Faziam quatro dias. Os médicos disseram que ele poderia acordar a qualquer minuto. Ouvir isso deixou meu coração mais leve, porque significava que eu o teria de novo. E mesmo que não fizesse ideia do que ia acontecer a partir do momento em que acordasse, ao menos ficaria feliz por estar bem.
Eu segurava um café, balançando meu corpo para a frente e para trás enquanto a música nos fones de ouvido fluíam por meu corpo num ritmo relaxante. Era uma terapia, visto que eu não parava quieta durante todo esse tempo.
Chase estava bem melhor. Isso me deixava muito aliviada.
Eu o observava constantemente, esperando algum sinal. Abby ficou a manhã inteira comigo, mas teve que ir embora e Kathryn não podia vir, porque tinha ultra-som. Eu disse que avisaria se algo acontecesse, embora não acreditasse que ele pudesse mesmo despertar de uma hora para outra. A cada reflexo de seu corpo eu o imaginava correndo para mim, me pegando em seus braços. Talvez, num fechar de olhos, eu imaginava isso, mas ao abrir novamente, Chase ainda estava ali, deitado.
Eu bebi o resto do café e joguei o copo na lixeira. E então, quando voltei a olhar através do espelho, vi que Chase tinha se remexido. Eu sorri de canto. Então, vi seus olhos abrindo, piscando. Ele estava desorientado.
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