Meu CEO Mandão romance Capítulo 63

Chase finalmente estava de volta. Eu não podia negar a felicidade crescente em meu peito, mas também o anseio para que ele saísse logo do hospital. Haviam se passado três dias e o médico disse que ele precisava descansar. Se não fosse a cabeça dura de Chase, ele teria se recuperado mais rápido e já poderia receber alta. 

Ele não parava quieto e tentava frequentemente fazer tudo sozinho. Sua resposta era sempre a mesma: " eu posso fazer isso sozinho, não sou tapado", mas a enfermeira o mandava calar a boca e ficar quieto. Eu adorava o jeito como ele cruzava os braços e fazia biquinho. Era fofo e sexy. 

O jeito como ele olhava para mim mudou. Ele me via com algo sufocante atrás do olhar; eu podia ver a paixão incendiá-lo por dentro. Toda a sua intensidade me deixava atordoada, visto que passou a se comportar como um birrento a cada vez que saía de perto. 

Abby não voltou para o hospital desde que Chase acordou. Ela me lembrou do que ele tinha me feito e, apesar de eu ter receio que aquele Chase voltasse e surtasse como sempre, não conseguia sair de perto dele. Eu não conseguia entender o que o tinha feito enxergar, mas via que havia mudado. 

A irmã de Chase vinha todos os dias vê-lo enquanto dormia. Ela não queria aparecer enquanto estava acordado por ter medo de que começassem uma discussão. Pelo pouco que pude acompanhar, Chase adorava Kathryn, mas não sabia o que era tão forte a ponto de fazê-los discutir o tempo todo. Ela não queria dizer, mas fofocando com Susan e Abby, concluí que tinha voltado para seu marido, afinal estava grávida. Kathryn me fez jurar que não iria falar nada para Chase. Ela não queria que ele piorasse. Talvez fosse até melhor assim. 

Eu tinha sido demitida do novo emprego, mas Susan disse que ainda tinha uma vaga na Shaffer & Sheppard esperando por mim. Era de um cara novo que havia sido contratado. Alan Patrick saiu da Shaffer & Sheppard e foi empregado pela Global Media. Pelo que eu pude entender, o sr. Sheppard estava mais furioso do que nunca. Susan contou que um dos projetos de Chase havia sumido e o sr. Sheppard culpou Alan pelo roubo. Uma briga se iniciou entre a Global Media e a Shaffer & Sheppard. 

Na segunda-feira eu fui para a entrevista de emprego do novo gerente. Ele era legal e simpático, mas também bonito. Susan não parava de olhar para ele. Eu pensei que ela estivesse metida com algum cara, mas ao que parecia, estava livre. Ela flertou com o cara durante o horário do almoço, tinha o convidado para ir conosco a um restaurante. 

Às três horas, quando cheguei ao hospital, percebi que Chase estava de mau humor. 

— Você sumiu o dia todo — queixou-se ele. — Eu senti sua falta. 

Eu coloquei a bolsa numa poltrona perto da cama e me aproximei dele. Sentei-me na beirada da cama e pousei a mão em sua coxa. 

— Eu avisei — eu disse. — Eu disse que ia para a entrevista. 

— Eu não quero que seja secretária de outro cara. Quero que seja minha. — Eu sorri maliciosamente e encarei sua expressão séria. — Não tem graça. — Ele apertou o biquinho e olhou para o lado. 

— Não? — Perguntei, provocando-o. — Pois para mim tem, e muito. — Sorri. 

— Vai rindo, pode rir… vai ver só quando eu conseguir sair daqui. — Ele disse. Deslizei para mais perto, subindo a mão até sua virilha. — Annelise… 

— O que vai fazer? — Senti algo quente subindo por minhas pernas, uma onda de calor que atravessava todo o corpo. — Hein? — Lancei um olhar para ele, encontrando o fundo de sua alma. Eu sabia que ele gostava daquilo, a provocação. Isso o deixava louco. — O que vai fazer comigo, seu abusado? — Minha cara estava a um centímetro da sua. Ele descruzou o braço, me puxou para mais perto e olhou ao redor. 

