Grávida de um mafioso romance Capítulo 88

Por mais difícil que seja de acreditar, Carol fez mesmo amizade com a Miranda, elas até trocaram os números de celulares e prometeram ficarem em contato uma com a outra para saber das fofocas.

De início achei que fosse mais uma daquelas encenações que as mulheres fazem para não parecerem rudes umas com as outras. Mas não era nada do que eu estava pensando, Carolina conseguiu fazer com que uma rival se tornasse a sua amiga, isso sem usar nenhum truque sujo.

Ela é genial, linda e tem algo que atrai as pessoas, não sei explicar direito mas ela cativava de uma forma que, sem que a pessoa percebesse que estava sendo manipulada e facilmente distraída. Isso era algo nato que eu nunca tinha visto em toda a minha vida, até mesmo o Matteo tinha que dar o braço à torcer em relação à essa habilidade de Carolina.

Era bom saber que a minha Carol sabia manipular muito bem, além de ser muito boa em briga.

Estou mais tranquilo de saber que Carol é diferente da maioria das mulheres, ela é totalmente o oposto da Bárbara. Seria inevitável não compará-las, ambas são como água e óleo, não se misturam. Bárbara era calma e introvertida enquanto Carolina...ah, Carolina era um furacão!

No bom e também no mau sentido.

Essa mulher mexeu comigo desde o primeiro instante em que a vi, quando nos esbarramos naquele casamento eu tinha pensado que não poderia haver uma mulher tão desastrada como ela. E quando ela me confundiu com um empregado, quis me vingar então entrei naquele jogo, queria fazê-la minha cadelinha. A minha real intenção era deixá-la de quatro diante de mim, submissa e obediente porém acho que o feitiço virou contra o feiticeiro porque quem acabou ficando de quatro por ela fui eu.

Antes de sairmos da sala do curso, vejo Carol mudar o contato de Miranda, ela clica no botão de editar e acrescenta mais um nome: Miranda piranha. Ela olha para trás e me encontra a observando.

Carol sem nenhuma vergonha na cara sorri e diz:

_é para não me esquecer_ ela diminui o passo para andar ao meu lado. Notei que ela tinha a mania de andar segurando no braço da pessoa que está ao seu lado, não é incômodo para mim, pelo contrário, quanto mais a tiver perto de mim melhor!

Decidimos dar uma volta no shopping, queria aproveitar mais um pouco antes de voltar para a minha vida corriqueira. Decidi me ocupar o máximo agora para quando o bebê nascesse eu pudesse estar ao seu lado o tempo todo e não empenhado no trabalho. Não quero me tornar um pai igual ao meu para o meu filho, quero estar presente em absolutamente tudo.

Meu relacionamento com meu pai sempre foi razoável, nunca brigamos mas também nunca ficamos muito tempo juntos, a sua prioridade sempre foi os negócios da família e eu entendia isso, entendia que um dia eu também cuidaria dos negócios da família igual ele. Porém não gostaria de me tornar igual à ele, meu pai perdeu muito da vida dos seus filhos enquanto focava no trabalho.

Entretanto não desmerecendo o seu trabalho como homem, ele foi forte e inteligente o suficiente para criar um verdadeiro império sozinho.

Giovanni Benacci tinha elevado o nível da família Benacci de forma com que a máfia fosse estritamente necessária em questões do país e governo. Nós ditavamos as leis sem se importar quantas regras quebraríamos.

_olha Luigi!_ Carol diz chamando a minha atenção ao apontar para uma determinada direção, meu olhar segue por onde ela estava apontando animadamente.

Era uma loja de brinquedos para crianças, a vitrine continha alguns ursos pequenos e fofos para bebês, assim como para crianças maiores. Entretanto o que havia fisgado a atenção de Carol foi um urso grande no centro da loja, tinha algumas crianças ao redor dele, umas com medo e outras impressionadas pelo seu tamanho descomunal.

Voltando a minha atenção à Carolina, encontro seus olhos brilhando enquanto desejava aquele urso. Me pergunto se seria uma boa ideia comprar para ela aquele urso, de tão grande e fofo ele poderia roubar o meu lugar na cama de Carol. Apesar de que ela não me deixava dormir na mesma cama, eu estava investindo muito para que ela acabasse com essa m*****a greve e me deixasse dormir na sua cama.

Aquela cama improvisada não era para mim, o colchão era tão fino que parecia que eu estava dormindo no próprio chão, já estou cansado de acordar com as costas toda dolorida.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Grávida de um mafioso