Jogo de Intrigas romance Capítulo 4

Resumo de Capítulo 4: Jogo de Intrigas

Resumo de Capítulo 4 – Jogo de Intrigas por Rebecca Santiago

Em Capítulo 4, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Jogo de Intrigas, escrito por Rebecca Santiago, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Jogo de Intrigas.

Quando Armando Torres enfia a cabeça branca pela brecha da porta da sua sala, eu tenho a impressão de que aquilo não vai acabar nada bem.

— Vitória, eu preciso falar com você. Agora — ele avisa, antes de voltar para dentro.

Franzo a testa, preocupada. Além disso, sinto que deixei passar alguma coisa. Pelo tom que ele usou, parece que estou prestes a levar uma bronca, mas cheguei cedo essa manhã, antes mesmo das sete. Ainda estou tentando compensar a minha falta, há dois dias, quando Joaquim ficou com febre.

Será por isso que o velho está aborrecido?

Não acho. Embora não tenha ficado muito feliz, foi com a sua permissão que eu me ausentei.

Finalmente, tomo coragem e me levanto da mesa, ajeito o vestido preto simples e caminho até a sala do Sr. Torres, sobre os meus sapatos de salto, fechando a porta atrás de mim.

— Em que posso ajudar?

O velho levanta os olhos do papel que estava analisando.

— Alguma coisa que gostaria de me contar, Vitória?

— Como assim?

Ele fecha os olhos por um segundo, parecendo querer recobrar a paciência perdida.

— Gostaria de saber o que houve entre você e Alberto, ontem.

Não sei se rio ou se choro.

Na verdade, eu fico surpresa que o babaca do Alberto tenha tido coragem de fazer fofoca para o pai, mas uma pequena onda de alívio me invade, porque talvez essa seja a oportunidade de resolver aquele nosso impasse.

Abro a boca para relatar a Armando Torres sobre as indelicadezas do seu filho, mas ele é o primeiro a falar.

— Alberto disse que você tomou certas liberdades com ele.

O meu queixo despenca.

Depois disso, é como se eu tivesse sido jogada em um universo paralelo.

— O que o senhor disse?

— Acho que você ouviu, Vitória. Meu filho disse que você foi... sexualmente atirada com ele. Isso é verdade?

—  Não!

Ele suspira, meneando a cabeça.

— Entenda, eu compreendo que um rapaz com o charme de Alberto possa ter despertado o seu interesse. Especialmente se tratando de alguém com uma condição financeira melhor do que a sua.

Um tremor de raiva sacode o meu corpo.

— O que foi que o senhor disse, Sr. Torres? Acha que estou interessada em dar um golpe no seu filho?

Não acredito.

Pensando bem, até que seria engraçado. Se não fosse tão humilhante.

Eu dando o golpe do baú cretino!

— Não fique chateada, Vitória. Mas você precisa se colocar na minha situação. Eu não acredito que você seja o melhor para o meu filho nesse momento. Ele é jovem e solteiro, enquanto você...

— Enquanto eu o que?

— Você já tem um filho — ele pigarreia, depois gesticula com desdém. — Um filho do qual nunca ouvi falar a respeito do pai, por sinal.

— Eu não sabia que como meu patrão, o senhor deveria estar a par da minha vida particular — resmungo.

Estou fervilhando.

Fervilhando de raiva, mágoa e indignação.

Tenho dado duro nesse escritório e o velho me trata como se fosse uma golpista do baú miserável? Isso como se ele não conhecesse muito bem a laia do seu filho.

— Não é isso – ele nega. — Não seja tão cabeça quente.

Meu sangue é uma mistura de Brazil, Espanha e Itália e, por isso, talvez, eu seja pouquinho esquentada sim.

Mas eu também sou justa.

Digna.

E honesta.

E não aceito ser passada para trás, pisoteada ou humilhada. E de jeito nenhum, vou permitir que ofendam o meu filho.

— Me desculpa, Quim – eu me agacho, segurando seus ombros e olhando dentro dos olhos dele. — Você sabe o pior dia do mundo? — ele dá de ombros, ainda chateado. — Você sabe... o pior dia do mundo quando tudo de ruim acontece e você só quer gritar e surtar com todo mundo.

— Mas é errado.

— É claro que é errado — eu coloco a mão sobre o peito dele. — Nós temos impulsos selvagens, meu filho. Bem aqui dentro. Mas precisamos reprimi-los.

— Porque é isso o que nos torna diferentes dos animais.

— Exato.

Eu olho para o meu filho, emocionada.

Joaquim está ficando esperto.

E Alberto está errado. Não faz falta alguma ao meu filho ter um pai. Se eu continuar ensinando a ele o que eu sei, tudo vai acabar dando certo.

— Para onde nós vamos, mãe?

Eu me viro para o lado, para a única mala e a pequena mochila no chão.

— Vamos para a casa de uns tios.

— Aonde?

— Na Itália, querido. Você vai adorar!

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