Resumo de Annelise (48) – Capítulo essencial de Meu CEO Mandão por J. P. HOOKE
O capítulo Annelise (48) é um dos momentos mais intensos da obra Meu CEO Mandão, escrita por J. P. HOOKE . Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
Tudo aconteceu rápido demais, sem me dar tempo para que eu pudesse pensar em algo, sem me deixar fazer nada. Eu me sentia amarrada em cordas invisíveis, mas sabia, ao mesmo tempo, que Chase não tinha culpa. Ele claramente não passava de um adolescente num corpo de um adulto. A forma como agiu… isso provava minha teoria. Ele sabia mesmo o que sentia por mim, ou só queria se apossar porque me desejava, de modo que nenhum outro cara pudesse ter algo comigo?
Talvez ele precisasse mesmo de um tempo para pensar em tudo.
Chase me levou para o apartamento. Durante todo o trajeto, fiquei calada, impedindo qualquer discussão que pudesse iniciar em uma conversa que eu não queria participar. Chase tentou falar alguma coisa, talvez pedir desculpas, mas fingi não ter importância, olhando através da janela.
Quando finalmente chegamos, subi, os braços cruzados, ele me seguiu, entramos no elevador e comecei a batucar os pés, o biquinho amarrado em meus lábios era claramente um sinal de que estava chateada. Chase tinha percebido, mas foi inteligente ao constatar que, se falasse qualquer coisa, tudo poderia piorar.
— Desculpa — retiro o que disse. — Por… ter visto aquilo. Eu pensei que precisava de ajuda para se livrar do Brandon. — Eu o encarei, Chase ficou vermelho, repentinamente muito envergonhado pelo que fez. — Eu sei que foi uma coisa idiota, mas… ele estava agarrando você. Eu… — ele me olhou, como se tivesse alguma coisa entalada na garganta. Ergui uma sobrancelha, encorajando-o a dizer. — Fiquei com ciúme.
Balancei a cabeça, repreendendo-o. O elevador apitou, indicando que chegamos ao nosso destino. Saí, ele me seguiu. Abri a porta e virei rapidamente na sua direção.
— Você não pode agir como um animal depois de dizer que precisava pensar sobre mim. — Ele parou. — Não pode achar que eu realmente pertenço a você, e só a você. É muita presunção da sua parte. — Ele ergueu um dos cantos da boca, mas estreitei os olhos e ele engoliu o sorrisinho besta. Virei, erguendo o queixo.
Eu abri a porta e Chase passou depois de mim.
— Vai para o sofá. Eu vou pegar alguma coisa para colocar aí — apontei para o machucado sob a sobrancelha e o lábio.
Chase é tão lindo… enquanto cuidava de seu machucado, ele se calou, mas sua mão ainda segurava meu pulso com força, como se precisasse me sentir, como se tivesse medo que eu o abandonasse. Eu entendia seu receio. Dei todos os sinais necessários para provar que queria o mesmo, mas ao mesmo tempo, ainda me protegia.
— Pronto. — Eu coloquei um bandage da Hello Kitty sob a sobrancelha esquerda de Chase. Ele sorriu e eu internalizei o som de seu sorriso. — Como se nada tivesse acontecido. — Eu disse, seus olhos me encaravam com encanto.
— Seria loucura eu dizer que queria ser atropelado só para você tocar em outras partes do meu corpo? — Perguntou. Eu abri a boca para dizer alguma coisa, mas Chase colocou uma mão em minha bochecha. Seus dedos deslizavam por minha pele com tanta facilidade, com tanta intensidade, que simplesmente permiti que continuasse. — Ah, Annelise… você não sabe o quanto eu quero você.
Eu tentei negar a crescente sensação de desejo que tomava meu corpo, mas era simplesmente impossível controlá-la. Uma onda intensa de calor subiu por minhas pernas. Eu o desejava, mas se cedesse não conseguiria controlar mais nada. Isso me assutava; o modo como Chase conseguia me controlar, como conseguia me provocar de tal modo que eu me perdia dentro de mim mesma. Ele me levava do céu ao inferno sem ao menos me tirar do chão.
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