Meu CEO Mandão romance Capítulo 70

Eram quase dez horas quando o celular começou a apitar. Eu revirei os olhos e tateei a cama, ainda grogue de sono, e encontrei o aparelho largado no canto, quase na beirada da cama. O puxei para mim e vi seis mensagens de Chase, exigindo que eu saísse da cama. 

Franzi a testa. 

— Chase? — Perguntei. Virei na direção da porta e apoiei-me nos braços, de modo que continuasse de bruços, mas que pudesse ver na direção da porta. 

Ele saiu do outro lado vestindo uma camisa polo, calça jeans e sapatos, se aproximou, oferecendo-me um sorriso gigante e colocou o celular no bolso. Eu o encarava como se não pudesse entender o que estava acontecendo e, na verdade, eu não entendia.

Chase sentou-se na beirada da cama e se inclinou na minha direção. 

— Vamos sair — ele disse. — Eu gemi, enterrando minha cara no travesseiro. — Você precisa dar um tempo no trabalho. O Sr. Bunda Dura vai entender. E, além disso, é sábado. E eu tenho certeza que sou muito mais irresistível do que ele. — Chase riu de canto e afagou meus cabelos. 

Ele passara a semana toda enciumado porque o sr. Bachmann foi gentil comigo, mas parecia não ver que ele era gentil com todo mundo. Por algum motivo, Chase tinha essa coisa de se provar melhor do que todo mundo, e era irritante, na maioria das vezes, principalmente porque se abalava muito quando não conseguia ser melhor que o concorrente. 

— Eu conversei com a Abby e ela deixou que eu te levasse para uma viagem — contou Chase, apoiando o rosto na mão. Ele olhou para mim e passou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. — Isso significa que você vai sair dessa cama, se arrumar e… — ele aproximou os lábios dos meus, massageando a maçã do meu rosto com o polegar que descansava enquanto a mão segurava meu rosto. — Me dar um beijo. — Chase chocou seus lábios  contra os meus lentamente, o que se transformou num beijo intenso e apaixonado. 

Meia hora depois, Chase insistiu para que eu me apressasse. Depois de terminar a maquiagem, corri de um lado para outro, tentando arrumar uma mala. Ele garantiu que eu precisaria de roupas, mas que não precisaria levar calcinhas. Sua brincadeira me fez internalizar um calor infernal na região entre as minhas pernas. 

Liguei para Abby, que parecia animada. Ela estava ofegante e sussurrou ao telefone enquanto reencontrava o fôlego: 

— Boa sorte — ela disse. — E não se apresse. Você merece um tempo para si mesma. 

Eu tinha uma sensação de que tudo parecia estar dando muito certo. 

Chase me levou para seu carro e passamos o resto da manhã na estrada. Ele não disse para onde iríamos, porque queria fazer uma surpresa, mas pediu para que eu colocasse biquíni na mala. Durante todo o trajeto, ele manteve o segredo, mas quando finalmente chegamos, eu quase caí para trás. Adormeci em seu ombro, a viagem demorou cerca de duas horas e quando acordou-me, tive a sensação de já não estar mais em Nova York. 

Chase me ajudou a sair do carro, pegou minha mala no porta malas e eu fiquei parada, observando a paisagem magnífica. 

Era uma casa na praia, em East Hampton, de frente para o mar. Meus olhos arregalaram, meu peito se enchia com algo sufocante, mas ao mesmo tempo muito bom, ele se aproximou, carregando as duas malas e sorriu, parando ao meu lado. 

— Gostou? — Ele perguntou. Eu voltei a atenção para ele e assenti, quase aos pulos. Ele alargou o sorriso. — O sr. Sheppard vai dar uma festa hoje à noite, mas antes pensei em dar uma volta na praia, comer algo num dos restaurantes e — ele sussurrou ao meu ouvido,  passando um braço por minha cintura: — fazer amor com você. — Chase beijou o lóbulo da minha orelha e senti as bochechas queimando. Eu mordi o lábio inferior, a brisa fresca soprando meu vestido amarelo. 

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