Resumo de Annelise (40) – Uma virada em Meu CEO Mandão de J. P. HOOKE
Annelise (40) mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Meu CEO Mandão, escrito por J. P. HOOKE . Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Eram nove horas. Susan me chamou para o happy hour e eu aceitei. Não tinha nada para fazer e acabaria cometendo um crime. Nos sentamos numa mesa afastada do barulho e do cheiro forte da bebida — aquilo me enjoava — e dos bêbados de plantão. Susan parecia extremamente animada quando mencionei que tinha enfrentado o Mike mais cedo, mas a verdade é que não acho mais que fora uma boa ideia. Mike não gostava de ser afrontado, nenhum homem gosta, o que me fazia pensar no outro assunto… Chase.
A operação "Fuja do Perigo" ainda estava de pé. Chase se aproximara de mim nos últimos tempos, tanto que eu tinha receio de que tivesse descoberto. Susan disse que um dos sinais de quando um homem descobre alguma coisa que o deixa incomodado são as constantes mudanças de humor — Chase não parecia estar irritado nem impaciente. Era o contrário, e isso chamou minha atenção. Se ela estivesse certa, havia uma pequena possibilidade dele ter descoberto sobre mim, o que me deixava completamente perdida.
Se ele tivesse descoberto, porque não tinha feito nada? Isso explicava o motivo para parar de me chamar à noite, mas criava muitas perguntas que eu preferia ignorar. Inclusive, a que eu menos gostava: ele estava esperando um deslize.
Eu desconsiderei sua teoria, porque Chase nunca fingiria gostar de mim apenas por uma vingança. Para ser sincera, eu não acreditava nenhum pouco que ele estivesse planejando uma armadilha. Chase não se importa com as pessoas. E por mais que diga, também não se importa o suficiente comigo.
— Talvez esteja certa — eu disse — mas o Chase é impulsivo. Ele não se conteria. Ele explode de raiva por qualquer coisa que o irrite. — Dei de ombros e tomei um gole da bebida. Susan assentiu, então olhou por cima do meu ombro. — O que foi?
Eu não sei se era o álcool ou minha imaginação, mas parado, vestindo um colete e camisa apertadinha estava Chase, perto da porta. Franzi a testa. Eu calei a boca. Ele se aproximou, calado e sorriu quando me viu, apontando para uma cadeira.
— Tenho que ir — Susan pegou a bolsa e levantou. Eu lancei-lhe um olhar mortal. Ela piscou e sorriu para Chase. — Sr. Ward. Boa noite. — Ela contornou a mesa e Chase puxou uma cadeira.
— Boa noite. — Antes de responder, ele passou os olhos em mim. Eu segurava o queixo, minha cara de tédio era pavorosa, porque ele fez uma careta. Susan cochichou um "divirta-se" rapidamente em minha orelha e depois sumiu. De repente, só existia Chase e eu. Metade das pessoas tinham ido embora, levando a agitação consigo. — Você está bem?
— Sim. — Respondi meio grogue. — Só estava pensando um pouco…
— Em quê? — O encarei como se tivesse perguntado como minha avó morreu. — Não precisa dizer se não quiser. — Ele levantou as mãos em um sinal de paz.
Em você, pensei, mas minha boca disse:
— Em como tudo vai mudar. — Um tom triste assumiu minha voz. Ele me olhou com o que eu julguei ser pena, então fechei os olhos e franzi o cenho. — Se… eu sair da Shaffer & Sheppard — voltei a abrir os olhos, agora ele me encarava.
— Isso não é o bastante, Chase. — Exigi. Eu tive a impressão que se o apertasse um pouco mais, iria morrer. Ele parecia nervoso, começou a suar e não tirou os olhos de mim. Seu silêncio era a resposta de que precisava. — Eu me demito.
— Por quê? — Foi a vez dele de questionar. — Por que vai se demitir? — Chase levantou uma sobrancelha, desafiando-me a respondê-lo.
— Porque — minha boca se fechou, eu encarei os lábios de Chase, subi os olhos, engoli o nó da garganta e respirei fundo, encontrando a coragem de que precisava — eu gosto do meu chefe.
Silêncio.
Silêncio.
E então… a última coisa de que me lembro é da escuridão. Chase sumiu aos poucos numa visão turva e desesperada.
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