— Eu queria te foder aqui e agora — sussurrou contra o meu ouvido. Sua mão descia pela minha cintura, um toque quente e forte. — Ah, como eu queria… — ele voltou os olhos para mim. Chase percorreu todo o meu corpo com os olhos, um sorriso travesso passou pelos lábios. — Ao menos ele não vai poder tocar na sua bocetinha. — Chase passou a mão pela minha coxa, de um modo tão excitante, que sentia minha intimidade ficar molhada. 

Ele sabia exatamente como me deixar louca. 

— E muito menos — ele disse. Chase ajeitou as costas. Estava sentado, eu do seu lado e o cobertor por perto. Ele cobriu minhas pernas e invadiu minha saia. — Saber como você é deliciosa. — Eu encostei a testa na dele. Chase brincou com a minha intimidade, colocando a mão por cima da calcinha. 

— E se nos virem? — Perguntei, a voz abafada pelo desejo. 

Meu coração latejava dentro do peito, e quando vi seu sorriso malicioso e o brilho afiado nos olhos, percebi que Chase tinha voltado com força total. 

— Aposto que vão adorar o show — ele colocou a mão dentro da minha calcinha. Eu estava quente, lisa e macia, esperando por ele. Chase arfou e massageou meu ponto. Eu coloquei a mão em seu peito e ele introduziu dois dedos, que retirou, levou até a boca e os chupou. — Eu juro que poderia te foder agora. — Minha respiração era pesada e ruidosa. Ele voltou a introduzir os dois dedos, que deslizaram em meu interior com facilidade. Eu franzi a testa, entregue ao prazer que me tirava do sério. — Olhe para mim. — Ele mandou. 

Eu fitei seus olhos acinzentados, mergulhei profundamente. 

Chase enfiava os dedos e tirava, de um modo que me fazia arquear as costas. Ele me conduzia por um caminho e tinha medo que não pudesse mais me encontrar. Ele continuou, os movimentos lentos e deliciosos. Agarrei sua roupa e não aguentei encarar seus olhos. A intensidade me fazia querer gemer, mas sabia que se o fizesse iria nos denunciar, por isso engoli cada gemido. 

— Eu estou tão excitado — ele disse ao meu ouvido — que poderia gozar agora. — E seus lábios tocaram os lóbulos da minha orelha. 

Ele entrou e saiu, uma, duas, três, vinte vezes, depois, voltou a massagear meu clitóris e usou a outra mão  que segurava minha cintura para abrir minha vagina. Chase levou a mão até a boca e chupou os dedos novamente. Depois, os levou de volta e enfiou-se em mim, deslizando por dentro, escorregando. Minha intimidade latejava, implorando por seu membro. 

— Chase — eu gemi — eu quero você. 

— Eu também — sua expressão de desejo me hipnotizava. — Eu a quero mais que tudo. Eu juro que a quero. 

Ele repetiu o processo, seus dedos passaram a ser hábeis e deliciosamente firmes. Eu mordi o lábio inferior e segurei seu braço com força. O prazer me possuía e eu me entregava a ele sem pudor. 

— Eu vou fodê-la — disse Chase — chupá-la completamente. Cada pedacinho seu. — Contou. — E vou fodê-la com força, Annelise. 

— Vai? — Gemi. Ele capturou meus lábios com os seus e sussurrou: 

— Acredite — ele garantiu — eu não vejo a hora de estar dentro de você. — Ele encarou meus olhos, os dedos se enfiando em minha cavidade mais uma vez. Meu peito acelerado, o calor gritante, sufocando-me, a respiração ofegante. — Não vejo a hora de tê-la de verdade. Do jeito que eu realmente quero. 

— E como quer? — Perguntei. 

— Quero cada parte sua. Desde a sua boceta a sua bundinha. — Ele deslizou o dedo até meu ânus e massageou o local. Eu me contorci. — Você não imagina o quanto. 

Na verdade, eu poderia imaginar, porque o queria da mesma forma, da mesma maneira e com a mesma intensidade. 

Eu o queria mais que tudo. 

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