Meu CEO Mandão romance Capítulo 72

Chase me levou para o evento que iria acontecer à noite. Ele estava elegante em seu terno cinza, e eu, vestida com o vestido vermelho, parecia sensual. O vestido parecia ter sido feito sob medida, porque cada pedaço se encaixou em meu corpo perfeitamente. Chase insistiu para que eu colocasse a máscara. Quando chegamos, vislumbramos de longe a mansão enorme de frente para o mar. Era linda. 

Chase estacionou o Audi vermelho na frente de um outro carro, mas a mulher atrás do volante arranhou seu carro. Foi engraçado quando Chase quase pulou em cima do carro dela. 

— Não, não, não! — Ele berrou. — Olha só! 

A mulher saiu do carro, os olhos arregalados e surpresos. 

— Desculpa. Eu não… eu não quis fazer isso — ela disse. Eu saí do carro e Chase encarou a mulher, fuzilando-a com o olhar. Um homem se aproximou, saindo de um Porsche cinza do outro do estacionamento. Seus passos eram apressados e lentos ao mesmo tempo. Eu peguei a mão de Chase e ele continuou discutindo com a mulher: — Você apareceu do nada e… 

— Bree? — Perguntou o homem. Chase parecia ter visto ele só então, porque voltou sua atenção na direção dele e ofereceu um sorriso educado. — O que está acontecendo? 

— Bati no carro dele — ela disse. 

— Não foi nada demais — me intrometi. Chase olhou para mim, estreitando os olhos. — Não foi por querer. 

— Eric — Chase disse. — Não sabia que ainda era amigo de Graham. — Provocou ele. Eric, agora eu sabia, enfiou as mãos nos bolsos e Bree se aproximou dele. — Parece que estamos nos esbarrando nos piores momentos. 

— Vamos, Bree — Eric lhe lançou um olhar severo, Chase sorriu e deu de ombros. 

Eu sabia que Chase tinha muitos inimigos no trabalho, mas aquilo parecia ser mais pessoal do que profissional. Estava curiosa, e quando Bree e Eric se afastaram, olhei para Chase, que pegou minha mão e apertou com força. 

— Chase — eu disse — o que aconteceu? 

— Não vale a pena. — Ele sussurrou, me puxando. Nós caminhamos para dentro do hall de entrada, seguimos para um salão e vimos o sr. Sheppard e Graham acompanhado de Chelsea. — Não quero que converse com ele, está bem? Eric Waldorf é maluco. — Disse ele de repente, fazendo com que eu o olhasse com ainda mais curiosidade. 

— Por quê?  — Perguntei. — Acha que ele pode dar em cima de mim? 

Chase me olhou como se fosse óbvio. 

— Eu meio que descobri um segredo dele — Chase disse, se inclinando na minha direção. — E agora ele me odeia. 

Franzi a testa. 

—  E por que isso se estende à mim? 

— Porque… ele ainda não esqueceu o que fiz. — Disse. Eu olhei em seus olhos e vi uma sinceridade dolorosa. Chase não queria me dizer, porque sabia que isso iria me magoar. — Por favor, Annelise, faça o que eu peço. 

— Está bem. 

Chase pediu para que eu explorasse o salão e conversasse com alguém enquanto batia papo com o chefe e com Graham, que não parava de cochichar no ouvido de Chelsea. Para a minha surpresa, Bree se aproximou. Ela parecia comigo: cabelos loiros, magra, mas parecia mais alta e sexy. Bonita, atraente e divertida. Eric, o acompanhante dela, não saiu de perto até Bree se afastar, e me perguntei porque estava vindo na minha direção. 

— Desculpa pelo que aconteceu — ela disse, se aproximando. O garçom passou do meu lado e peguei uma taça de champanhe. — Eu não queria estar aqui… ah, isso é uma droga. 

Eu a observei. 

— Tudo bem? — Bree estava segurando o que eu julgava serem lágrimas. Ela olhou para mim, e mesmo que eu não passasse de uma estranha, ofereci um sorriso encorajador e coloquei a mão em seus ombros. — Você parece triste. 

— Não é nada — ela disse, secando as lágrimas. Eu vi do canto do olho quando Chase me lançou um olhar mortal de onde estava. — Não se preocupe. 

— Eu posso perguntar uma coisa? — Ela olhou para mim e fez que sim, sem se importar. 

— Por que o Eric tratou Chase daquela forma? — Bree me encarou, encarou e depois respirou fundo. — Não precisa falar, se não quiser. — Eu disse, notando seu desconforto. Bree segurou o braço e me encarou com os olhos azuis. 

— A noiva de Eric o traiu com Chase, e ele o enganou com um sócio do escritório de advocacia de Eric. — Meus olhos arregalaram. — Eu não sabia como reagir a isso da mesma forma — disse ela. Bree pegou minha mão. — Mas acontece que os dois tiveram uma vida antes que entrássemos. 

Eu assenti. 

— Você é namorada do Eric? — Perguntei. 

— Sim. — Ela respondeu. 

— É difícil namorar alguém desse jeito — ela disse. — Eles sempre parecem esconder algo, sempre estão a um passo à nossa frente. 

— O Chase me tira do sério de vez em quando — admiti. Eu ri. Bree também. — Mas não me vejo sem ele, porque, na verdade, acho que nunca me imaginei tão feliz. 

— O Eric é um cabeça dura. E irritante — ela disse, voltando os olhos para ele —, mas também é um homem incrível. — Sua voz parecia afogada em lágrimas. 

— Parece que temos coisas em comum — eu disse — ou melhor: babacas em comum. 

Bree riu. 

Conversamos mais um pouco, e Bree me contou que estava com medo da direção que seu relacionamento com Eric estava indo. Eu lhe confidenciei que não gostava quando Chase agia como um animal, sempre estando enciumado, ou achando que eu não sabia me defender sozinha. Por fim, antes de Eric vir buscá-la, eu me despedi e trocamos números de celular. 

Meia hora depois, conversei com Chelsea. Ela se aproximou sorrateiramente e me assustou, depois caímos no riso. Ela era divertida e animada, diferentemente de Graham, que sempre parecia ter uma única cara. Chelsea me contou que estava grávida e eu comemorei com um abraço apertado. Depois, ela me levou para cima e mostrou-me o berço do bebê. Era lindo e delicado. 

— Aposto que o Graham deve estar radiante — eu disse. 

Chelsea sorriu e disse: 

— Está. Como nunca esteve. Ele está muito feliz, mas o médico disse que… que eu posso perder o bebê. — Uma lágrima ameaçou rolar por seu rosto e eu a abracei novamente, mas dessa vez foi daquele abraço que diz: " vai dar tudo certo "

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu CEO Mandão