Chase
Annelise gemia meu nome baixinho e eu engolia-o enquanto a beijava. Nossos corpos se misturavam e eu a penetrava lentamente, carinhosamente, como se fosse frágil. Eu queria mostrá-la que sabia ser gentil e delicado, e mesmo que ela estivesse disposta a se entregar totalmente à mim, tinha total controle sobre a situação.
Me coloquei atrás dela, passei uma mão por seu corpo, percorrendo-o até encontrar sua intimidade, e deixei minha mão ali, então comecei a movimentá-la. Inclinei a cabeça na direção de Annelise e capturei seu mamilo com a boca. Massageei a região de seu clitóris e comecei a brincar com dois dedos. Meu pau entrava e saía dela lentamente, preenchendo-a e deixando-a em estocadas deliciosas.
Annelise se contorcia sob meus braços e eu continuava, massageando-a lentamente. Meu peito parecia mais pesado, o coração batia forte, a pele queimava, os pulmões enchiam-se com o seu perfume.
Annelise arqueou e eu troquei de posição, passando a me colocar sobre ela. Apoiei-me sobre os braços e ela laçou-me com as pernas. Aumentei a velocidade das estocadas e tentei alcançá-la cada vez mais fundo. Annelise me puxou, eu a peguei no colo, e com os braços envoltos no meu pescoço, agarrando-se num abraço, ela começou a deslizar. O suor que escorria pelo meu corpo servia como lubrificante, e quando já não aguentava mais, eu gozei, e ela não parou.
Ela encostou a testa contra a minha e continuou movimentando-se. Eu agarrei sua cintura, meu pau jorrava dentro dela. Annelise empurrou-me contra a cama, eu saí de dentro dela e senti sua mão me agarrar com força. Annelise abocanhou-me de uma só vez, e senti sua língua correndo por meu membro que ainda estava duro.
— Anne — eu gemi.
Annelise correu com um dedo pelo meu abdômen, lambuzando-me com o meu próprio semêm. Ela me masturbou, e quando finalmente já estava saciada, andou sobre a cama até mim, deitou a cabeça em meu peito e sorriu, encontrando meus olhos.
— Eu te amo, Anne. — Sussurrei contra seus lábios, puxando-a para um beijo. Ela agarrou-me num abraço e pegou minha mão, levando-a até sua intimidade encharcada. — Você é mais pervertida do que deixa transparecer, sabia?
— Não gosta disso? — Perguntou ela.
— Não. — Eu disse, o que me fez arregalar os olhos. — Eu amo.
Ela sorriu maliciosamente e eu introduzi um dedo dentro dela. Annelise gemeu baixinho, depois remexeu-se e guiou meus dedos melados de gozo até sua bunda.
— Tem certeza? — Perguntei. Ela mordeu o lábio inferior e assentiu.
Eu coloquei um dedo dentro dela e o movi lentamente, para que não doesse. Ela continuou gemendo, então o retirei com cuidado e adicionei outro. Percebi que sua expressão era de prazer, e continuei:
— Quer que eu continue? — Perguntei. Ela fez que sim, mas não com tanta certeza. Eu a puxei para mais perto e continuei penetrando-a com os meus dedos. Por fim, Annelise levou os lábios até os meus e ofegante, beijou-me apaixonadamente.
Annelise
***
Chase me levou para um restaurante às duas e meia. Enquanto ouvíamos o choro de uma garota que havia perdido a calda de sua sereia de brinquedo, comíamos o camarão e frutos do mar que Chase havia pedido desde que chegamos no restaurante. Quando enfim saímos, corremos para a praia. Eu tirei o vestido longo e ajeitei a calcinha branca que Chase tinha mencionado antes de irmos ao restaurante. Ele disse que eu ficava deliciosa nela, e sabia que ele ficaria louco quando me visse vestindo aquilo.
O clima não era nem muito quente nem muito frio. Eu podia sentir a areia sob meus pés enquanto corria, e Chase, bobo, corria atrás de mim. Por fim, ele conseguiu me alcançar, ergueu-me e me colocou no colo.
— Seria inadequado dizer que eu quero chupar você agora? Tirar essa calcinha — ele apertou minha cintura e eu mordi o lábio inferior. Os olhos de Chase eram sedentos. — E te dar prazer aqui e agora?
— Talvez — eu disse.
— Srta. Hamilton — ele sussurrou contra o meu ouvido —, não me obrigue a tirar sua calcinha na frente de todas essas pessoas. — E beijou o canto da minha boca, depositando uma linha de beijos que chegava até meu pescoço.
— Não gosta da minha calcinha? — Perguntei.
— Na verdade, não. — Ele disse, sorrindo maliciosamente. — Gosto do que há debaixo dela.
Foi a minha vez de sorrir maliciosamente.
Nós mergulhamos um pouco e tomamos uma bebida num quiosque perto da praia. A tarde havia passado rapidamente e eu nem tinha reparado o quanto era divertido ficar perto de Chase. Nada como a correria do trabalho ou seu ciúme idiota que vez ou outra ameaçava escapar. Chase era um homem encantador, e apesar de seus defeitos, ele sabia ser agradável, muito, na verdade.
Quando voltamos para a casa na praia, Chase me mostrou um vestido que havia comprado para mim; não muito extravagante, mas também não muito sem graça. Era vermelho, com um decote, e depois de mostrá-lo à mim, ele me surpreendeu, tirando uma máscara de veludo vermelho, parecida com a que eu usava enquanto o enganava. Isso fez meu peito acelerar.
— Eu sei que nunca conversamos sobre isso — ele disse, lançando a minha cintura. Uma música suave começou a percorrer a sala de estar. — Mas acho importante que saiba que eu nunca odiei você. Não realmente — ele sorriu, eu apoiei os braços em seus ombros e começamos a dançar, embalados pelo ritmo envolvente da música. — e, para ser sincero, nem se me matasse conseguiria odiar. Eu amei você desde o momento em que a vi, independentemente se era A. ou Annelise, porque — ele me puxou mais para perto, correu a mão por minha perna e a descansou ali, passando-a pela sua. — eu sempre soube que seria minha, de um jeito ou de outro.
— Babaca convencido. — Sussurrei. Uma lágrima ameaçou escapar, mas a engoli, porque não sentia tristeza, sentia felicidade, felicidade em estar ali, com Chase. — Meu abusado favorito.
Ele sorriu, um sorriso genuíno e sincero, daqueles que aquecem seu coração.
Chase encostou a testa na minha, colocou a máscara em meu rosto e disse:
— Hoje vamos ser só nós; eu e você, mas — ele virou-me, chocando minhas costas contra seu corpo. — também vamos ser o Sr. Bolas Azuis e a Srta. A. Que tal? — E pousou o queixo em meu ombro, entrelaçando os braços em volta da minha cintura.
— Parece divertido.
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