Meu CEO Mandão romance Capítulo 50

Resumo de Annelise (50): Meu CEO Mandão

Resumo de Annelise (50) – Uma virada em Meu CEO Mandão de J. P. HOOKE

Annelise (50) mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Meu CEO Mandão, escrito por J. P. HOOKE . Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Logo depois de ir embora, Chase me chamou — bem, chamou A. Eu achei estranho. Ele tinha parado de chamá-la por tanto tempo… por que de repente achou que seria uma ótima ideia?  Eu estava pronta para recusar seu convite quando, de repente, percebi que seria uma ótima oportunidade para contar a ele sobre tudo. 

Eu me empertiguei no sofá, corri para a casa de Susan para me arrumar e a encontrei com um cara, agarrada à ele. Ela abriu a porta e passou para fora. 

— Preciso da sua ajuda — eu disse. Com um sorrisinho, ela pegou meu braço e olhou para o cara, que estava sem camisa, enfiando o dedo num pote de chocolate. — Estou atrapalhando? 

— Diria que está me salvando — sussurou ela, se inclinando na minha direção. Susan apontou o dedo na direção da porta. — Cai fora. Depois ligo para você. — O cara colocou a camisa e saiu apressadamente. — Uma decepção… — ela disse, a voz baixa soou frustrada. — Ele nem sabia falar "clitóris" direito. 

Eu dei uma risadinha e ela pegou meu braço. Os olhos de Susan adentraram os meus, e um lampejo do que achei ser pena atravessou a expressão compassiva. 

— Você vai contar a ele? — Perguntou ela. — Acha que ele vai perdoar você? O Chase parece um homem da caverna, mas tem um coração em algum lugar do corpo, nem que seja no pau. — Seu comentário me fez abrir um sorriso. 

— Eu tenho que contar a ele antes que seja tarde demais. Demorei muito, na verdade. O Chase merece saber, principalmente porque ele está… apaixonado por mim. — Ela arregalou os olhos e cobriu a boca com uma das mãos. — Aconteceu de uma forma inesperada. Eu não queria que nada disso acontecesse. Eu ia pagar a casa de repouso e revelar a verdade para ele, mas tudo saiu do controle. 

Entramos em seu quarto e me sentei na beirada da cama. Susan sentou do meu lado e pegou um travesseiro. 

— Ele não vai ficar nada feliz quando descobrir que você é A. e que, ainda estava o enganando. Você vai mesmo contar a ele, mesmo sabendo que ele vai te odiar depois disso? Vai mesmo estragar a pouca coisa que conseguiu? 

Era para ser uma resposta simples e curta, mas todo o meu corpo gritava e implorava para que nada mudasse. Eu queria que tudo permanesse do jeito que está, porque eu sabia que quando abrisse a boca para dizer, iria declarar que não me importava com as consequências do que fiz. 

A cada dia que passou eu percebi que ele sentia algo por mim, eu sabia que isso o magoaria, sabia que seus sentimentos iriam se ferir, sabia, sobretudo, que Chase não me perdoaria, mas estava  disposta a encarar as consequências. Eu o usei da forma como queria; foi uma escolha desesperada, mas que agora tinha que ser paga. Não havia como voltar atrás, mas tinha como consertar. 

— Sim. É o que deve ser feito. 

***

Chase mandou seu motorista me buscar. Já pronta, entrei no carro, a apreensão explodia em meu peito, reverberando ansiedade por todo o meu corpo. Eu não tinha certeza se estava mesmo bem. Não tinha certeza de que essa era mesmo uma boa ideia. E se não fosse, era tarde demais para desistir? 

— Você consegue. — Encorajei-me. 

O peso dos meus ombros pareceu diminuir conforme eu andava. Não sabia se era a sensação de estar próxima à Chase ou a antecipação da liberdade por enfim contar o que apertava meu peito todos os dias, mas me sentia muito melhor do que no começo do trajeto. 

Eu passei o cartão na porta e ela abriu automaticamente. 

Chase estava em pé, as mãos atrás das costas, apreciando a vista. Ele virou na minha direção. Um sorriso correu pelos lábios. 

— Boa noite, Annelise. 

O chão sumiu sob meus pés. 

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