Resumo do capítulo Chase (18) de Meu CEO Mandão
Neste capítulo de destaque do romance Romance Meu CEO Mandão, J. P. HOOKE apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Depois da correria de mais cedo, todo o meu corpo estava tenso. Minha cabeça se manteve o tempo todo entre o trabalho e A. Eu não via a hora de chegar em casa e relaxar enquanto falava com ela.
Por sorte, consegui achar os documentos da apresentação a tempo e tomei o tempo de Alan por justa causa. O sr. Sheppard ficou admirado comigo, e disse que se eu continuasse daquela forma, garantiria a vaga. Ele puniu Alan por ter roubado a minha apresentação, mas nada muito severo. Fiquei envergonhado pelo modo que tratei Annelise. Ela não merecia aquilo. Mas pareceu não se importar depois que expliquei o porquê do meu mau humor.
Enrolei a toalha no meu corpo e percebi minha ereção pulsante debaixo do tecido. Eu tinha que dar um jeito nisso o mais rápido possível. Nem sabia a última vez que enfiei meu pau numa boceta de verdade. A. estava me deixando completamente fodido e não de um jeito bom.
Caí na cama com o celular na mão. Eram quase nove horas da noite. Ela ainda não tinha mandado nenhuma mensagem. Estranhei. Geralmente, ela não perdia tempo.
Sr. Bolas Azuis: Eu posso perguntar uma coisa?
Esse seria o momento perfeito. Nos últimos dias, eu pensei muito sobre perguntar se ela podia me encontrar pessoalmente, mas ao que tudo indicava, isso nunca iria acontecer. Não era como se eu precisasse daquilo. Eu tinha centenas de mulheres se jogando aos meus pés diariamente, mas queria essa. Queria saber o motivo pelo qual meu pau latejava por ela. Queria saber o motivo pelo qual meu coração ansiava. Queria saber o motivo pelo qual não parava de pensar nela. Queria me enterrar dentro dela. Queria senti-la entregue a mim. Dominá-la por completo.
Vi as três bolinhas subindo e descendo. Meu estômago revirou. Sentei na cama, a toalha ameaçou cair.
A: Eu não posso mais.
Isso me fez franzir o cenho. Meu coração esqueceu de bater, e por um momento, achei que estivesse partido.
Sr. Bolas Azuis: O que quer dizer com isso?
A: Talvez isso tenha ido longe demais. Talvez nem devesse ter começado. Eu sinto que não devemos continuar, porque se persistirmos, um de nós vai se magoar.
Sr. Bolas Azuis: Prometo que não vou deixá-la chorar por mim.
Eu sorri. Era mais um sorriso de descrença, daqueles que invadem seu rosto, mesmo que você não ache graça. Eu sorri, porque não sabia o que fazer, na verdade.
Sr. Bolas Azuis: A.?
A: Eu não posso continuar com isso. Você também não. É estranho como tudo isso vem acontecendo e, na verdade, está nos privando da realidade. Você não me conhece. Nem eu a você. Então… é melhor assim.
Eu cliquei no ícone do telefone. Ela atendeu ao primeiro toque.
— Por favor, me diga, eu fiz alguma coisa errada? Não vejo motivos para tudo isso ter um fim. — Eu disse.
— Você é um cara legal, Chase, mas… acontece que é injusto pensar que algo mais irá acontecer. Eu não posso enganá-lo, dizendo que me sinto bem em acabar com tudo isso, porque não seria verdade. Eu gosto. Mas não é o certo. — Ela disse, a voz hesitante fez um arrepio atravessar minha espinha. — Por favor, não torne as coisas mais difíceis. — Sua voz parecia diferente da última vez. Mais grave, como se estivesse fingindo.
— Não. Eu não permito. — Disse eu. — Você não pode simplesmente desaparecer de uma hora para outra. Não quando eu… — meu lábio inferior tremia. Eu engoli a crescente sensação de raiva. Ela estava me enganando esse tempo todo. Me fazendo acreditar que estava disposta a continuar com isso. — É uma tortura não poder saber seu nome. É uma tortura não poder te tocar. É uma tortura ter que viver sabendo que não vou poder fazer tudo o que venho imaginando fazer com você. Você me deixa louco, A., e eu não ligo se sente que isso vai me fazer mal por algum motivo. Me faz mal saber que você pode estar perto de mim, e mesmo assim eu não poder te tocar. — Afirmei. Era mais para mim mesmo do que para ela. Uma declaração do que eu sentia transbordar meu corpo.
— Eu não posso esperar que entenda. — A voz num sussurro. — Não é só a você que isso afeta. Você me deixa fora de mim, também. Eu me toco todas as vezes que penso em você. Sinto meu coração acelerar quando digo seu nome sem nem perceber. Eu penso em você, Chase. Tudo o que eu quero é tocá-lo.
— Por favor — implorei.
— Eu não sei como posso continuar com isso. Não quero perder o controle da situação. Eu… eu sinto como se estivesse me perdendo, e isso me deixa confusa. — Ela contou. — Na verdade, tudo isso me deixa confusa. Você me deixa confusa, porque… eu não posso. — Disse.
— Você não pode porque não quer, ou não pode porque não deve? — Perguntei.
— Os dois. Não posso porque não quero e não posso porque não devo. — Franzi a testa. — Eu costumava me abrir para todo mundo, e isso me feriu muito. Você está se tornando importante em tão pouco tempo… eu me sinto mal por prendê-lo em algo que nunca vai acontecer. Me sinto mal por não poder, e me sinto mal por ter que acabar.
Meu peito subia e descia. Algo irrompeu dentro de mim, senti aquelas barreiras que tanto lutava para colocar em minha volta me rondando novamente, dessa vez mais altas, dessa vez mais firmes. Aquele muro de titânio nunca foi tão frio e cruel. Ela tinha dado o veredito. Meu coração gritava não, quando minha mente já tentava descartar todos os resíduos de sua existência.
— Vá se foder. — Desliguei o telefone e o atirei contra a parede. O aparelho se chocou contra a parede, e os estilhaços da tela representavam o que acontecia internamente dentro de mim.
Eu fiquei parado, continuei, excluindo tudo o que eu pensei acreditar que podia sentir. Naquele instante, ordenei que meu coração parasse de pulsar, ordenei que minha mente parasse de lembrar e que meu corpo parasse de desejá-la.
Naquele instante, resolvi, assim como ela, matar tudo o que deixava me ferir.
Eu tinha desistido de lutar contra a escuridão da minha alma, e isso era bom.
Autor: Oi! Se você está gostando, deixe comentários dizendo o que acha sobre a história. Isso me ajuda imensamente e me motiva a continuar. Obrigado pela leitura! :)
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