Resumo de Chase ( Capítulo 75) – Uma virada em Meu CEO Mandão de J. P. HOOKE
Chase ( Capítulo 75) mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Meu CEO Mandão, escrito por J. P. HOOKE . Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Eu estava quase enlouquecido.
Fazia três dias. Três dias!
Pedi a Annelise que fosse ao aeroporto me esperar quando eu chegasse. O voo até Boston foi tranquilo. O sr. Sheppard praticamente não me deixou em paz durante os três dias. Eu consegui fisgar um novo cliente para a agência, mas senti algo que não costumava sentir: medo. Pela primeira vez, eu tive medo. Tive medo do que poderia ter acontecido comigo e tive medo, em cada turbulência e atraso do voo, do que poderia estar acontecendo com Annelise. Era algo cruel e terrível, que te envolve em um abraço de frustração e desespero. Meu celular descarregou logo depois de pousarmos em Boston, e eu nunca quis tanto estar ao lado de Annelise como naquele momento.
No dia seguinte, quando enfim estava com o celular carregado, o sr. Sheppard me chamou para um evento de angariação de fundos. Conseguimos fazer contato com Chance Carter, um magnata de Nova York. Conrad tentou conversar com ele por toda a noite, mas eu fui o único que conseguiu realmente falar com ele. Tínhamos que achar novos clientes para a Shaffer & Sheppard, visto que as outras agências estavam se unindo para detonar de vez conosco.
Após o evento, fui direto para o hotel onde tinha me hospedado, tomei um banho quente e caí na cama. Imagens de Annelise vieram à minha mente, lembranças enevoadas de seu sorriso, do meu pau escorregando em sua boceta.
Eu sorri.
Meu coração ficou tão apertado, que pensei que fosse chorar.
Essa mulher estava acabando comigo, e eu não conseguia odiar cada sensação de preocupação, ciúme ou raiva, porque só de pensar nela com outro homem, meu coração se afundava dentro do peito.
Liguei para Annelise, e ela me atendeu, grogue de sono.
Vestindo uma boxer branca, tirei uma foto da minha ereção que marcava o tecido e mandei para ela em anexo.
— Viu? Eu tô duro por sua causa. — Disse. Ela riu do outro lado da linha, achando muito engraçado, mas não era. — Não ria. Não sabe o quanto sinto sua falta. De me enterrar em você. De provar você. Acho que nunca quis tanto uma coisa.
Ela fez silêncio do outro lado da linha.
Eu franzi a testa, percebendo que algo estava errado:
— Aconteceu alguma coisa? — Sentei-me, apoiando as costas na cabeceira da cama.
Annelise me contou sobre seu dia, como sentia minha falta e conversamos um pouco sobre o trabalho. Eu não queria cansá-la dizendo como foi difícil fisgar novos clientes para a agência, principalmente depois que boatos sobre a Global Media se unir a uma das maiores agências de Nova York passaram a correr. Todas as empresas queriam a fusão entre elas, e todas as agências competidoras iriam ser esmagadas.
Senti o pescoço sufocando, apesar de não ter nada ali.
Respirei fundo.
— Ainda está aí? — Perguntou ela.
— Estou.
— Aconteceu algo mais cedo. — Ela respondeu. — O sr. Bachmann me perguntou o motivo de estar com você. Eu não entendi o motivo de sua insistência, mas acho que deve haver alguma coisa…
— Não se preocupe com isso. — Eu a interrompi. — Qualquer que seja a implicância dele comigo, eu vou resolver. O sr. Sheppard vai ficar satisfeito em dar um pé naquela bunda dura do Sebastian quando descobrir sobre isso. Ele fez algo com você? A insultou? Tentou algo? — Perguntei.
— Não. — Ela respondeu.
— Bom. Muito bom. Ao menos sabe que não pode mexer com a minha garota. — Eu disse. Annelise ficou em silêncio novamente. — Annelise?
— Sim?
Meu coração bateu um pouco mais acelerado.
— O que acha de ir morar comigo? — Perguntei. — Acho que já passou da hora de admitir que não posso ficar longe de você. E… eu percebi que o trabalho me afasta, e não gosto nenhum pouco dessa sensação. Por um momento quis desistir de vir para Boston. Quis voltar só para ficar com você, agarrado naquela maldita cama. Eu queria. Muito.
— Chase… eu… não sei se posso largar meu apartamento.
— Entendo. Mas… não precisa responder agora. Pense. Pense o suficiente, e depois, me diga. Eu juro que vou me preparar para o que quiser. Até se quiser que eu vá morar com você. — Ela riu.
Isso foi o suficiente para meu coração se aquecer.
Ela riu.
Um dia depois, embarquei num voo de volta para Nova York. Dessa vez estava nervoso, pensando sem parar no que poderia ter acontecido com Annelise. Ela parecia um pouco ansiosa e avoada desde a última ligação.
Quando finalmente o avião pousou, horas depois, eu e o sr. Sheppard caminhamos pelo aeroporto e pegamos nossas malas na esteira. Eu vi Annelise no lounge do aeroporto e corri na direção dela. Conrad estava perto de mim quando a peguei nos braços e tomei sua boca.
— Se eu ficasse mais um segundo longe de você, preferiria morrer. — Eu disse. Annelise me abraçou com força. — Você não sabe o quanto eu pensei em você nesses dias, baby. — Meus dedos acariciaram sua bochecha.
— Eu também.
Horas depois, eu e Annelise fomos a um restaurante. Ela parecia ainda mais perturbada, e incomodada, de certa forma. Pousando minha mão na dela, eu procurei seu olhar.
— Tem certeza de que está bem? — Era a centésima vez que eu fazia a ela a mesma pergunta. — Você parece tensa. — E ela estava. Eu conseguia ver seu corpo enrijecido. Queria fazê-la se soltar um pouco mais, mas a cada tentativa de aproximação, Annelise recuava. — Annelise, o que aconteceu?
— Não tenho certeza se devo… se devo perguntar isso a você. — Eu a encarei, segurando sua mão com força.
— Pode me perguntar o que quiser.
— Já conheceu alguma garota chamada Nina? — Perguntou. Eu pisquei. Quando fiz que não, ela parecia aliviada, o que fez meu peito apertar.
— Por que achou que eu a conhecesse? — Questionei. Ela me olhou como se não fosse importante e deu de ombros. — Tem alguma coisa a ver com o Sebastian? Ele tentou alguma coisa com você de novo?
Ela fez que não.
Desconfiado, eu simplesmente assenti.
Annelise não sabia esconder um segredo por muito tempo. Era transparente demais, e eu podia absorver toda ela.
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