Meu CEO Mandão romance Capítulo 15

Resumo de Chase (15): Meu CEO Mandão

Resumo de Chase (15) – Capítulo essencial de Meu CEO Mandão por J. P. HOOKE

O capítulo Chase (15) é um dos momentos mais intensos da obra Meu CEO Mandão, escrita por J. P. HOOKE . Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Eu poderia dizer que ontem foi o melhor dia da minha vida. Era como se eu tivesse esquecido tudo o que aconteceu até ali, e só lembrasse daquele momento. Meu corpo inteiro vibrava por causa dela, e sentia que havia algo de anormal em mim, visto que eu mal podia respirar. Mais cedo, quando cheguei  à agência, desfilei meu melhor sorriso, desejei bom dia às canetas e conversei com o notebook, repassando cada palavra gravada em minha mente. A voz dela era tão doce, saborosa, angelical... enquanto minha mente tentava imaginar uma dona para a voz, meu corpo flutuava entre as nuvens. Eu me sentia atraído por alguém que nem tinha rosto, e a desejava com todas as forças do meu corpo. 

Depois de responder a alguns e-mails e atender ligações, estava praticamente exausto. Sentado na cadeira, virei-me para as janelas amplas, o vidro permitia que visse a vista. O topo de Nova York. Eu segurei meu queixo, acariciando-o com o polegar. Escutei três batidas na porta e mandei entrar. Virei a cadeira na direção da porta.  

Era Annelise. 

Eu sorri. 

— Sr. Ward? — ela disse, pondo a cabeça para dentro da porta. 

— Chase. — Corrigi, fechando o notebook à minha frente. — Sim? 

— Chase. Eu… — ela se aproximou, as mãos juntas na frente do corpo. — Queria perguntar se posso sair mais cedo, hoje. 

Levantei os olhos e dei de ombros. 

— Pode. Mas tem uma condição: só se aceitar almoçar comigo. 

Ela ficou na minha frente, me encarando, até que assentiu e virou-se, então, virou novamente, sorrindo. 

— Por quê? — Perguntou. — Digo, por que vai almoçar comigo? Não lembro de ter alguma reunião nem nada da competição. 

— Não tem. É só um almoço. — Eu disse, entrelaçando os dedos  e apoiando os cotovelos na mesa. — Tem algum compromisso? — Ela fez que não, depois olhou para os próprios pés e vi a cor em suas bochechas. 

O tom rosado se mesclava perfeitamente à pele. Ela, sem dúvidas, era uma mulher muito bonita. Ontem chamou muita atenção durante o jantar. O sr. Stone, um amigo do sr. Sheppard, não tirava os olhos dela, nem a namorada dele. Eu ficava me perguntando por que ela ficava tão envergonhada quando eu questionava algo que fugia do trabalho. 

— Ótimo, então você vai almoçar comigo. 

Ela levantou a cabeça e comprimiu os lábios. Vi o brilho transpassar o olhar calmo. 

— Aliás… por que pediu para sair cedo? Aconteceu alguma coisa? — Levantei uma sobrancelha, sorrindo de canto. — Tem um encontro? 

Ela ficou mais vermelha, depois balançou a cabeça. 

— Não, sr. Ward… quer dizer, Chase. 

Chase. 

Aquele tom… Chase. Ela falava com propriedade.

— Na verdade, eu não saio com ninguém há mais de seis meses. 

Arregalei os olhos. 

— Vamos resolver isso. E rápido. Cancela o almoço, vamos para um bar. — Eu disse. 

***

Eram quase três horas da tarde quando verifiquei meu relógio pela quarta vez em menos de um minuto. Beberiquei o uísque e olhei para Annelise, que estava do meu lado. Ela havia trazido um sanduíche de pasta de amendoim, e estávamos dividindo. O The Mystic Fairy não oferecia um cardápio muito agradável. Eu pedi um uísque com gelo e Annelise recuou, dizendo que ficaria doidona se bebesse uma gota de álcool antes das oito. 

— Por quê? — Eu perguntei. 

— Eu não confio em mim. No meu aniversário de vinte e um anos, tirei a calcinha e dancei em cima de uma mesa do bar. — Ela contou, o sorriso apareceu gradativamente, como se não tivesse certeza se deveria sorrir, mas eu a incentivei, gargalhando dela. 

— Então você é esse tipo de bêbada? — Ela me encarou como se não tivesse entendido. — Todos os bêbados têm um tipo específico. Descontrolada, animada, triste, reflexiva. Você é animada. Do tipo que arranca a roupa e beija estranhos. — Contei. 

Ela avaliou o que eu disse, e concordou com a cabeça, comendo mais um pedaço do seu sanduíche de pasta de amendoim. Eu dei de ombros e a observei, comendo o último pedaço do meu, que enfiei na boca. 

— E qual é o seu? — Ela perguntou, inclinando na minha direção e apoiando os cotovelos na mesa. — Descontrolado, animado, triste… 

— Reflexivo. — Eu disparei. — Do tipo que pensa melhor quando bêbado. 

— Não. — Disse, me encarando. Eu dei de ombros. Ela passou a mão nos cabelos e murmurou: — e eu gosto de sexo. Só não o pratico muito. 

— Há quanto tempo?

— Mais de seis meses. — Ela disse. Eu ergui as sobrancelhas e  arregalei os olhos. 

— Você pelo menos se masturba? — Perguntei. Ela virou um tomate. 

Eu podia vê-la diminuindo de tamanho, enquanto me olhava com o que eu julgava ser vergonha. Annelise ficou parada no lugar, então pegou meu copo e bebeu um gole do uísque. 

— Ontem eu fiz sexo pelo telefone. — Ela praticamente cuspiu a bebida. 

— O quê?  — Ela quase berrou. 

— Eu não sou puritano como você. Gosto de sexo. Muito. 

Ela franziu a testa e pigarreou, baixando a cabeça. Eu peguei sua mão e apertei, inclinando na sua direção. 

— Qual foi a última vez que gozou, Anne? — Perguntei num murmúrio. 

Ela pareceu pensar, mas quando não encontrou uma resposta, eu a puxei para mais perto e… porra. Ela era tão cheirosa. 

— Você tem cheiro de baunilha. — Eu disse. 

— Chase eu… — recuou, tentando levantar. — Eu preciso ir. 

— Você ficou chateada com algo que eu disse? 

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