— Tem certeza de que está bem? — Foi a primeira coisa que perguntei depois de levá-la para casa desesperado. Annelise bebeu tanto, que não aguentou. O cansaço e a fadiga a fizeram desmaiar.
Eu a encarei debaixo das cobertas.
Ela fez que sim lentamente e eu pousei uma mão perto dela. Annelise olhou para mim, confusa. Para ela, foi só um apagão. Para mim, foi um inferno. Era esse tipo de coisa que fazia você perceber o quanto alguém é importante. Eu me senti destruído, corroído pela preocupação de ter acontecido algo grave.
— Você deveria ir para casa. Está tarde… — ela olhou para o outro lado, bocejando desajeitadamente. Eu ri.
Talvez uma parte minha quisesse se enfiar debaixo da coberta e abraçá-la com força por ter me feito pensar que algo ruim tinha acontecido, por ter me assustado tanto. Talvez eu tenha pego a mão de Annelise, apertado e me inclinado, beijando sua testa sutilmente.
— Boa noite.
***
Eu não consegui parar de pensar no que Annelise disse antes de desmaiar. Ela era difícil de entender. Por mais que eu quisesse, sempre surgia algo novo; algo que eu não fazia ideia de que era capaz e que me fascinava mesmo assim. Eu queria arrancar meu coração do peito, porque assim não iria senti-lo pulsando por ela. Eu não devia… não devia gostar dela. Eu não devia!
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