisa molhada.

_eu sei, Carolina_ meu nome sai da sua boca como um pecado e percebo que realmente estamos sozinhos, ninguém nos viu vindo para cá e isso significava uma coisa: sem interrupções.

_eu não conheço nenhuma receita para tirar manchas mas se você quiser tirar a camisa e me dar, eu posso levar para casa e procurar alguma coisa que tire essa mancha_ tenho certeza que as taças de vinho branco tenham me dado coragem suficiente para ser um pouco atrevida.

_eu vou aceitar a sua proposta_ ele começa a desabotoar os botões da camisa molhada, a cena parece está se passando em câmera lenta. Esse gostoso estava mesmo fazendo um strip tease para mim?

Essa é a noite mais feliz da minha vida!

_me deixa fazer isso por você?_ minhas palavras param suas mãos e as substituam pelas minhas_ é o mínimo que eu posso fazer depois de te deixar assim.

_se você insiste_ele diz gostando no que aquilo estava se transformando.

Meus olhos focam no seu peitoral definido e demoro mais do que o necessário para abrir a camisa por completo, os seus músculos tonificados molhados pela bebida me deixam ainda mais excitada e ousada.

Minha mão passa pelo seu peitoral e descem até o seu abdômen trincado. As taças de vinho branco ingeridas me dão a coragem que eu nunca teria, me inclino para a frente e com a língua sugo a bebida do seu abdômen.

Alterno entre beijos e mordicadas em seus gominhos, sua pele arrepia me dando o sinal de que ele estava gostando, desço os beijos um pouco mais para baixo e passo uma das minhas mãos na região abaixo do seu umbigo, traço uma linha imaginária com as minhas unhas pelo seu quadril e sua respiração fica alterada com o meu ato.

Indireto minha postura e fico ereta na sua frente, nossas bocas próximas ameaçavam se unir em um beijo a qualquer instante.

_você precisa tirar a camisa para que eu possa levar e tirar a mancha_ digo com nossos lábios se encostando.

_claro_ ele sorri e começa a tirar a camisa.

Ele se atrapalha um pouco quando tenta descer as mangas pelos músculos dos braços, o ajudo e aproveito para deslizar minhas mãos pelos seus ombros largos e peitora definido.

Nem vejo quando sua camisa desliza pelos seus braços e encontram o chão, minhas mãos sobem pelo seu pescoço e o puxo para unir nossas bocas, Luigi passa os braços ao meu redor e cola nossos corpos, sinto seu abdômen molhando a frente do meu vestido mas não interrompo o beijo, pelo contrário, eu me agarro mais à ele, o mesmo me ergue e entrelaça minhas pernas em seu quadril.

Sua facilidade em me levantar me deixa impressionada e ainda mais excitada. Estar nesses braços fortes e musculosos me fazem delirar, seus beijos ficam mais quentes e o sinto se movimentando.

Minhas costas batem contra a parede e ele me desce dos seus braços, com minhas costas deslizando pela parede Luigi me coloca no chão mas segura uma das minhas pernas em seu quadril.

Estamos tão próximos que posso sentir sua ereção contra a minha parte íntima. E para a ruína do meu senso moral ele se movimenta roçando em mim. Sou capaz de enlouquecer quando seus movimentos de vai-e-vem se intensificam e posso sentir minha calcinha umidificar.

Me pergunto o que faríamos se alguém nos visse nesse exato momento.

_Carolina você é interessante..._ sua voz baixa e com um tom mais grave me fazem entrar em um transe. Um transe que só ele sabe me deixar.

_vamos sair daqui?_concordo mesmo sabendo que não foi um pedido, e sim uma ordem.

Ele é muito mandão...e eu gosto disso...

Luigi olha para mim apático como se não estivesse esperando que eu fizesse uma pergunta assim mas não demora muito para um sorriso surgir no seu rosto e uma risada escapar dos seus lábios.

_não, não sou_ ele diz sorrindo e um alívio me preenche_ mesmo que eu fosse um tipo desses, eu não diria à você.

_nossa, ajudou muito você dizer isso para mim!_ ele ri novamente se divertindo do meu desespero e seguimos em frente.

Andamos mais um pouco, entrando mais afundo pelos fundos do jardim, as figuras poldadas ficaram para trás e agora muitas árvores grandes com galhos secos deixavam o lugar mais sombrio. A cada passo que eu dava mais o meu estômago se revirava.

Luigi para em frente ao que parece ser o muro que rodeia a propriedade, ele é muito alto e provavelmente terá seguranças por trás dele protegendo o lugar.

O italiano gato que me acompanhava solta a minha mão e fica na frente do muro de costas para mim. Ele fica alguns segundos calado como se estivesse planejando algo e do nada solta uma risada maléfica.

Um vento forte passeia por nós e um arrepio percorre meu corpo, não sei se é minha imaginação ou o efeito da bebida, mas sinto que os galhos estão se mexendo e logo em seguida virando mãos assustadoras. Me concentro em Luigi parado na minha frente.

_Cassandra mandou você me matar não foi?_ tremo só de imaginar ela ordenando ele me seduzir e me levar para longe para enfim me matar.

_como você soube?_ele vira o rosto para mim, um sorriso assustador brotando no seu rosto, minhas pernas cambaleam para trás tremendo.

Meus olhos se arregalam em cada passo que ele dá vindo na minha direção, meu estômago se revirar mais uma vez ameaçando colocar tudo o que eu tinha ingerido para fora.

Deus, eu vou morrer só porque eu queria dar pra ele.

O mais triste é que eu nem dei para ele, vou morrer com a vontade de dar.

Que triste.