Resumo de Chase (67) – Meu CEO Mandão por J. P. HOOKE
Em Chase (67), um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Meu CEO Mandão, escrito por J. P. HOOKE , os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Meu CEO Mandão.
Eu mal podia acreditar que Annelise iria mesmo trabalhar para outro cara. Eu não conseguia entender por que ela preferiu assim do que continuar sendo a minha secretária. O sr. Sheppard parecia mais descontrolado do que o normal quando entrei em sua sala mais cedo, antes de ir ver Annelise. O médico havia me liberado para voltar ao trabalho e eu ainda tinha esperanças de que ela reconsiderasse a sua decisão. Mesmo sabendo que não conseguiria fazê-la concordar que seria bom estarmos juntos, eu ainda não podia ignorar a sensação de ser deixado de lado. Enquanto estava em minha sala, eu a via andando de um lado para outro, de modo que eu me perguntava se era provocação ou o maldito estava tentando fazê-la de idiota.
O sr. Sheppard permitiu que eu contratasse uma outra secretária, mas por algum motivo a mulher desistiu muito antes de pisar na agência. Eu e o novo chefe de Annelise teríamos secretárias diferentes para que tentássemos nos afastar. Conrad achou que assim nossas pendências não seriam confundidas e respeitando o espaço que Annelise me pediu há uma semana, eu não disse nada, por mais que não concordasse com tudo isso.
— Não sei se gosto disso — eu resmunguei, os braços cruzados sobre o peito. Eu olhei para Annelise, que estava concentrada anotando alguma coisa no bloco de notas. — É injusto. — Eu disse. Ela não parecia estar prestando atenção e eu amarrei um biquinho nos lábios. Não gostava de quando não me dava atenção. — Annelise! — Berrei.
Ela levantou os olhos, alarmada. Annelise riscou o que escrevia, talvez por eu tê-la assustado.
— Você tem que sair daqui — ela disse — eu tenho que trabalhar e não vou conseguir com você aí.
— Mas é justamente por isso que estou aqui. Se você não trabalhar bem para ele, pode ser demitida, então eu a contrato como minha secretária e tudo se resolve. — Pisquei, lançando um sorriso. Annelise me olhou com irritação. — Você está aí desde que chegamos e… — olhei para o relógio em meu pulso — são quase duas horas. Eu fiz reserva num restaurante. Não quero perder.
— O meu novo chefe me pediu para que eu ficasse até mais tarde. — Ela disse. Eu arregalei os olhos. — E iria me deixar livre por dois dias.
— Eu vou matar o desgraçado! — Bufei. Franzi a testa e deixei que ela pudesse ver minha irritação que se tornara gritante. — Quem ele pensa que é?
— O chefe dela — disse uma voz atrás de mim. Annelise olhou através de mim e eu engoli a saliva. Com a boca entreaberta, virei na direção dele, que segurava um capacete de moto debaixo do braço. O desgraçado era bonito, e eu estreitei os olhos. — Se não se importar, é claro. — Ele sorriu, estendendo a mão. — Sebastian Bachmann. — Disse. Eu reparei em sua camisa aberta, em sua calça apertada e sua bunda estranhamente empinada.
Eu encarei sua mão, ergui uma sobrancelha e apertei a mão dele com um asco invisível, mas bem evidente em minha cara.
— Não foi por maldade. — ele disse, andando na direção do escritório. Annelise tamborilou os dedos na mesa e brincou com a caneta, batendo-a nos lábios levemente.
— O sr. Bachmann está com a agenda cheia e teve que ir pegar o irmão dele que acabou de chegar à cidade. Parece que um tsunami de clientes querem falar com ele. Principalmente as mulheres. Eu ouvi que o sr. Sheppard está pensando em usá-lo como o rosto de uma campanha. Ele já foi um modelo profissional, sabia? — Contou. Eu apoiei as mãos nos quadris.
— Annelise — eu disse — Você stalkeia o Sr. Bunda Empinada?
Ela riu, como se achasse tudo muito divertido.
— Annelise — minha voz uma advertência.
— Acontece que eu tive que escutar duas horas de Susan falando sobre como o sr. Bachmann era gostoso.
— Annelise!
Ela riu e mordeu o lábio inferior.
— Está com ciúmes? — Ela perguntou, levantando uma sobrancelha com pura malícia. Eu sorri de canto, apoiei as mãos na mesa e a encarei.
— Você não sabe o quanto — eu disse — vou fazê-la pagar por isso, quando estiver dentro de você, srta. Hamilton.
Eu notei sua expressão ousada me encarando. Eu sabia exatamente o que ela queria de mim, e iria dar tudo o que desejava.
— Na minha sala em cinco minutos — levei a boca ao seu ouvido e sussurrei. — Não falte, ok? — Disse, afastando-me e indo na direção da porta.
Saí pela porta e corri atrás de Annelise, que andava de volta para sua sala. Consegui apressar os passos e pegar seu pulso, puxando-a para mim.
— O que aconteceu? Por que saiu daquele jeito? — Perguntei, ela me encarou, depois voltou os olhos para o chão e resmungou alguma coisa.
— Eu preciso desse emprego — ela disse. — E o Brandon… ele tentou me agarrar naquele outro dia. Se o sr. Sheppard descobrir sobre isso, um de nós vai ser demitido, e não vai ser você, Chase. — Eu a encarei como se não pudesse entender. — Eu não denunciei o que o Brandon fez por medo. O sr. Sheppard não iria fazer nada a respeito e se o Brandon tentasse outra coisa…
Eu envolvi seu rosto com as minhas mãos.
— Eu iria matá-lo — eu disse. — Eu juro que iria, Annelise. Ninguém além de mim toca em você. Ninguém além de mim é permitido a amá-la. Ninguém. — Ela respirou fundo. — Se o sr. Sheppard disser algo, eu me demito. Qualquer coisa seria melhor do que ficar aturando o Brandon. Eu juro… eu vou dar um jeito, está bem?
Ela assentiu lentamente.
— Agora vai — Sussurrei, depositando um beijo em sua testa. — Mais tarde a gente resolve o nosso probleminha. — Encostei sua mão em meu pau, que acordara num roçar.
Annelise tinha o poder de me deixar completamente louco.
Ela sorriu e eu dei um tapinha em sua bunda, depois, ela virou, apressou-se e sumiu no corredor. Ajeitei meu terno e respirei fundo, indo na direção do meu escritório. Brandon ainda estava lá, esperando por mim, mas dessa vez sentado numa cadeira de visitantes.
— Vamos conversar — eu disse. — Mas não aqui. No escritório do seu pai.
Ele me olhou por cima do ombro, desconfiado.
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