Resumo de Capítulo 13 – Jogo de Intrigas por Rebecca Santiago
Em Capítulo 13, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Jogo de Intrigas, escrito por Rebecca Santiago, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Jogo de Intrigas.
Theo sai do quarto antes mesmo que eu consiga chegar às escadas.
Faço o possível para andar mais rápido, mas ele me alcança em dois passos largos, me puxando pelo braço.
Eu encaro o seu semblante furioso.
— Eu posso saber o que deu em você lá dentro?
— Por que decidi me intrometer no seu “de homem para homem”? — faço aspas com os dedos, vendo os olhos dele brilharem perigosamente.
— Quero saber por que você chorou. Está fazendo uma ceninha para que Joaquim sinta pena?
A raiva é tanta que eu chego a perder o ar.
Quando foi que Theodoro se tornou esse cínico? É inacreditável que eu esteja mesmo falando com o homem com quem fui casada por anos!
— Sinto muito desapontá-lo, mas não costumo usar dos seus métodos para conquistar as pessoas.
Ele franze o cenho.
— Do que você está falando?
— Do papel de pai interessado que você desempenhou tão bem agora a pouco.
Theodoro estremece.
Pelo muito que o conheço, sei que esse não é um bom sinal.
— Eu não estava desempenhando nada, tenho um filho que nunca conheci. Por que não deveria estar interessado?
Se eu não estivesse tão irritada, daria uma gargalhada bem agora.
— Eu também tenho um filho, Theo, você sabia? Um filho que eu gerei por nove meses, pari e amamentei. E depois ele foi arrancado de mim sem a menor explicação. Vai mesmo querer discutir sobre isso comigo?
— Não tenho por que discutir com você — ele rosna, aproximando o rosto do meu e abaixando a voz para que Joaquim não nos escute. — Sou o senhor dessa casa e você só está aqui enquanto eu concordar com isso, não se esqueça. Além disso, houve um motivo para você ter sido expulsa daqui e você sabe muito bem qual foi.
— Eu não sei – tento me desvencilhar dele, sua boca tão perto que me deixa tonta. — Me solta, Theo.
Ele passa a língua pelo lábio inferior, depois segura ele entre os dentes.
Minha respiração fica fraca e irregular.
Há quanto tempo não ficamos tão perto? Meus olhos ardem com as lágrimas contidas e eu movo a cabeça um pouco para cima. Seus lábios roçam nos meus por um instante. Há uma fagulha de eletricidade e Theodoro se afasta, surpreso.
— Até quando vai continuar insistindo nisso, Vitória? Bancando a vítima inocente — ele me olha com desprezo. — Isso só torna você uma mulher fraca e patética.
As palavras dele me magoam, mas não vou dar o braço a torcer.
— Sorte a minha que eu não me importo com a sua opinião — eu digo, mas ele nem se abala. — Você está me machucando.
Theodoro me solta bruscamente.
— Essa tarde feliz em família é uma ideia ridícula. Não sou obrigado a perder nem um minuto do meu tempo com você. Diga a Joaquim que mudou de ideia.
— Não.
Ele me encara como sobreaviso.
— Então vou garantir que não possa comparecer.
— E como vai fazer isso? — levanto as sobrancelhas. — Me trancando no quarto?
Theo abre um sorriso torto, cruzando os braços sobre o peito largo.
— Até que enfim teve uma ideia racional.
— Seu filho da...
— Vicenzo!
— Quem é Vicenzo? — pergunto, desconfiada.
— Você já vai descobrir.
Do que é que ele está falando?
Quando enfim compreendo, sou atingida por uma onda de choque e total perplexidade.
— Theo, não seja imbecil...
— Desde quando você pinta o cabelo? — ele murmura, em tom grave.
Franzo a testa.
Do que é que ele está falando agora? Está se referindo as minhas luzes?
— Não é da sua conta, italiano maldito.
O olhar dele se torna intenso.
— Combina com você — Theo chega ainda mais perto. Sua outra mão segura minha garganta, acariciando de leve com o polegar. A veia na lateral do meu pescoço salta e eu fico quente e mole ao mesmo tempo. Ele inclina o rosto para baixo, sua boca outra vez a um centímetro da minha. — Você quer que eu te beije, Vitória?
Aquele sussurro rouco faz minha calcinha ficar ensopada.
É impossível manter a sanidade perto desse homem.
— Quero que você me deixe em paz — balbucio, querendo exatamente o contrário.
O olhar de Theo vacila.
Um segundo depois, meu ex querido esposo me solta de repente, me encarando com amargura.
— Seu desejo é uma ordem nesse caso.
Ele se vira para sair. Então no último minuto, ele olha sobre o ombro como se tivesse lembrado de algo importante.
— Quer saber o que eu disse a Vicenzo?
Eu empino o queixo, irritada.
— Como assim? Do que está falando? Você mandou aquele brutamontes me trancar no quarto.
Theo ri.
— Não, querida. Vicenzo é apenas o motorista — ele dá de ombros, casualmente. — Mandei que ele a levasse até o shopping. Você deveria comprar roupas novas... vai melhorar esse mau humor.
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